Começo a pensar que o meu amigo, professor universitário que outro dia me dizia que isto estaria para durar estava com razão.
Talvez eu seja optimista em demasia ou que continue, como a maioria dos estrangeiros, a ter os óculos pouco focados para a ténue imagem do que é a política na Tailândia.
A ocupação da zona de Rajaprasong continua. Hoje as barricadas junto ao meu escritório foram inclusive reforçadas em altura. Também ao chegar ao escritório deparei com uma força da polícia que hoje aqui resolveu estabelecer uma das suas bases. A UDD fez também saber que mais manifestantes estão a caminho de Bangkok com a maior caravana a vir de Khon Kaen, a mais importante cidade da zona norte do Nordeste tailandês.
Abhisit tem continuado a sua ronda de conversas com os vários movimentos e as reacções não terão sido as que ele esperava.
O PAD recusa por completo a ideia de uma qualquer negociação com a UDD e continua a requerer que o governo faça avançar o exército para desalojar os manifestantes.
O movimento dos "multi cor" é menos radical mas entende que as eleições não deverão ser realizadas este ano mas sim no próximo ano, mais perto daquilo que era a proposta inicial do governo. Enfim, os dois movimentos entendem de um modo mais ou menos suave que Abhisit está a vergar aos pedidos da UDD.
Mesmo o seu partido não consegue ter uma unanimidade sobre o apoio a dar ao seu Secretário-geral embora já tivesse aprovado esse apoio. O desacordo, publicamente expresso, de Chuan Leekpai, o mais sénior dos elementos do partido, ex PM e tido como o pai político de Abhisit, é desconfortável.
Com o devido respeito, entendo que Abhisit não seguiu o melhor caminho ao dar demasiada atenção a entidades que são, como os vermelhos, movimentos de rua.
Se tivesse privilegiado os partidos políticos como os legítimos representantes do sistema político e não os movimentos fora do sistema teria ganho na sua postura de homem de estado e evitaria a constante cobertura e relevo que a estes a comunicação social dá.
O ambiente está calmo mas longe de se poder ver onde está a tal luz no fundo do túnel que todos desejam.
Talvez eu seja optimista em demasia ou que continue, como a maioria dos estrangeiros, a ter os óculos pouco focados para a ténue imagem do que é a política na Tailândia.
A ocupação da zona de Rajaprasong continua. Hoje as barricadas junto ao meu escritório foram inclusive reforçadas em altura. Também ao chegar ao escritório deparei com uma força da polícia que hoje aqui resolveu estabelecer uma das suas bases. A UDD fez também saber que mais manifestantes estão a caminho de Bangkok com a maior caravana a vir de Khon Kaen, a mais importante cidade da zona norte do Nordeste tailandês.
Abhisit tem continuado a sua ronda de conversas com os vários movimentos e as reacções não terão sido as que ele esperava.
O PAD recusa por completo a ideia de uma qualquer negociação com a UDD e continua a requerer que o governo faça avançar o exército para desalojar os manifestantes.
O movimento dos "multi cor" é menos radical mas entende que as eleições não deverão ser realizadas este ano mas sim no próximo ano, mais perto daquilo que era a proposta inicial do governo. Enfim, os dois movimentos entendem de um modo mais ou menos suave que Abhisit está a vergar aos pedidos da UDD.
Mesmo o seu partido não consegue ter uma unanimidade sobre o apoio a dar ao seu Secretário-geral embora já tivesse aprovado esse apoio. O desacordo, publicamente expresso, de Chuan Leekpai, o mais sénior dos elementos do partido, ex PM e tido como o pai político de Abhisit, é desconfortável.
Com o devido respeito, entendo que Abhisit não seguiu o melhor caminho ao dar demasiada atenção a entidades que são, como os vermelhos, movimentos de rua.
Se tivesse privilegiado os partidos políticos como os legítimos representantes do sistema político e não os movimentos fora do sistema teria ganho na sua postura de homem de estado e evitaria a constante cobertura e relevo que a estes a comunicação social dá.
O ambiente está calmo mas longe de se poder ver onde está a tal luz no fundo do túnel que todos desejam.
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