O Departamento de Investigação Especial da Polícia acaba de apresentar á comunicação social os bens apreendidos aos manifestantes vermelhos em Rajaprasong.
Estes são dados oficiais, anunciados pelas autoridades, não factos baseados em documentos ditos confidenciais.
Vejamos a lista dos bens apreendidos e apresentados:
11 Espingardas de tipo vário incluindo uma metralhadora Tavor
1 Lançador de granadas M79
1 Carabina AKA
17 Cartuchos de balas
25 Explosivos incluindo granadas M26 (granadas de mão) e dispositivos C4 (bombas)
12 Foguetes artesanais
3 Coletes á prova de balas
41 Veículos
7 Motociclos
Para além disso 47 bens considerados de valor, incluindo colares, anéis, amuletos e outros.
De entre os veículos havia um Mercedes e um Mitsubishi pertençentes a dois dos líderes, um camião que era utilizado como palco e um contentor com ar condicionado que era utilizado como sala para as conferências de imprensa.
Todos os bens à excepção dos veículos encontram-se no CRES, ainda existente já que o Estado de Emergência não foi levantado, e situado no Regimento 11 de Infantaria em Phaholyothin.
Como se pode ver pela lista que foi apresentada o "arsenal" não era impressionante e capaz de fazer medo a um exército muito bem equipado como o tailandês.
Para onde terão ido então as tão apregoadas armas que a comunicação social e o CRES sempre foram anunciando estarem na posse dos terroristas? Como foi que os militares que estabeleceram o cerco ao acampamento vermelho cerrando ainda mais este nos dias que precederam o 19 de Maio deixaram que essas armas eventualmente saíssem sem serem inspeccionadas?
Muito se falou de que em todos os incidentes os vermelhos lançavam granadas M79 contra os militares e afinal só foi encontrado um lançador! Que capacidade tinha aquela gente de andar sempre a colocar semelhante aparelho nos pontos estratégicos nos momentos precisos!
Alguém não está a falar verdade nesta história toda.
Bernardo Pires de Lima
Há 8 horas
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