Thanya Plaza. Ontem povoada com os carros de combate que foram usados no derrube das posições da UDD na zona de Saladaeng.
A pouco e pouco a cidade vai retomando o seu rosto habitual. Já se vêm menos soldados e polícias nas ruas, já há menos barreiras de controlos e até o próprio Recolher Obrigatório foi alterado, embora se mantenha pelo menos até Terça-feira, para entre as 23 horas e as 4 da manhã.
As pricipais vias de comunicação daquilo que era chamada a Zona Vermelha, não por causa da cor das camisas mas por ser a zona interdita, dererão estar operacionais ao ínicio da madrugada de Segunda-feira e nalgumas já se circula.
O comércio todavia continua na sua maioria encerrado.
Amanhã tenderá a ser um dia quase que normal com a abertura dos ecritórios, missões diplomáticas (os EEUU só abrem na Terça), comércio dando o tom e o perfume à cidade ainda enegrecida em algumas zonas devido aos fogos que queimaram a cara de Bangkok na Quarta-feira.
Há manchas na cidade que vão levar muitos meses a desaparecer como o Central World, o Centre One, a Companhia de Electricidade em Bon Kai, e outros edifícios que foram severamente danificados.
Gostei hoje de ler a frase dita pelo Ministro das Finanças, Korn, que disse que ninguém ganhou, nem mesmo o governo, com o que aconteceu.
Não gostei de ouvir o Primeiro-Ministro dizer que seria aberto um inquérito aos incidentes no templo Pathumwanaram, onde perecereram um número ainda pouco claro de pessoas no fatídico dia 19, pois na Sexta-feira à tarde, como relatei, já tinha dito que iria ser feito um inquérito, rigoroso e independente, a todos os incidentes occoridos nos últimos dois meses.
É fundamental que seja feito um apurar claro, independente e capaz de acusar os reais responsáveis, sejam eles quem forem e estejam em que posição estiverem, caso contrário vai voltar tudo ás águas mornas que só conduzirão a novos incidentes, com o potencial de serem ainda mais violentos, se tal é possível, no futuro.
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