No Domingo dia 11 o Dr Panittan anunciou, na reunião com os diplomatas, que o Governo ia nomear uma comissão independente para averiguar as causas dos incidentes do dia 10 que causaram 25 mortos e mais de 800 feridos alguns dos quais se encontram ainda nos cuidados intensivos.
Ainda mesmo sem essa comissão ter dado início aos seus trabalhos o governo decidiu, faltando á sua palavra perante a comunidade internacional, atribuir o trabalho dessa investigação ao Departamento de Investigação Especial da Polícia (DSI).
Hoje o sempre presente Coronel Sansern veio comunicar que o CRES tinha convocado 50 pessoas para depôr na investigação aos incidentes do dia 10. Confesso que fiquei confuso, embora na realidade não deveria. Então agora já não erao DSI mas o CRES quem estava a realizar a investigação?
A verdade acaba por se saber. A polícia anunciou há pouco que o tiro que matou o jornalista japonês foi disparado por um militar e os militares já fizeram saber que não aceitam a conclusão da polícia. Na realidade quem manda, pode, um pouco ao contrário do nosso ditado mas aplicável à situação.
Por aqui ao meu lado, na Vermelhândia, hoje tem sido dia de festa e tenho sido bafejado pela sorte de ouvir morlan luktung, a música tradicional do nordeste do país local de onde são a a maíoria dos apoiantes vermelhos e, diga-se também por certo das tropas que os rodeia. Daqui a pouco poderiamos ter dentro das barricadas uma festa com manfestantes, soldados e polícias e beberm umas cervejas, a comerem som tum, lab moo ou outro petisco dessa região. Infelizmente penso não ser assim.
Fala-se muito de que os líderes vermelhos estão abertos a negociar. A Reuters falou disso e a própria UDD sorrateiramente já fez disso eco. Contudo Abhisit está excluído dessas conversações. Aliás o próprio PM no Domingo abriu a porta a isso quando afirmou não se sentar à mesma mesa com terroristas e sabe-se que ele se referia aos líderes da UDD.
Embora Abhisit hoje já pouco ter a dizer, não se crê que se possa avançar com nenhum tipo de conversações pois, e mesmo pensando que a UDD é genuína no seu propósito, não há interlucutor pois o General Anupong nunca se colocará na primeira linha e não há nenhuma personalidade independente capaz de ser respeitada.
Como outro dia referi só o Rei seria capaz mas muitos, incluíndo Abhisit, vieram já dizer que o pedido de audiência que foi feito é incorrecto porque envolve o monarca em questões políticas.
Muito pobre a memória de Abhisit pois ele próprio, secundando pedidos do PAD, apelou ao Rei em 2006 para destítuir Thaksin. O que serve para mim, amarelo, não serve para ti, vermelho, é este um dos grandes dramas do país.
Entretanto acabo de receber a notícia de que uma das maiores empresas tailandesas que tem a sua sede em Silom, informou os seus funcionários para abandonarem de imediato o edifício. O CRES ordenou também que a polícia cortasse o tráfico na Rama IV desde Henri Dunant até a Witthayu.
Ainda mesmo sem essa comissão ter dado início aos seus trabalhos o governo decidiu, faltando á sua palavra perante a comunidade internacional, atribuir o trabalho dessa investigação ao Departamento de Investigação Especial da Polícia (DSI).
Hoje o sempre presente Coronel Sansern veio comunicar que o CRES tinha convocado 50 pessoas para depôr na investigação aos incidentes do dia 10. Confesso que fiquei confuso, embora na realidade não deveria. Então agora já não erao DSI mas o CRES quem estava a realizar a investigação?
A verdade acaba por se saber. A polícia anunciou há pouco que o tiro que matou o jornalista japonês foi disparado por um militar e os militares já fizeram saber que não aceitam a conclusão da polícia. Na realidade quem manda, pode, um pouco ao contrário do nosso ditado mas aplicável à situação.
Por aqui ao meu lado, na Vermelhândia, hoje tem sido dia de festa e tenho sido bafejado pela sorte de ouvir morlan luktung, a música tradicional do nordeste do país local de onde são a a maíoria dos apoiantes vermelhos e, diga-se também por certo das tropas que os rodeia. Daqui a pouco poderiamos ter dentro das barricadas uma festa com manfestantes, soldados e polícias e beberm umas cervejas, a comerem som tum, lab moo ou outro petisco dessa região. Infelizmente penso não ser assim.
Fala-se muito de que os líderes vermelhos estão abertos a negociar. A Reuters falou disso e a própria UDD sorrateiramente já fez disso eco. Contudo Abhisit está excluído dessas conversações. Aliás o próprio PM no Domingo abriu a porta a isso quando afirmou não se sentar à mesma mesa com terroristas e sabe-se que ele se referia aos líderes da UDD.
Embora Abhisit hoje já pouco ter a dizer, não se crê que se possa avançar com nenhum tipo de conversações pois, e mesmo pensando que a UDD é genuína no seu propósito, não há interlucutor pois o General Anupong nunca se colocará na primeira linha e não há nenhuma personalidade independente capaz de ser respeitada.
Como outro dia referi só o Rei seria capaz mas muitos, incluíndo Abhisit, vieram já dizer que o pedido de audiência que foi feito é incorrecto porque envolve o monarca em questões políticas.
Muito pobre a memória de Abhisit pois ele próprio, secundando pedidos do PAD, apelou ao Rei em 2006 para destítuir Thaksin. O que serve para mim, amarelo, não serve para ti, vermelho, é este um dos grandes dramas do país.
Entretanto acabo de receber a notícia de que uma das maiores empresas tailandesas que tem a sua sede em Silom, informou os seus funcionários para abandonarem de imediato o edifício. O CRES ordenou também que a polícia cortasse o tráfico na Rama IV desde Henri Dunant até a Witthayu.
Outra notícia. Um comboio com equipamento militar com destino a Bangkok foi parado em Khon Kaen, a capital do alto Nordeste por um grupo de 200 vermelhos. Embora os militares afirmem que o comboio se dirige a Pattani no Sul do país, onde existe um conflito armado há quase 6 anos, os manifestantes não deixams eguir o comboio. Actos deste e outros serão porventura o "pão nosso de cada dia" se as tropas avançarem sobre os manifestantes em Bangkok.
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