Está assegurada a nomeação do novo Comandante da Polícia que Abhisit quer.
Se bem se lembram na votação que aconteceu há cerca de três semanas o Primeiro Ministro tailandês perdeu, quando o candidato que propôs foi derrotado, 5 contra 6. Perdeu a votação e perdeu a face o que é mau no contexto asiático. Abhisit reagiu mal e os jornais mostraram à saciedade essa derrota.
Havia que fazer alguma coisa para que aqueles que votaram contra mudassem a sua opinião ou saíssem de cena.
Num regime onde prevaleça o debate de ideias, a troca sã de opiniões, Abhist teria tentado fazer ver à comissão da polícia que tem por dever votar o novo comando, o mérito do seu proposto e muito provavelmente conseguido o apoio necessário para apresentar de novo, e agora vitoriosamente, o seu candidato.
Mas não, não foi assim que as coisas se passaram. Entraram em função, aqueles que os ingleses tão bem denominam os “spin doctors”, para tratar de assegurar, por linhas tortas e caminhos dúbios, os resultados que deveriam ser obtidos através de um são ,aberto e democrático debate político.
Os inimigos principais estavam na pessoa do até à data Comandante da Polícia, o General Patcharawat, do Ministro do Interior e do seu Secretário-Geral e de um outro membro do comando da corporação.
E, um de cada vez, foram afastados de poderem emitir uma opinião contrária à do PM.
Patcharawat acabou, no início desta semana, indiciado num processo levantado pela Comissão Nacional Anti-Corrupção (NACC) pelo facto de ser o Comandante da Polícia ao tempo dos incidentes de 7 de Outubro, quando as forças policiais, de uma forma desastrosa, avançaram contra os manifestantes do PAD tendo acabado por morrer uma manifestante e serem feitos feridos centenas de pessoas. Não se compreende porque foi aquela comissão (não houve caso algum de corrupção no assunto) e não o ministério público, chamada a investigar os incidentes, mas compreende-se agora pois a capacidade mostrada para ser manipulada assim o justificava. A decisão sai no momento certo e Patcharawat sai de cena.
Se bem se lembram na votação que aconteceu há cerca de três semanas o Primeiro Ministro tailandês perdeu, quando o candidato que propôs foi derrotado, 5 contra 6. Perdeu a votação e perdeu a face o que é mau no contexto asiático. Abhisit reagiu mal e os jornais mostraram à saciedade essa derrota.
Havia que fazer alguma coisa para que aqueles que votaram contra mudassem a sua opinião ou saíssem de cena.
Num regime onde prevaleça o debate de ideias, a troca sã de opiniões, Abhist teria tentado fazer ver à comissão da polícia que tem por dever votar o novo comando, o mérito do seu proposto e muito provavelmente conseguido o apoio necessário para apresentar de novo, e agora vitoriosamente, o seu candidato.
Mas não, não foi assim que as coisas se passaram. Entraram em função, aqueles que os ingleses tão bem denominam os “spin doctors”, para tratar de assegurar, por linhas tortas e caminhos dúbios, os resultados que deveriam ser obtidos através de um são ,aberto e democrático debate político.
Os inimigos principais estavam na pessoa do até à data Comandante da Polícia, o General Patcharawat, do Ministro do Interior e do seu Secretário-Geral e de um outro membro do comando da corporação.
E, um de cada vez, foram afastados de poderem emitir uma opinião contrária à do PM.
Patcharawat acabou, no início desta semana, indiciado num processo levantado pela Comissão Nacional Anti-Corrupção (NACC) pelo facto de ser o Comandante da Polícia ao tempo dos incidentes de 7 de Outubro, quando as forças policiais, de uma forma desastrosa, avançaram contra os manifestantes do PAD tendo acabado por morrer uma manifestante e serem feitos feridos centenas de pessoas. Não se compreende porque foi aquela comissão (não houve caso algum de corrupção no assunto) e não o ministério público, chamada a investigar os incidentes, mas compreende-se agora pois a capacidade mostrada para ser manipulada assim o justificava. A decisão sai no momento certo e Patcharawat sai de cena.
Ontem, o General Suthep Thammarak, o outro membro da Polícia que tinha votado contra, teve uma reunião de uma hora com Abhisit e após esta ter terminado anúnciou a sua demissão do seu posto. Outro que já não vai votar contra.
Faltavam o Ministro do Interior e o Secretário-geral do Ministério. Desde a semana passada que vem a aparecer todos os dias nos jornais um escândalo relacionado com um terreno que tinha sido doado a um templo e que de acabou sendo um campo de golfe. O Secretaria-geral do Ministério do Interior é apontado como suspeito de ter estado por detrás da utilização irregular de tal terreno e está ameaçado de investigação do caso. Mais dois elementos, Vichai e o Ministro Chawoarat que vão que ter de se submeter a um discreto silêncio em vista da possível investigação.
Trabalho feito. A nomeação do General Prateep Tamprasert está assegurada.
Trabalho feito. A nomeação do General Prateep Tamprasert está assegurada.
Contudo Abhisit sai muito mal aos olhos do público como o confirmou uma sondagem da ABAC (Assumption University) hoje publicada e foi ontem frontalmente acusado pela Associação da Polícia, numa conferência de imprensa na qual estiveram vários antigos Comandos da Corporação, incluindo um General com 94 anos, que repudiaram as acusações contra Patcharawat feitas pela NACC. Nessa conferência de imprensa o General (r) Salang Bunnag, originário de uma das mais distintas famílias tailandesas, acusou o PM de estar por detrás da decisão da NACC e solicitou àquela agência que emitisse uma directiva sobre como os efectivos da polícia deveriam actuar em casos semelhantes sob pena de esta corporação se remeter ao imobilismo em futuras manifestações, como a já prevista para o dia 19, data em que a UDD afirmou ir comemorar, à sua forma, o 3º aniversário do golpe de estado que destituiu Thaksin.
Entretanto Abhisit nomeou como Comandante interino do Polícia o General Thanee Somboonsap, tão próximo do PAD que chegou a apresentar-se, várias vezes, no palco que aquela força teve montado em Government House e participou numa manifestação do PAD contra os acontecimentos de 7 de Outubro em frente do comando da polícia de Bangkok a própria força a que pertence sem ter sido alvo de nenhum processo disciplinar.
Entretanto Sondhi L., o líder do PAD foi ontem condenado a dois anos de cadeia, já reduzidos a 6 meses pela primeira instância de apelo, por insultos a um ex Ministro das Finanças do tempo do Governo saído do golpe de 2006, e tenha saído em liberdade e por certo assim ficará. Esse mesmo Sondhi tinha acusado na semana passada Abihsit de estar escravo de algumas das forças que o apoiam (leia-se Bhum Jai Thai Party e o General Anupong) e de não ter coragem para acabar com o caso do comando da polícia.
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