sexta-feira, 23 de abril de 2010

Militares e Veera e Ar Fresco?

Hoje tem sido um dia fértil em declarações de militares.

O General Anupong que falou de manhã, como referi, viu agora o vice porta-voz (curioso não ter sido desta vez Sansern) afirmar de que o general disse que o uso da força não era uma solução e que um ataque contra os manifestantes faria mais mal do que bem.

Também o Secretário-geral do Ministério da Defesa vem dizer que o incidente de ontem acabou por ter consequências positivas pois todos viram que foi um erro e que não conduz a nada.

O general Apichart Penkitti disse numa reunião de veteranos que era agora claro que quem ontem usou a força estava ligado com a UDD mas afirmou também que "toda a gente viu que militares estiveram envolvidos"! Acrescentou ainda: "Militares atirando sobre militares e estes sobre o povo é algo que não deve voltar a acontecer".

As palavras de um general tão alto na hierarquia juntas com as de Anupong este manhã e do porta-voz esta tarde são uma lulafa de ar fresco para que se possa começar a ver alguma luz neste impasse.

Esta tarde um jornalista telefonou-me perguntando se sabia algo sobre possíveis negociações que estivessem a acontecer o que na realidade não sabia e não sei, mas parece existirem alguns sinais de que alguma flebilização de posições poderá poderá estar a acontecer. Resta entender qual é a posição de Abhisit e do seus colaboradores mais próximos que, tanto quanto sabemos, pouco terão a dizer numa solução embora a dissolução do Paralemento seja um acto do PM.

Veera Musikapong, o líder principal da UDD acabou de dizer que o movimento está disposto a aceitar a dissolução do Parlamento em 30 dias desde que haja uma retirada imediata das tropas que "ameaçam" as concentrações.

Claro que como se ccstuma dizer há muita pedra para se partir mas são bons sinais e depois de uma noite complicada isso ajuda.

Entretanto os Multi Cor estão a amanifestar-se na Praça Real, bem longe de concentrações dos vermelhos, e será bom que no fim não haja nenhuma palavra de ordem para irem para Silom como nas três noites anteriores.
Que não apareça mais nenhuma terceira. quarta ou quinta mão a meter-se no meio e a causar mais problemas.

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