Ontem aconteceu a segunda ronda negocial e muito pouco se terá avançado.
A imprensa, quer tailandesa quer de língua inglesa de hoje, é disso um sinal. A maioria dos títulos fala em falhanço das negociações e os restantes que estas estão num impasse.
Abhist adicionou algo à sua proposta anterior de alterar as leis que regem o sistema político e eleitoral no país propondo um road map (utilizou a expressão inglesa) para a dissolução do parlamento em 9 meses e posterior convocação de eleições para o início do próximo ano.
A UDD mantém-se inalterada na sua posição de dissolução do paralamento em 15 dias.
Para ajudar á confusão alguma comunicação social (Post Today e Phuchadkharn) afirma que as conversações têm pouco valor visto não estarem presentes outras forças políticas pertinentes.
Também o Puea Thai veio declarar que se opoem à alteração da Constituição visto quererem que o texto de 1997 seja reposto em vigor. Penso já uma vez me ter referido a esta questão. A Constituição de 1997, a constituição do povo como é conhecida, tem, no meu entender muitos melhores predicados do que a actual, claramente feita contra os partidos políticos, mas o seu reavivar só pode ser feito de duas formas: a) alterando a presente Constituição de tal mode que permita que uma alteração constitucional seja feita através da substituição completa do texo; b) através da interupção da vigència do texto (golpe de estado tenha ele a forma que tiver).
Os partidos que apoiam a coligação no poder estão disponíveis para a dissolução do Parlamento em 2010 mas o Ministro das Finanças veio já hoje a aconselhar só 2011 tendo em vista o impacto na economia, segundo ele.
Acabei de falar pessoalmente com dois dos seis intervenientes na conversações e fiquei convebcido de que o governo pode ainda flexibilizar a sua posição mais ao encontro do que a UDD pretende e esta também mas não me parece que seja sufuciente as concessões que um e outro medisseram estarem prontos a dar para que se chegue a qualquer acordo.
Assim tenderei a alinhar com aqueles como o Matichon, o Khao Sod, o Daily News e o Khrungthep Turakij, que dizem ter as negociações falhado.
A distância parece na realidade ser difícil de encurtar até um ponto onde haja o equilibrio.
Se não for encontrada uma solução a incerteza é grande e perigosa.
Depois de já ter escrito o que acima ficou, Jatuporn Prompan, um dos líders da UDD e negociadores anunciou que não haverá mais negociações. "A UDD e o Governo são como a água e o óleo, nada os consegue misturar. Não vai haver mais conversas nas costas do povo. As conversações estão terminadas", ao mesmo tempo que dizia ir a UDD aumentar o nível da contestação.
Afirmou ainda que, se o governo anunciar decidir dissolver o Parlamento em três meses, a UDD analisará a proposta e consultará os manifestantes.
Pouco se pode comentar mais no momento.
Sem comentários:
Enviar um comentário