Ontem o PAD emitiu um comunicado, anúncio 20/2008, que contém aquilo que é o seu Manifesto Político. Este documento é, para estudiosos de cenários políticos, um "paper" bastante ilustrativo da forma como se faz Política neste país.
Começa por dizer que "para o desenvovimento sustentado do país é necessário uma política nova no Reino". Refere-se depois que a Nova Política é a "verdadeira Democracia" numa Monarquia Constitucional e depois apela ao "bom povo" para bloquear ao "mau povo" o acesso ao Poder!
Começa por dizer que "para o desenvovimento sustentado do país é necessário uma política nova no Reino". Refere-se depois que a Nova Política é a "verdadeira Democracia" numa Monarquia Constitucional e depois apela ao "bom povo" para bloquear ao "mau povo" o acesso ao Poder!
Parecer ser a tentativa da construção de um Estado Corporativo, dando voz aos cidadãos não de forma directa, eleições, mas através de agrupamentos de interesses.
Quanto a representantes do povo esses deveriam ser no máximo 30% dos membros do Parlamento, sendo que os restantes seriam nomeados porque os eleitores, estão pouco informados e são "incultos". De acordo com o PAD só a estação de Televisão ASTV, pertencente ao líder Sondhi, consegue transmitir "a verdade" ao povo da Tailândia. Entretanto Sondhi, deu uma entrevista ao Asia Times merecedora de atenção.
Igualmente o PAD diz estar disposto a discutir a sua proposta, com todos, e que respeitará as decisões da maioria que sejam ética e moralmente aceitáveis e que representem os vários sectores da sociedade (tradução livre minha).
E quem será o juiz dessa qualificação de ética, moral, etc? Por certo o próprio PAD!
Tenho algumas memórias de outros tempos de lideranças na Europa que se sentiriam orgulhosas das propostas do PAD.
Quanto a representantes do povo esses deveriam ser no máximo 30% dos membros do Parlamento, sendo que os restantes seriam nomeados porque os eleitores, estão pouco informados e são "incultos". De acordo com o PAD só a estação de Televisão ASTV, pertencente ao líder Sondhi, consegue transmitir "a verdade" ao povo da Tailândia. Entretanto Sondhi, deu uma entrevista ao Asia Times merecedora de atenção.
Igualmente o PAD diz estar disposto a discutir a sua proposta, com todos, e que respeitará as decisões da maioria que sejam ética e moralmente aceitáveis e que representem os vários sectores da sociedade (tradução livre minha).
E quem será o juiz dessa qualificação de ética, moral, etc? Por certo o próprio PAD!
Tenho algumas memórias de outros tempos de lideranças na Europa que se sentiriam orgulhosas das propostas do PAD.
Felizmente os Europeus conseguiram ver-se livres dela em devido tempo.
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