
Chegava de Helsínquia vinda de conferência sobre liberdade de imprensa occorida em Budapeste quando foi detida no aeroporto para mais tarde ser libertada por o juíz de Khon Kaen para onde foi levada, pagando uma "gorda" caução.
Hoje nos dois principais jornais de língua inglesa na capital vêm artigos, um o editorial e outro um artigo de opinião sobre o caso.
No editorial do The Nation alega-se que no momento em que existem tantas iniciativas no sentido de encontrar formas para a reconciliação de uma Nação dividida a prisão de Chiranuch é " pouco feliz e politicamente incorrecta", como reza o título. Penso que Tulsathit, o editir chefe, afirma que quem conhece a activista sabe bem que ela é tudo menos uma ameaça para a segurança nacional e nada mais é do que uma voz radical, comparando-a à da ASTV, a televisão amarela, e anota a continuação da política de duas atitudes do governo para contra aqueles que têm opiniões divergentes. Os amarelos nunca são incomodados nem presos e se isso acontece são de imediato libertados sem fianças enquanto no campo oposto se passa o contrário. Lembre-se que continuam detidos centenas de militantes vermelhos desde Maio sem que contra eles tenha sido produzida nenhuma acusação.
No Bangkok Post o artigo de opinião é assinado por Thitinan Pongsuthirak, professor de Ciência Política da Universidade de Chulalongkorn, Director do Centro de Estudos Internacionais e de Segurança e professor convidado da Universidade de Stanford na Califórnia.

Thitinan acaba com um desafio a Abhisit dizendo que o caso Chiranuch é uma teste á rectidão moral do PM.
Entretanto o Abhisit, presentemente em Nova Iorque para participar na Assembleia-geral das Nações Unidas, foi recebido à saída do hotel onde se hospedou por uma manifestação vermelha na qual as pessoas o apelidavam de "assassino", por certo fazendo lembrar as mortes ocorridas durante os sangrentos confrontos de Abril/Maio deste ano em Bangkok. Tais vídeos ou mesmo imagens não foram mostradas na comunicação social tailandesa.
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