A guerra da bandeira está instalada entre a Tailândia e o Camboja.
Do lado tailandês Abhisit tentou por várias vezes conseguir algum ascendente na situação da fronteira de modo a acalmar os (poucos mas barulhentos) amarelos do PAD até agora sem grande sucesso.
Os soldados vizinhos retiraram as placas que marcavam de algum modo a soberania sobre a zona em disputa mas hastearam uma bandeira, bem visível, sobre um pagode existente naquela área.
Abhisit entretanto viu a pressão aumentar com o ultimato do PAD para que o PM resolvesse, no prazo máximo de 3 dias, o caso dos dois líderes amarelos, acusados pelas autoridades do país vizinho de espionagem e que foram condenados a 8 e 6 anos de cadeia anteontem em Phnom Penh,
Hoje mesmo Abhisit "despachou" para a capital cambojana o Ministro dos Estrangeiros, o Vice-Ministro responsável pela segurança e o secretário-geral do Conselho Nacional de Segurança numa tentativa de algo conseguir por parte de Hun Sem, PM Cambojano que continua numa posição extremamente confortável. A única opção que lhe pode ser desfavorável será uma agressão militar por parte da Tailândia, país significativamente melhor equipado do que o seu, mas se tal acontecer a Tailândia terá toda a comunidade internacional contra si e será uma violação grosseira da Constituição da ASEAN, o que penalizaria fortemente Bangkok.
Do lado tailandês Abhisit tentou por várias vezes conseguir algum ascendente na situação da fronteira de modo a acalmar os (poucos mas barulhentos) amarelos do PAD até agora sem grande sucesso.
Os soldados vizinhos retiraram as placas que marcavam de algum modo a soberania sobre a zona em disputa mas hastearam uma bandeira, bem visível, sobre um pagode existente naquela área.
Abhisit entretanto viu a pressão aumentar com o ultimato do PAD para que o PM resolvesse, no prazo máximo de 3 dias, o caso dos dois líderes amarelos, acusados pelas autoridades do país vizinho de espionagem e que foram condenados a 8 e 6 anos de cadeia anteontem em Phnom Penh,
Hoje mesmo Abhisit "despachou" para a capital cambojana o Ministro dos Estrangeiros, o Vice-Ministro responsável pela segurança e o secretário-geral do Conselho Nacional de Segurança numa tentativa de algo conseguir por parte de Hun Sem, PM Cambojano que continua numa posição extremamente confortável. A única opção que lhe pode ser desfavorável será uma agressão militar por parte da Tailândia, país significativamente melhor equipado do que o seu, mas se tal acontecer a Tailândia terá toda a comunidade internacional contra si e será uma violação grosseira da Constituição da ASEAN, o que penalizaria fortemente Bangkok.
Entretanto os tailandeses continuam a colocar tropas na fronteira, numa demonstração de força e de igual modo para tentar acalmar a "amarelada", e ontem hastearam uma grande bandeira tailandesa no seu campo de modo que possa ser bem visível do lado cambojano.
No meio disto tudo quem vai sofrendo são as populações locais, que por uma vez já se manifestaram contra o PAD quando este resolveu ir provocar directamente no local os soldados do Camboja, visto as populações de ambos os lados da fronteira conviverem, desde sempre, em harmonia vivendo essencialmente de todo o comércio transfronteiriço como sempre acontece nestes casos. Quem conhece o distrito de Kantaralak na província de Si Sa Ket, a zona onde fica do lado tailandês a fronteira com o templo de Prhae Vihearn, sabe bem que as gentes das povoações locais, de cá e de lá, são as mesmas, falam um dialecto comum, casam-se entre si e levam uma vida partilhada e assim tem sido ao longo dos anos e séculos.
A política doméstica, nos dois países, continua a comandar os assuntos que os habitantes da região gostariam de ver resolvidos por si que não nas capitais.
Entretanto todos se esquecem mas nos últimos 10 dias já morreram no Sul da Tailândia mais de 30 pessoas em atentados bombistas indiscriminados mas isso parece não importar muito os políticos, e infelizmente também os habitantes, da grande metrópole que é Bangkok.
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