O dia acordou bonito com uma luz brilhante e a prometer. Espera-se que a situação política não o perturbe.
Houve um mau início com uma, mais uma, granada a deflagrar no Departamento Criminal da Polícia, felizmente sem fazer vítimas como na generalidade dos casos tem acontecido. Por certo que continuará a passar impune quem cometeu tal acto terrorista.
Este tem sido uma das mais intrigantes questões durante toda esta campanha dos vermelhos que já vai quase em 30 dias. Por várias vezes a polícia e o próprio CAPO vieram afirmar que não ligavam estes ataques aos manifestantes e normalmente fala-se sempre numa terceira ou quarta via interessada em criar o caos e as condições para os militares intervirem. Parece ser a mais razoável das explicações. O que faz mais confusão são as três explosões que acontecerem dentro do Quartel General do Exército, bem junto do gabinete do General Anupong, sitío que é pressuposto estar super defendido. Pode mesmo dizer-se que se o comando do exército não está defendido quais os lugares que estarão?
Depois deste mau início houve uma boa continuação. A UDD devolveu ao exército o material que apreendeu, quer há dias na cidade de Bangkok quer ontem em Pathum Thani. Uma viatura de comunicações e dezenas de armas e munições que ontem os soldados na retirada deixaram para trás. Será que o comando do exército vai punir os soldados que abandonaram a sua arma, um preceito básico da vida militar?
A UDD diz que isso faz parte de um acordo que fez com os militares mas interroga-se se o governo também cumpre os seus acordos. Afirmam que se chegassem a um acordo para a dissolução do Parlamento em 9 meses se o Governo o iria cumprir? Ao mesmo tempo a UDD acusa os militares de não cumprirem a sua parte do acordo que seria a reabertura do sinal da PTV.
A luta em redor da comunicação tornou-se crucial no momento. Weng,um dos líderes da UDD disse aos manifestantes em Rajaprasong para descansarem pois à tarde irão de novo atacar a Thaicom para reabrir o sinal da PTV.
Entretanto em Phan Fa um outro grupo, liderado pelo radical Kwanchai decidiu forçar o cordão de polícia perto do cruzamento para uma posição mais recuada.
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