segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Beijing 2008


Terminaram os Jogos da XXIX Olímpiada com uma despedida espectacular onde os Chineses mostraram para o Mundo que não são aquele país atrasado e primitivo que muitos ainda pensam. Foi uma mostra para o futuro com a mente posta na esperança de One World One Dream, um tema perfeito para estas Olímpiadas.

Apesar de todas as manifestações contra, tudo correu dentro do maior espírito de confraternização que seria possível, mostrando a China ao Mundo que está transformada num país acolhedor, simpático e capaz de ombrear com a demais nações.

Claro que há violações dos Direitos do Homem na China, claro que há censura na comunicação social, claro que o sistema tem gente corrupta, claro que existem falhas no funcionamento do sistema político, mas quem as não tem. Quem não tem o seu Guantanamo, quem não se coíbe de invadir países, quem não hesita em controlar a comunicação social quando ela não lhe é favorável, quem não resiste a uma boa oferta debaixo do mesa para fazer avançar um projecto, etc, etc.

Custa-me ver os críticos permanentes da China esquecerem, as Américas, a Europa, e outros deste planeta só porque no fim de contas tem visões curtas e medo, medo de virem a ser suplantados num futuro muito próximo. Por certo ainda lembranças de quando eram imperialistas e colonialistas.

Na Tailândia grande festa no Sábado com a conquista de uma medalha de Ouro e outra de Prata no boxe elevando o total de medalhas para 2 de Ouro e 2 de Prata.


Nas manifestações quem nunca é esquecido é o Rei Rama IX, o actual monarca, e a Rainha Sirikit, pois as suas fotografias são sempre levantadas bem altas pelos vencedores. Tradições e costumes que no fim só mostram o grande respeito e devoção que o povo tem para com a Monarquia.

Vivam as XXIX Olímpiadas. Agora vamos par Londres 2012

1 comentário:

Combustões disse...

Aíí Nuno ! Eu fui ver e até gente ajoelhada vi quando passou o retrato do Rei. Já não me espanto, pois, como os tailandeses, já não gente assim. A chefia de Estado hereditária e dinástica demonstra poder acolher gente de todas as proveniências. O elemento de paz nesta terra é, com toda a evidência, O Rei. Aliás, só vejo o alargamento das liberdades e da justiça social com a permanência deste modelo compromissório entre a monarquia e a democracia.