A mulher do acusador público da província de Surat Thani foi assassinada na terça-feira de forma violenta.
Deslocava-se num autocarro quando um homem entrou no veículo, a agarrou e disparou três tiros sobre a sua cabeça liquidando-a de imediato.
O caso infelizmente não seria notícia, e mesmo assim passa quase desconhecido nos jornais do dia, devido à regularidade deste tipo de ocorrências, se não fosse o caso de se relacionar este caso com o pai de um Ministro do gabinete Abhisit.
A senhora em questão era normal negociadora em terrenos e acabara de aprazar comprar do pai desse ministro uma parcela de terra para a qual tinha avançado com um sinal. O vendedor na impossibilidade de vender o terreno acordado propôs uma troca por outro terreno, só que esse terreno, aliás como outros na zona pertencentes a pessoas localmente influentes, eram terrenos do estado e ilegalmente transacionados. Note-se que esta é uma prática muito corrente no país onde burocratas estatais vendem terrenos em reservas naturais ou outras áreas pertencentes ao estado a especuladores em escrúpulos.
A compradora não gostou da troca e andou a investigar todo a processo até porque dizia que não queria ver o seu marido, acusador público como referi, envolvido em nenhum escândalo.
Costuma-se dizer que não se deve meter o nariz em negócios alheios e isso foi fatal para a mulher.
"Engraçado" é o marido ter vindo dizer que era natural a sua mulher ser ameaçada visto "estar a lidar com gente muito influente".
Hoje veio uma muito pequena notícia nos jornais sobre o assunto mas amanhã tal já estará esquecido e tudo voltará à normalidade ou seja á impunidade pois não será de crer que mais uma investigação envolvendo pessoas influentes, como o acusador público diz, possa levar a algum lado. Ou será que pelo facto de a vítima ser a mulher de um magistrado algo vai mudar?
Deslocava-se num autocarro quando um homem entrou no veículo, a agarrou e disparou três tiros sobre a sua cabeça liquidando-a de imediato.
O caso infelizmente não seria notícia, e mesmo assim passa quase desconhecido nos jornais do dia, devido à regularidade deste tipo de ocorrências, se não fosse o caso de se relacionar este caso com o pai de um Ministro do gabinete Abhisit.
A senhora em questão era normal negociadora em terrenos e acabara de aprazar comprar do pai desse ministro uma parcela de terra para a qual tinha avançado com um sinal. O vendedor na impossibilidade de vender o terreno acordado propôs uma troca por outro terreno, só que esse terreno, aliás como outros na zona pertencentes a pessoas localmente influentes, eram terrenos do estado e ilegalmente transacionados. Note-se que esta é uma prática muito corrente no país onde burocratas estatais vendem terrenos em reservas naturais ou outras áreas pertencentes ao estado a especuladores em escrúpulos.
A compradora não gostou da troca e andou a investigar todo a processo até porque dizia que não queria ver o seu marido, acusador público como referi, envolvido em nenhum escândalo.
Costuma-se dizer que não se deve meter o nariz em negócios alheios e isso foi fatal para a mulher.
"Engraçado" é o marido ter vindo dizer que era natural a sua mulher ser ameaçada visto "estar a lidar com gente muito influente".
Hoje veio uma muito pequena notícia nos jornais sobre o assunto mas amanhã tal já estará esquecido e tudo voltará à normalidade ou seja á impunidade pois não será de crer que mais uma investigação envolvendo pessoas influentes, como o acusador público diz, possa levar a algum lado. Ou será que pelo facto de a vítima ser a mulher de um magistrado algo vai mudar?
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