Afinal que é o interessado na presente contenda entre a Tailândia e o Camboja?
O Ministro da Defesa tailandês, o General na reserva Pravit Wongsuwn, anunciou que já acordou encontrar-se com o seu congénere Cambojano para "negociar uma paz duradoura".
O número três do governo de Abhisit e encarregado dos assuntos económicos, Vice-primeiro-ministro Doutor Trairong Suwankiri, encontra-se hoje em Phnom Penh para participar na abertura de uma exposição comercial tailandesa e encontrou-se com o primeiro-ministro Hun Sen.
Entretanto os dois MNE vão trocando acusações sobre quem iniciou as escaramuças ontem pela manhã e enchem as páginas dos jornais que também continuam a "contar espingardas" de um e de outro lado da fronteira.
Os que fazem a guerra querem a paz e aqueles que deveriam promover a paz, através de um instrumento tão valioso como a diplomacia, querem a guerra, parece ser esta a conclusão simples da actuação dos agentes no terreno.
Parte da comunicação social também não ajuda muito. Por um lado o Matichon, o jornal de língua tailandesa de maior tiragem, trazia um longo artigo relatando as duas vezes que, no passado recente, a Tailândia se envolveu em confrontos com vizinhos, 1940-41 com a Indochina francesa e 1987-88 com o Laos, afirmando que o país não tirou nenhum proveito dessas ocasiões e isso deveria servir de lição para o presente. Continua apelando a que os dois países ultrapassem "estes pequenos problemas" e olhem para os interesses comuns dos povos e dos países.
No pólo oposto Sutichai Yoon, do Krungthep Turakij e do The Nation, sempre radical, comentando uma declaração de Hun Sen que afirmava querer promover a paz e o bem estar entre os dois países, dizia que "este antigo Khmer Vermelho (Hun Sen) nunca é fiel à sua palavra e deveria deixar de se portar como uma criança atirando pedras para se divertir com o vizinho.
Não é normal ler nos jornais cambojanos ataques pessoais a Abhisit ou qualquer membro do governo, incluindo o MNE Kasit, ao contrário do que se passa deste lado da fronteira, embora os cambojanos sejam igualmente nacionalistas e determinados (outro dia um deslocado do lado cambojano dizia não se importar de perder território para a China mas lutaria até à morte contra a Tailândia e o Vietname se houvesse alguma tentação destes dois países em invadir o Camboja).
O Ministro da Defesa tailandês, o General na reserva Pravit Wongsuwn, anunciou que já acordou encontrar-se com o seu congénere Cambojano para "negociar uma paz duradoura".
O número três do governo de Abhisit e encarregado dos assuntos económicos, Vice-primeiro-ministro Doutor Trairong Suwankiri, encontra-se hoje em Phnom Penh para participar na abertura de uma exposição comercial tailandesa e encontrou-se com o primeiro-ministro Hun Sen.
Entretanto os dois MNE vão trocando acusações sobre quem iniciou as escaramuças ontem pela manhã e enchem as páginas dos jornais que também continuam a "contar espingardas" de um e de outro lado da fronteira.
Os que fazem a guerra querem a paz e aqueles que deveriam promover a paz, através de um instrumento tão valioso como a diplomacia, querem a guerra, parece ser esta a conclusão simples da actuação dos agentes no terreno.
Parte da comunicação social também não ajuda muito. Por um lado o Matichon, o jornal de língua tailandesa de maior tiragem, trazia um longo artigo relatando as duas vezes que, no passado recente, a Tailândia se envolveu em confrontos com vizinhos, 1940-41 com a Indochina francesa e 1987-88 com o Laos, afirmando que o país não tirou nenhum proveito dessas ocasiões e isso deveria servir de lição para o presente. Continua apelando a que os dois países ultrapassem "estes pequenos problemas" e olhem para os interesses comuns dos povos e dos países.
No pólo oposto Sutichai Yoon, do Krungthep Turakij e do The Nation, sempre radical, comentando uma declaração de Hun Sen que afirmava querer promover a paz e o bem estar entre os dois países, dizia que "este antigo Khmer Vermelho (Hun Sen) nunca é fiel à sua palavra e deveria deixar de se portar como uma criança atirando pedras para se divertir com o vizinho.
Não é normal ler nos jornais cambojanos ataques pessoais a Abhisit ou qualquer membro do governo, incluindo o MNE Kasit, ao contrário do que se passa deste lado da fronteira, embora os cambojanos sejam igualmente nacionalistas e determinados (outro dia um deslocado do lado cambojano dizia não se importar de perder território para a China mas lutaria até à morte contra a Tailândia e o Vietname se houvesse alguma tentação destes dois países em invadir o Camboja).
Um dos problemas existente nesta contenda é a pressão exercida diariamente sobre o governo de Abhisit não só pelos amarelos que se manifestam há já três semanas bloqueando uma larga zona no sector antigo, real e governamental de Bangkok, onde por exemplo se situa o quartel general do exército, mas também pela máquina bastante forte de meios de comunicação social (jornais e televisão) que têm ao seu dispor e que, ao contrário dos pertencentes aos vermelhos, nunca foram fechados nem tiveram o sinal foi cortado. Ontem a Polícia fez um raid ao local e apreendeu várias armas que se encontravam no acampamento amarelo mas "não conseguiu" identificar o(s) proprietário(s).
Outro problema e que é repetidamente chamado á liça é o facto de quer Kasit quer mesmo Abhisit, o primeiro enquanto militante do PAD-amarelo e o segundo enquanto líder da oposição, terem sido extremamente violentos em ataques pessoais contra o PM cambojano Hun Sen. Como usamos dizer, cá se fazem cá se pagam!