Já aqui referi o propósito da UDD em avançar com uma manifestação de grandes proporções contra o governo que começará a tomar forma durante o próximo fim de semana.
Até um certo momento tive algumas dúvidas sobre a capacidade de mobilização e de organização e portanto, como mais do que uma vez aconteceu, a “grande marcha” seria adiada ou cancelada ou alterada no seu formato.
Parece agora seguro que tal irá acontecer com “1 milhão” de pessoas a convergirem para a capital a partir da próxima Sexta-feira. O número parece ser uma meta não atingível mas por outro lado é crível que sejam centena ou centenas de milhares as pessoas que virão de todo o país exigir a demissão de Abhisit e a convocação de eleições.
Os planos estão bem elaborados ao ponto do porta-voz de Abhisit tal ter reconhecido. A UDD começou já desde a passada semana a mobilização e pode dizer-se que a marcha está em andamento. Os manifestantes virão de todos os pontos do país, não só do Norte e Nordeste, tradicionais pontos de apoio dos “vermelhos” e entrarão na capital por dez pontos definidos. Depois no Domingo irão convergir para a zona onde quase sempre acontecem as manifestações ou seja o distrito de Dusit onde se encontram a sede do Governo, o Parlamento, o Conselho Privado do Rei, etc.
Aí ficarão a exigir a dissolução do governo e a convocação de eleições, o fim daquilo que sejam o poder aristocrático e burocrático e do sistema de dois pesos e duas medidas existente fundamentalmente no que respeita a aplicação da lei e da justiça.
O governo anda em grande azáfama para preparar a “contra-ofensiva”. O PM viu-se obrigado a cancelar a viagem que iria começar á Austrália e ao Borneo Dar es Salaam, foi decretado a aplicação a partir de Quinta-feira e até ao dia 23, do Internal Security Act, lei que atribui aos militares o controlo da situação.
O Genaral Kanit, o comandante da mais poderosa região militar no país, parece estar a ditar ordens já que invulgarmente deu a cara e afirmou ter colocado 50.000 militares em estado de alerta para o fim de semana.
Serão montados controles nas principais entradas da cidade, aliás já visiveis nalguns pontos da capital desde o passado Sábado, de modo a afunilar a chegada dos manifestantes da UDD para os seus pontos de convergência. Escolas, bancos e outros estabelecimentos foram autorizados a encerrar portas se assim entenderem como conveniente.
O governo está determinado a não usar a violência, bem como a UDD, mas a manter a lei e a ordem usando para isso todos os meios ao seu dispôr. Hoje o representante da Human Rights Watch solicitiva a ambas as partes, UDD e Governo, o respeito pelos Direitos Humanos na condução da manifestação e medidas de controlo.
O clima de grande instabilidade está assumido como o disse o Ministro das Finanças ontem num jantar com empresários e embora todas as vozes neutrais e independentes apelem a ambas as partes para operarem a de forma ordeira e pacífica, uma simples “ovelha negra” pode criar situações de confusão ou até caos.
Entretanto, e contráriamente ao que tem acontecido o PAD, os “amarelos” para quem já não se lembra autores da ocupação do Palácio do Governo durante 192 dias e dos aeroportos durante uma semana, veio reclamar actuação firme por parte do governo contra os “vermelhos” visto estes violarem o artigo 68 da Constituição ao quererem, com a manifestação, derrubar o governo. Fraca memória têm os seus dirigentes já que nem das próprias acções se lembram.
A situação está frágil e propícia a grandes cuidados e contenções.
Entretanto ontem ao fim da tarde PM Abhisit avistou-se com o Rei para o informar da situação. Não deixou de ser notado que o Rei mostrava estar bem de saúde.
Assunto a seguir com atenção.
Até um certo momento tive algumas dúvidas sobre a capacidade de mobilização e de organização e portanto, como mais do que uma vez aconteceu, a “grande marcha” seria adiada ou cancelada ou alterada no seu formato.
Parece agora seguro que tal irá acontecer com “1 milhão” de pessoas a convergirem para a capital a partir da próxima Sexta-feira. O número parece ser uma meta não atingível mas por outro lado é crível que sejam centena ou centenas de milhares as pessoas que virão de todo o país exigir a demissão de Abhisit e a convocação de eleições.
Os planos estão bem elaborados ao ponto do porta-voz de Abhisit tal ter reconhecido. A UDD começou já desde a passada semana a mobilização e pode dizer-se que a marcha está em andamento. Os manifestantes virão de todos os pontos do país, não só do Norte e Nordeste, tradicionais pontos de apoio dos “vermelhos” e entrarão na capital por dez pontos definidos. Depois no Domingo irão convergir para a zona onde quase sempre acontecem as manifestações ou seja o distrito de Dusit onde se encontram a sede do Governo, o Parlamento, o Conselho Privado do Rei, etc.
Aí ficarão a exigir a dissolução do governo e a convocação de eleições, o fim daquilo que sejam o poder aristocrático e burocrático e do sistema de dois pesos e duas medidas existente fundamentalmente no que respeita a aplicação da lei e da justiça.
O governo anda em grande azáfama para preparar a “contra-ofensiva”. O PM viu-se obrigado a cancelar a viagem que iria começar á Austrália e ao Borneo Dar es Salaam, foi decretado a aplicação a partir de Quinta-feira e até ao dia 23, do Internal Security Act, lei que atribui aos militares o controlo da situação.
O Genaral Kanit, o comandante da mais poderosa região militar no país, parece estar a ditar ordens já que invulgarmente deu a cara e afirmou ter colocado 50.000 militares em estado de alerta para o fim de semana.
Serão montados controles nas principais entradas da cidade, aliás já visiveis nalguns pontos da capital desde o passado Sábado, de modo a afunilar a chegada dos manifestantes da UDD para os seus pontos de convergência. Escolas, bancos e outros estabelecimentos foram autorizados a encerrar portas se assim entenderem como conveniente.
O governo está determinado a não usar a violência, bem como a UDD, mas a manter a lei e a ordem usando para isso todos os meios ao seu dispôr. Hoje o representante da Human Rights Watch solicitiva a ambas as partes, UDD e Governo, o respeito pelos Direitos Humanos na condução da manifestação e medidas de controlo.
O clima de grande instabilidade está assumido como o disse o Ministro das Finanças ontem num jantar com empresários e embora todas as vozes neutrais e independentes apelem a ambas as partes para operarem a de forma ordeira e pacífica, uma simples “ovelha negra” pode criar situações de confusão ou até caos.
Entretanto, e contráriamente ao que tem acontecido o PAD, os “amarelos” para quem já não se lembra autores da ocupação do Palácio do Governo durante 192 dias e dos aeroportos durante uma semana, veio reclamar actuação firme por parte do governo contra os “vermelhos” visto estes violarem o artigo 68 da Constituição ao quererem, com a manifestação, derrubar o governo. Fraca memória têm os seus dirigentes já que nem das próprias acções se lembram.
A situação está frágil e propícia a grandes cuidados e contenções.
Entretanto ontem ao fim da tarde PM Abhisit avistou-se com o Rei para o informar da situação. Não deixou de ser notado que o Rei mostrava estar bem de saúde.
Assunto a seguir com atenção.
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