Pouco mais aconteceu ontem para além daquilo que relatei.
A situação está num impasse com o governo de alguma forma paralisado, embora assegurando o apoio dos seus parceiros da coligação, e a UDD sem claras indicações daquilo que quer ou vai fazer.
A única ideia que foi anunciada foi a de proceder à colheita de 1 milhão de centilitros cúbicos de sangue dos manifestantes e com ele manchar as paredes de edifícios governamentais, da sede do partido Democrata e os muros da casa de Abhisit.
É completamente sintomática da falta de direcção e de estratégia por parte da UDD depois de terem visto o ultimatum que deram ao governo para que dissolvesse o parlamento não ser acolhido.
Como ontem referi Abhisit, com calma e propriedade e estendendo um pequeno ramo aos manifestantes, disse não ser este o momento para a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições, nem isso ser a solução enquanto o país se encontrar tão profundamente dividido e as partes incapazes de aceitarem pontos de vista que não os seus.
Sobre as granadas que ontem foram atiradas para um quartel ferindo dois soldados (hoje outra explodiu junto à casa do presidente do Supremo Tribunal Administrativo, um homem fortemente conectado com o golpe de 2006) a UDD negou categoricamente a sua implicação no caso e as autoridades através do CAPO, o comando operacional para a situação, mostraram-se muito prudentes sobre quem acusar e receosas de que, como referiam, terceiras ou quartas partes estejam envolvidas em instigar a violência.
Entretanto Abhisit saiu da unidade militar onde se encontra, de helicoptero, para ir ao norte do país inspecionar, do ar, a situação em muitas províncias onde a seca está a causar graves danos na cultura do arroz. Estavam previstas para esta semana manifestações por parte dos agricultores que vêm as suas colheitas perdidas e esperam medidas do governo.
Abhisit está fortemente condicionado na sua acção e com cada vez mais difíceis condições para governar já que não consegue movimentar-se nem sequer “pôr o pé no chão” já que a UDD afirmou que o iria seguir para onde quer que ele fosse.
A Tailândia é o maior exportador Mundial de arroz e a sua produção é fundamental para as populações rurais, precisamente aquelas que mais se destacam na luta contra o presente governo. Convém relembrar que desde Thaksin, e já lá vão quatro governos, nenhum PM visitou o Nordeste do país onde se concentra a maioria da população do país. Abhisit visitou duas províncias marginais dessa região mas sempre de helicoptero.
Estava a escrever esta notícia quando foi anunciado que Abhisit disse estar preparado para falar com o principal dos líderes da UDD, Veera Musikhapong.
O PM disse que Veera é uma pessoa respeitável (tem um importante passado na vida política tailandesa –nota pessoal), e tem sabido controlar pacíficamente os manifestantes por isso estou aberto a falar com ele sobre a situação, afirmou Abhisit.
Uma vitória para o jovem PM que está também ele a jogar bastante neste momento tentando criar o seu espaço próprio de afirmação.
A situação está num impasse com o governo de alguma forma paralisado, embora assegurando o apoio dos seus parceiros da coligação, e a UDD sem claras indicações daquilo que quer ou vai fazer.
A única ideia que foi anunciada foi a de proceder à colheita de 1 milhão de centilitros cúbicos de sangue dos manifestantes e com ele manchar as paredes de edifícios governamentais, da sede do partido Democrata e os muros da casa de Abhisit.
É completamente sintomática da falta de direcção e de estratégia por parte da UDD depois de terem visto o ultimatum que deram ao governo para que dissolvesse o parlamento não ser acolhido.
Como ontem referi Abhisit, com calma e propriedade e estendendo um pequeno ramo aos manifestantes, disse não ser este o momento para a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições, nem isso ser a solução enquanto o país se encontrar tão profundamente dividido e as partes incapazes de aceitarem pontos de vista que não os seus.
Sobre as granadas que ontem foram atiradas para um quartel ferindo dois soldados (hoje outra explodiu junto à casa do presidente do Supremo Tribunal Administrativo, um homem fortemente conectado com o golpe de 2006) a UDD negou categoricamente a sua implicação no caso e as autoridades através do CAPO, o comando operacional para a situação, mostraram-se muito prudentes sobre quem acusar e receosas de que, como referiam, terceiras ou quartas partes estejam envolvidas em instigar a violência.
Entretanto Abhisit saiu da unidade militar onde se encontra, de helicoptero, para ir ao norte do país inspecionar, do ar, a situação em muitas províncias onde a seca está a causar graves danos na cultura do arroz. Estavam previstas para esta semana manifestações por parte dos agricultores que vêm as suas colheitas perdidas e esperam medidas do governo.
Abhisit está fortemente condicionado na sua acção e com cada vez mais difíceis condições para governar já que não consegue movimentar-se nem sequer “pôr o pé no chão” já que a UDD afirmou que o iria seguir para onde quer que ele fosse.
A Tailândia é o maior exportador Mundial de arroz e a sua produção é fundamental para as populações rurais, precisamente aquelas que mais se destacam na luta contra o presente governo. Convém relembrar que desde Thaksin, e já lá vão quatro governos, nenhum PM visitou o Nordeste do país onde se concentra a maioria da população do país. Abhisit visitou duas províncias marginais dessa região mas sempre de helicoptero.
Estava a escrever esta notícia quando foi anunciado que Abhisit disse estar preparado para falar com o principal dos líderes da UDD, Veera Musikhapong.
O PM disse que Veera é uma pessoa respeitável (tem um importante passado na vida política tailandesa –nota pessoal), e tem sabido controlar pacíficamente os manifestantes por isso estou aberto a falar com ele sobre a situação, afirmou Abhisit.
Uma vitória para o jovem PM que está também ele a jogar bastante neste momento tentando criar o seu espaço próprio de afirmação.
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