Começam a aparecer sinais de que o Parlamento não será dissolvido amanhã como tudo fazia prever.
Na semana passada o Líder do Parlamento anunciou que ontem, dia 4 , seria a última reunião do mesmo, o PM na sua alocução televisiva de Domingo passado anunciou que essa seria a última e todos os partidos políticos já anunciaram as suas listas e os seus candidatos para concorrer às eleições inicialmente previstas acontecer no dia 26 de Junho.
A dissolução do Parlamento é decidida pelo PM que solicita aprovação ao Rei que a confirma, ou não, através de um decreto real onde em simultâneo convoca eleições que não se poderão realizar antes de 45 dias nem após 60 dias da data da dissolução.
Contudo começaram a aparecer sinais de que tal seria impossível.
Várias figuras de grande peso politico, entre as quais o Vice-Primeiro Ministro Suthep, vieram a dizer que haveria ainda alguns obstáculos legais para serem cumpridos como a aprovação pelo Tribunal Constitucional das três leis eleitorais necessárias após a alteração da constituição aprovada a 11 de Fevereiro passado.
Essas leis foram enviadas para o tribunal no início da semana e o processo de apreciação não estará a ser tão célere como o PM Abhisit desejaria.
Barnharn Silpa-archa, o veterano da politica, actualmente com 78 anos, ex PM e líder de facto (recorde-se que perdeu os direitos políticos por 5 anos na sequencia da dissolução do seu anterior partido) do actual Chart Thai Pattana, veio dizer que Abhisit não deveria apresar-se a dissolver o Parlamento num momento “em que o Rei não havia ainda recuperado da operação que realizou na passada Segunda-feira”.
Abhisit ontem voltou a dizer que o calendário por ele anunciado ainda era válido mas é uma declaração sem conteúdo visto ser mais do que certo que o processo irá sofrer um atraso.
O simples facto de não haver uma normalidade a 100% no sistema poderá implicar o recorrer a mecanismos previstos na constituição o que será demorado.
Convém então esperar.