Este relato publicado no New York Times, após os incidentes de Quinta-feira em Silom onde morerram 3 pessoas (a notícia fala ainda de uma), e houve dezenas de feridos, encontrando-se ainda no hospital 27 dos quais 3 em estado de coma, vale a pena ser lido.
O artigo faz uma relato fiel daquilo que pessoalmente também vi não só nesse dia como nos dois dias anteriores e mostra uma particularidade da situação. A acção foi perfeitamente e conscientemente planeada e financiada.
Vi com os meus olhos quer na Terça quer na Quarta, junto do grupo dos Multi Cor, indivíduos que o único objectivo que tinham era o de criar problemas, o caos e incitar à indisciplina e ao ataque aos vermelhos.
As manifestações que este grupo tem tido em todos os locais fora de Silom, são manifestações com um objectivo positivo e pacíficas. Apoiar o governo em que acreditam, o seu Primeiro Ministro e dizerem bem alto que são contra a dissolução do Parlamento.
Os poucos manifestantes que se juntaram em Silom naqueles dias, com o único objectivo de dizerem abusos verbais e não só (vi um virar o rabo para os vermelhos depois de baixar as calças), atirarem pedras, garrafas e outros objectos, não são mais do que arruaceiros a soldo de alguém.
Em relação a estes o governo já não investiga de onde vêm os fundos pois sabe muito bem quem os paga. Nem sequer os apelida de terroristas pois não lhe convém dizer que há dessa gente que serve os interesses de Abhisit e companhia. Na Quarta-feira vi, já que me encontrava a não mais do que uns 20 metros do local onde se agruparam, como vieram preparados para uma missão. Criar problemas, provocar o caos e vítimas com intuitos que nem são os do movimento, nem os do país. Do lado vermelho passa-se exactamente o mesmo.
Em ambos os campos existem infiltradas pessoas que nada mais querem do que o caos. São estes inimigos da nação, bem pagos pelos respectivos financiadores, que querem estragar e impedir o desenvolvimento das consciências políticas e democráticas na Tailândia.
Por alguma razão o Dr Tui, o líder do movimento Multi, nunca esteve em Silom nem deu nenhum apoio a este grupo. Deveria expressamente distanciar-se e não deixar que a imprensa, alguns "escrevinhadores" (também a soldo de interesses que não os do país) e o governo utilizassem o incidente para ainda criar mais clivagens na sociedade e servir de argumento para o derramamento de mais sangue.
Pena foi que na Quinta-feira tenham atraído para ali, centenas de pessoas que inocentemente queria manifestar-se pacíficamente e algumas acabaram a noite no hospital ou na morgue. A maíoria das pessoas que nesse dia se reuniram eram honestos manifestantes vindos de vários pontos da cidade, conforme constatei, que foram "abusados" pelos cobardes arruaceiros sem rosto.
Os próprios movimentos deveriam ser capazes de cortar cerce com esses parasitas que vegetam no seu meio.
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