
O espétaculo foi esmagador. Penso que é a melhor palavra que encontro para uma sequência de luzes e movimentos de espantar.

Extremamente chinês, onde não faltou o lembrar-nos constantemente de que são muitos. Não sei se foi intencional mas as cores utilizadas, sempre cinzentos e cores pastel, davam um frescura ao show que contrastava com o calor que todos sentiam. Talvez o director, o realizador Zhang Yimou, quisesse deste modo refrescar o ambiente.
Uma pergunta fica sempre no ar para mim. Como é que se consegue ensaiar todo este espectáculo de 4 horas e com recursos a tecnologia fantásticos sem que seja tudo conhecido anteriormente? Onde, pois o estádio não foi acabado à tanto tempo como assim?
Claro que existem muitos estádios mas é necessário testar a tecnologia utilizada, e neste caso a dos arrastamentos verticais de pessoas e objectos não terá sido fácil, daí a minha eterna questão.
Os vários momentos do espectáculo sempre sobre o tema da Paz e Harmonia são inesquecíveis pela qualidade. Os tambores no ínicio, os aneis olímpicos, o desenhar dos caracteres pelos dançarinos,


Jin/Jan as duas facetas da mesma realidade foram uma pernanência perante as 91.000 pessoas que se encontravam no "Ninho de Passarinhos" embora nunca explicitamente mencionadas.

Para os ocidentais o que pode ter parecido mais confuso foi a ordem do desfile mas ela regeu-se pelo numero de traços do nome do país, excepto como sempre a Grécia e o país anfitrião. Assim ao contrário de virmos a seguir à Polónia, como é costume, fomos a 174 Nação a desfilar e como comecei fizemo-lo muito bem. Foi também interessante a focagem que fizeram da Naide Gomes como reconhecimento às suas capacidades como a melhor saltadora mundial no momento.
O contraste não poderia ser maior do que no final o gigante Yao Min com o pequeno sobrevivente do tremor de terra de Sichuan.
Que os atletas e os juízes cumpram com o seu juramento.
Vivam as XXIX Olímpiadas da era Moderna - Beijing 2008

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