De acordo com a definição o Porta Voz é uma pessoa que fala em nome de outras ou de um grupo e foi exactamente isso que o
fez ontem no Clube dos Correspondentes Estrangeiros em Bangkok (FCCT). Nessa "conversa" com a imprensa, e para reforçar o seu papel de Porta Voz referiu que no caminho para o FCCT tinha falado com o PM Abhisit para "actualização (update) da informação".
Confesso que fiquei perplexo e descrente. Há vários dias escrevi sobre a possibilidade única que Abhisit teria de poder dar um novo rumo ao país após o bom desempenho que lhe era dado durante a crise durante o Songkran. Sempre vi em Abhisit alguém diferente do tradicional político tailandês e alguém capaz de ser o inovador de um sistema político caduco e corrupto como todos referem. Ontem fiquei desiludido para dizer somente um pouco daquilo que senti.
O Dr Buranaj, um homem formado em Harvard, foi tão claro nas afirmações que fez que faz sentir medo e dá para muito pensar. Só para dar uma ideia daquilo que foi dito um jornalista japonês presente afirmou, para espanto de todos conhecida que é a reserva dos japoneses, que a estratégia de reconciliação do Partido Democrata era semelhante á utilizada pela Junta Militar em Burma/Myanmar. O Porta Voz ficou sem voz.
Outro jornalista, desta vez um tailandês comentava que Ruranaj era como Abhisit dizendo: ainda não compreenderam que quem manda não são eles (sic).
Para completar a triste história aconselho a ler o artigo de opinião de Pravit Rojanaphruk, jornalista do The Nation e conhecido pelos seus pontos de vista anti Thaksin, que pode ser consultado aqui.
Será que os modelos de governação na China e em Singapura estão a fazer escola? Talvez os êxitos económicos destes países estejam a retirar a capacidade de crítica necessária para aqueles que, entendia eu estarem interessados em seguir diferentes vias.
Confesso que fiquei perplexo e descrente. Há vários dias escrevi sobre a possibilidade única que Abhisit teria de poder dar um novo rumo ao país após o bom desempenho que lhe era dado durante a crise durante o Songkran. Sempre vi em Abhisit alguém diferente do tradicional político tailandês e alguém capaz de ser o inovador de um sistema político caduco e corrupto como todos referem. Ontem fiquei desiludido para dizer somente um pouco daquilo que senti.
O Dr Buranaj, um homem formado em Harvard, foi tão claro nas afirmações que fez que faz sentir medo e dá para muito pensar. Só para dar uma ideia daquilo que foi dito um jornalista japonês presente afirmou, para espanto de todos conhecida que é a reserva dos japoneses, que a estratégia de reconciliação do Partido Democrata era semelhante á utilizada pela Junta Militar em Burma/Myanmar. O Porta Voz ficou sem voz.
Outro jornalista, desta vez um tailandês comentava que Ruranaj era como Abhisit dizendo: ainda não compreenderam que quem manda não são eles (sic).
Para completar a triste história aconselho a ler o artigo de opinião de Pravit Rojanaphruk, jornalista do The Nation e conhecido pelos seus pontos de vista anti Thaksin, que pode ser consultado aqui.
Será que os modelos de governação na China e em Singapura estão a fazer escola? Talvez os êxitos económicos destes países estejam a retirar a capacidade de crítica necessária para aqueles que, entendia eu estarem interessados em seguir diferentes vias.
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