Dantes por norma tínhamos de nos preocupar à vez ora com os amarelos ora com os vermelhos mas, como tudo no país, também os tempos mudam.
Já há dias referi aquilo que rotulei de "laranjada"ou seja o apelo feito por um dos líderes dos Patriotas Tailandeses para que os vermelhos se juntassem a eles com o objectivo de derrubar o governo de Abhisit já que tal parece ser neste momento o objectivo comum.
Pelo menos os últimos tiveram o bom senso de nem sequer responder e por enquanto vamos "saboreando" outros frutos que não laranjas.
Contudo as actuações dos dois movimentos vão se conjugando e na realidade neste momento ambos pressionam Abhisit deixando-lhe pouco tempo para respirar. Para acrescentar a estes grupos de vez em quando aparece uma ou outra manifestação contra o atormentado PM como na passada semana um grupo de agricultores, descontente com as políticas do Ministério do Comércio no que respeita aos produtos por eles produzidos, apontou armas contra a residência de Abhisit que mais parece um "bunker" do que casa onde se viva. A zona adjacente foi tomada pelo exército com veículos de intervenção rápida pois mesmo sendo umas poucas centenas os pacíficos manifestantes o medo é tanto que as sirenes de alarme soam sempre muito alto.
No que respeita os dois mais coloridos grupos a situação é a seguinte:
Os amarelos deram ao PM até ás 17:00 de amanhã Sábado, hora local, para que seja resolvido o problema dos detidos no Camboja e o Ministro Kasit mantém-se na capital vizinha a tentar algo que se conseguir será por certo uma vitória de Pirro com altos custos para a Tailândia visto o Camboja nada ter a ganhar em fazer concessões à Tailândia.
Caso o ultimato não seja aceite, o que se prevê extremamente improvável, já anunciaram que aumentarão a sua pressão sobre o governo, sem ter sido explicado o que isso significa, deixando no ar contudo a ideia de que irão avançar sobre o complexo da Government House. Entretanto Abhisit mandou a Polícia fazer exercícios para dispersar manifestações afirmando que tal se destinava a ser posto em prática se o PAD avançar sobre as instalações do Governo.
A seguir nas próximas horas.
Entretanto houve mais um elemento do PAD que foi preso, o ex Senador Karun Saingbam, por acusações relacionadas com a ocupação dos aeroportos da capital em 2008 (note-se que até ao momento só foram presos por esse facto três activistas menores do PAD), tendo sido posteriormente libertado sob fiança de 200.000 baht, como sempre tem acontecido aos elementos do PAD.
Do lado vermelho está em preparação a manifestação mensal do dia 19 (lembre-se que celebram nesse dia os sangrentos acontecimentos de Maio de 2010), que até aqui têm sido pacíficas, ordeiras e curtas, embora tenham atraído bastantes pessoas, mas este mês vai haver uma nuance que pode ser importante.
Vendo a continuada diferença de tratamento quer da polícia quer dos tribunais entre vermelhos e amarelos (lembre-se que os líderes vermelhos continuam presos, sem acusação, desde Maio de 2010 e o único que foi libertado sob fiança teve de pagar 2 milhões de baht, 10 vezes o valor do que pagou Karun), a UDD interpôs mais um recurso para libertação dos seus principais líderes (sete no total) e declarou que se não houver resposta positiva ao pedido a manifestação do próximo dia 19 será uma manifestação sem fim marcado, ou seja poderá ser iniciado um novo ciclo como em 12 de Março de 2010 quando os vermelhos começaram o ajuntamento que só veio a terminar a 19 de Maio e com os resultados que se conhece.
Olhando para a direita temos os amarelos acampados desde 25 de Janeiro em Makawan, o mesmo local onde iniciaram a sua manifestação de 2008 que durou 192 dias e terminou com 300.000 turistas "prisioneiros" no país devido ao encerramento pelo PAD dos aeroportos da capital e todos os outros danos para o país que se conhece.
Olhando para a esquerda temos a UDD de alguma forma a desafiar reiniciar o processo de 2010 que tantos amargos de boca, mortes e destruição deixou na capital e no país.
Uma verdadeira e transparente justiça que funcionasse sem ser movida por intenção políticas parece-me que seria o melhor remédio para estas maleitas que atormentam o doente, o país.
Entretanto no Sul, mas isso tem pouca importância, morreram devido a atentados à bomba mais duas pessoas, dois elementos dos grupos paramilitares formados por iniciativa real.
Já há dias referi aquilo que rotulei de "laranjada"ou seja o apelo feito por um dos líderes dos Patriotas Tailandeses para que os vermelhos se juntassem a eles com o objectivo de derrubar o governo de Abhisit já que tal parece ser neste momento o objectivo comum.
Pelo menos os últimos tiveram o bom senso de nem sequer responder e por enquanto vamos "saboreando" outros frutos que não laranjas.
Contudo as actuações dos dois movimentos vão se conjugando e na realidade neste momento ambos pressionam Abhisit deixando-lhe pouco tempo para respirar. Para acrescentar a estes grupos de vez em quando aparece uma ou outra manifestação contra o atormentado PM como na passada semana um grupo de agricultores, descontente com as políticas do Ministério do Comércio no que respeita aos produtos por eles produzidos, apontou armas contra a residência de Abhisit que mais parece um "bunker" do que casa onde se viva. A zona adjacente foi tomada pelo exército com veículos de intervenção rápida pois mesmo sendo umas poucas centenas os pacíficos manifestantes o medo é tanto que as sirenes de alarme soam sempre muito alto.
No que respeita os dois mais coloridos grupos a situação é a seguinte:
Os amarelos deram ao PM até ás 17:00 de amanhã Sábado, hora local, para que seja resolvido o problema dos detidos no Camboja e o Ministro Kasit mantém-se na capital vizinha a tentar algo que se conseguir será por certo uma vitória de Pirro com altos custos para a Tailândia visto o Camboja nada ter a ganhar em fazer concessões à Tailândia.
Caso o ultimato não seja aceite, o que se prevê extremamente improvável, já anunciaram que aumentarão a sua pressão sobre o governo, sem ter sido explicado o que isso significa, deixando no ar contudo a ideia de que irão avançar sobre o complexo da Government House. Entretanto Abhisit mandou a Polícia fazer exercícios para dispersar manifestações afirmando que tal se destinava a ser posto em prática se o PAD avançar sobre as instalações do Governo.
A seguir nas próximas horas.
Entretanto houve mais um elemento do PAD que foi preso, o ex Senador Karun Saingbam, por acusações relacionadas com a ocupação dos aeroportos da capital em 2008 (note-se que até ao momento só foram presos por esse facto três activistas menores do PAD), tendo sido posteriormente libertado sob fiança de 200.000 baht, como sempre tem acontecido aos elementos do PAD.
Do lado vermelho está em preparação a manifestação mensal do dia 19 (lembre-se que celebram nesse dia os sangrentos acontecimentos de Maio de 2010), que até aqui têm sido pacíficas, ordeiras e curtas, embora tenham atraído bastantes pessoas, mas este mês vai haver uma nuance que pode ser importante.
Vendo a continuada diferença de tratamento quer da polícia quer dos tribunais entre vermelhos e amarelos (lembre-se que os líderes vermelhos continuam presos, sem acusação, desde Maio de 2010 e o único que foi libertado sob fiança teve de pagar 2 milhões de baht, 10 vezes o valor do que pagou Karun), a UDD interpôs mais um recurso para libertação dos seus principais líderes (sete no total) e declarou que se não houver resposta positiva ao pedido a manifestação do próximo dia 19 será uma manifestação sem fim marcado, ou seja poderá ser iniciado um novo ciclo como em 12 de Março de 2010 quando os vermelhos começaram o ajuntamento que só veio a terminar a 19 de Maio e com os resultados que se conhece.
Olhando para a direita temos os amarelos acampados desde 25 de Janeiro em Makawan, o mesmo local onde iniciaram a sua manifestação de 2008 que durou 192 dias e terminou com 300.000 turistas "prisioneiros" no país devido ao encerramento pelo PAD dos aeroportos da capital e todos os outros danos para o país que se conhece.
Olhando para a esquerda temos a UDD de alguma forma a desafiar reiniciar o processo de 2010 que tantos amargos de boca, mortes e destruição deixou na capital e no país.
Uma verdadeira e transparente justiça que funcionasse sem ser movida por intenção políticas parece-me que seria o melhor remédio para estas maleitas que atormentam o doente, o país.
Entretanto no Sul, mas isso tem pouca importância, morreram devido a atentados à bomba mais duas pessoas, dois elementos dos grupos paramilitares formados por iniciativa real.
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