
Terminou em Londres a cimeira apelidada G20 e as bolsas por todo o Mundo regozijaram de felicidade com a decisão tomada de injectar triliões (a palavra não é correcta em Português) no mercado mas o facto é que agora já nem em biliões ( outra incorrecção) se fala.
O facto das bolsas terem tido reacções tão positivas mostra bem como a economia está ainda longe de encontrar o equilíbrio necessário para que seja criado um sistema de controlos e regulações capazes de prevenir que crises como a que actualmente vivemos voltem a surgir.
Na realidade nada se alterou a não ser a expectativa de que o dinheiro que vai ser injectado no sistema financeiro permitirá retomar o ritmo de crescimento a que nos tornamos adictos nos últimos tempos.
É certo que a actual crise, especialmente a vivida no sector financeiro tem permitido fazer algumas correcções a um sistema que era (é) totalmente selvagem e desregulamentado, e esse é um facto positivo, mas os fundamentos em que todo o sistema assenta e em que no fundo a economia real tem vivido necessitariam de algo de novo, na realidade algo que todos nós temos a consciência de ser necessário mas acabamos por não implementar.
Seria necessário que cada um de nós, cada país, cada empresa vivesse não acima daquilo que é capaz de produzir mas exactamente um pouco abaixo de forma a ser capaz de poupar o suficiente para os momentos de necessidade. Mas todos sabemos que não é assim o Mundo, não somos assim nós.
O ser humano infelizmente tem mais defeitos do que qualidades e o mundo da competitividade que se criou, fundamentalmente a partir de meados do século passado, não para e somos nós que não queremos que ele pare.
Assim hoje damos vivas às decisões do G 20 e o Mundo está cor de rosa.
O Primeiro Ministro da Tailândia esteve presente na cimeira numa posição bastante ingrata mas soube tirar partido do facto para dar algumas entrevistas e ter tido a sorte de aparecer na fotografia de família, como é ironicamente chamada a foto de grupo, se bem que saibamos que na realidade em muitas famílias são mais as facas do que os beijos, ter aparecido, como dizia, mesmo sobre o ombro direito de Obama, a grande estrela da cimeira.
Falando de estrelas desta cimeira não se pode deixar de falar de Sarkozy que do alto dos seus 1.6o e qualquer coisa, por isso está sempre em bicos de pés, e por isso mesmo fez aquilo que nós designamos por "uma peixeirada" para tentar, e conseguir , regressar a Paris e ter alguma coisa para contar aos seus concidadãos e esses não lhe lançassem uns tomates à cara. Aliás nestas cimeiras normalmente o mais importante é que todos os lideras presentes consigam, quando chegarem ao seu país, falar para a comunicação social acerca das grandes vitórias que eles próprios conseguiram para o país e assim ajudar á sua permanência no poder.
Abhisit teve, como referi, uma posição ingrata visto não estar lá por direito próprio, mas por ser o país Presidente da ASEAN mas com a grande desvantagem de o país deste bloco que interessava para a cimeira, e era só um, estar lá por direito próprio, refiro-me á Indonésia.
O facto das bolsas terem tido reacções tão positivas mostra bem como a economia está ainda longe de encontrar o equilíbrio necessário para que seja criado um sistema de controlos e regulações capazes de prevenir que crises como a que actualmente vivemos voltem a surgir.
Na realidade nada se alterou a não ser a expectativa de que o dinheiro que vai ser injectado no sistema financeiro permitirá retomar o ritmo de crescimento a que nos tornamos adictos nos últimos tempos.
É certo que a actual crise, especialmente a vivida no sector financeiro tem permitido fazer algumas correcções a um sistema que era (é) totalmente selvagem e desregulamentado, e esse é um facto positivo, mas os fundamentos em que todo o sistema assenta e em que no fundo a economia real tem vivido necessitariam de algo de novo, na realidade algo que todos nós temos a consciência de ser necessário mas acabamos por não implementar.
Seria necessário que cada um de nós, cada país, cada empresa vivesse não acima daquilo que é capaz de produzir mas exactamente um pouco abaixo de forma a ser capaz de poupar o suficiente para os momentos de necessidade. Mas todos sabemos que não é assim o Mundo, não somos assim nós.
O ser humano infelizmente tem mais defeitos do que qualidades e o mundo da competitividade que se criou, fundamentalmente a partir de meados do século passado, não para e somos nós que não queremos que ele pare.
Assim hoje damos vivas às decisões do G 20 e o Mundo está cor de rosa.
O Primeiro Ministro da Tailândia esteve presente na cimeira numa posição bastante ingrata mas soube tirar partido do facto para dar algumas entrevistas e ter tido a sorte de aparecer na fotografia de família, como é ironicamente chamada a foto de grupo, se bem que saibamos que na realidade em muitas famílias são mais as facas do que os beijos, ter aparecido, como dizia, mesmo sobre o ombro direito de Obama, a grande estrela da cimeira.
Falando de estrelas desta cimeira não se pode deixar de falar de Sarkozy que do alto dos seus 1.6o e qualquer coisa, por isso está sempre em bicos de pés, e por isso mesmo fez aquilo que nós designamos por "uma peixeirada" para tentar, e conseguir , regressar a Paris e ter alguma coisa para contar aos seus concidadãos e esses não lhe lançassem uns tomates à cara. Aliás nestas cimeiras normalmente o mais importante é que todos os lideras presentes consigam, quando chegarem ao seu país, falar para a comunicação social acerca das grandes vitórias que eles próprios conseguiram para o país e assim ajudar á sua permanência no poder.
Abhisit teve, como referi, uma posição ingrata visto não estar lá por direito próprio, mas por ser o país Presidente da ASEAN mas com a grande desvantagem de o país deste bloco que interessava para a cimeira, e era só um, estar lá por direito próprio, refiro-me á Indonésia.

Abhisit, o mais jovem dos presentes, o que motivou o cartoon acima hoje publicado no The Nation, teve oito minutos para falar mas lembrou um aspecto importante que foi a capacidade que os estados do sudoeste asiático mostraram para trabalhar em conjunto quando foi a crise de 1997 e que levou à criação da Chiang Mai Initiative actualmente revitalizada na sequência da última cimeira da ASEAN.
A posição da Indonésia, e o peso que pouco a pouco vai ganhando no seio da comunidade internacional, é um forte desafio à solidificação da ASEAN mas felizmente que o Secretariado está sediado em Jacarta e que Surin Pitswan, o Secretário-Geral, é um diplomata de grandes qualidades.
A posição da Indonésia, e o peso que pouco a pouco vai ganhando no seio da comunidade internacional, é um forte desafio à solidificação da ASEAN mas felizmente que o Secretariado está sediado em Jacarta e que Surin Pitswan, o Secretário-Geral, é um diplomata de grandes qualidades.