Um ano passou sobre o incêndio no Santika que tantos danos pessoais e materiais causou e nada aconteceu.
Ninguém foi constituído arguido, não se conhece nenhum desenvolvimento das investigações mas as vítimas que fez continuam a sofrer como é o caso de Kanchan, uma jovem de 27 anos que desde esse fatídico dia se encontra num quarto esterilizado de um hospital, sofreu já inúmeras operações, e muitas outras se perfilam no horizonte, e fundmantalmente perdeu a vivacidade dos seus dias, não quer ver nenhum dos seus antigos amigos e vive afastada de um mundo que tanto a acolhia, ou de Pirawat, de 35 anos cuja mãe tem de dormir com ela no hospital devido ás tendências suícidas que demonstra face à incapacidade de suportar o horror que é agora a sua cara e a sua vida.
Estas são somente duas das muitas vítimas de um crime do qual ninguém é acusado nem feito responsável isto mesmo depois de ter havido uma investigação levada a cargo pelo governo que dava claros indícios de qum seriam os responsáveis por uma discoteca funcionar sem autorização e sem nenhumas das medidas de segurança exigidas.
Na voz corrente do povo sabe-se muito bem quem está por detrás daquele "inferno" mas o sistema judiciário é inepto na condução das investigações e na consequente apresentação de responsáveis perante a justiça.
Assim se passa com quase todos os casos em que estarão envolvidas figuras com protecção superior.
Por muito que pregue São Tomás, aka Abhisit, sem actos concretos e actuação pronta e responsável, não se chega lá.
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