Thaksin Shinawatra e sua mulher viram os seus vistos para entrarem em Inglaterra serem revogados na passada Sexta-feira.
Numa curta nota assinada pelo oficial responsável pelos assuntos fronteiriços estacionado na Embaixada em Bangkok foi comunicado que os vistos tinham sido cancelados, sem se indicar a razão para tal.
De acordo com as regras consulares os países emitentes de vistos não necessitam de explicar a razão da sua recusa excepto no caso da Holanda onde por decisão do Tribunal Constitucional, qualquer cidadão a quem tenha sido recusada entrada no pais tem o direito de saber a razão e de apelar da decisão se assim entender.
Thaksin tinha em Agosto falado no interesse em avançar com um pedido de asilo politico visto afirmar que as decisões judiciais que os condenaram, a ele e à sua mulher, tinham motivos políticos e os tribunais na Tailândia estavam sobre influência do sistema politico. Contudo esse pedido de asilo nunca avançou e Thaksin disse mesmo que não o iria fazer visto pretender manter a sua liberdade.
Essa "liberdade" deu-lhe a possibilidade de falar no dia 1 de Novembro para uma multidão de cerca de 100.000 dos seus apoiantes e as suas palavras, se bem que poderão ser interpretadas como inócuas, podem de igual modo ser vistas como uma intervenção de forte conteúdo politico. Na realidade qualquer afirmação que faça. por mais insignificante tem sempre um grande impacto na situação politica no pais e isso criaria embaraços e desconforto ao Governo Britânico. Parece ser esta a razão, mais do que justificável, para a retirada do visto.
Thaksin pode apelar, solicitar um novo visto, mas penso que a sensatez o aconselhará a nada disso fazer visto poder ser de novo humilhado. Pode igualmente solicitar um visto para outro pais Europeu, que a ser concedido, poderá de algum modo criar embaraços ao sistema de controlo de fronteiras do espaço comunitário.
O Reino Unido foi sensato em esperar que Thaksin se ausentasse do pais, encontra-se actualmente na China, para retirar o visto e não ter de recorrer à figura da deportação que teria de utilizar caso ele estivesse em Inglaterra.
Numa entrevista à Reuters Thaksin disse-se disposto a continuar a lutar e que iria revelar os nomes daqueles que o estão a empurrar para um canto. Reafirmou também a sua determinação de continuar a falar aos seus apoiantes sempre e quando o quiser.
Neste momento encontra-se "em fuga", sem paradeiro determinado embora se especule que seja possuidor de um passaporte das Bahamas o que curiosamente lhe daria entrada no espaço do Reino Unido como "cidadão" de um pais da Commonwealth a não ser que possa ser considerada "persona non grata".
Ontem falava-se sobre uma quantidade de locais par onde iria, ao sair de Pequim. mas nada de concreto é conhecido. O PAD afirma que vai para o Dubai para constituir um governo no exílio. Tudo especulações sem grande substancia a não ser que Thaksin é na realidade neste momento um "fugitivo acossado" e capaz de ser um problema para qualquer pais que o acolha.
A Tailândia já anunciou o propósito de tudo fazer para obter a sua extradição e mesmo no caso de não haver acordo com o pais de acolhimento de tentar, num acto de reciprocidade, obter o repatriamento daquele que é neste momento o mais procurado cidadão deste pais.
Tristes dias para aquele que ganhou por três vezes consecutivas as eleições na Tailândia, o único PM que o conseguiu. Tristes dias para aquele que tudo teve para poder ser o grande PM deste pais e que por pouco ouvir os que o rodeavam decidiu assumir o total controlo do poder sem atentar de onde este lhe vinha. De um processo Democrático.
Numa curta nota assinada pelo oficial responsável pelos assuntos fronteiriços estacionado na Embaixada em Bangkok foi comunicado que os vistos tinham sido cancelados, sem se indicar a razão para tal.
De acordo com as regras consulares os países emitentes de vistos não necessitam de explicar a razão da sua recusa excepto no caso da Holanda onde por decisão do Tribunal Constitucional, qualquer cidadão a quem tenha sido recusada entrada no pais tem o direito de saber a razão e de apelar da decisão se assim entender.
Thaksin tinha em Agosto falado no interesse em avançar com um pedido de asilo politico visto afirmar que as decisões judiciais que os condenaram, a ele e à sua mulher, tinham motivos políticos e os tribunais na Tailândia estavam sobre influência do sistema politico. Contudo esse pedido de asilo nunca avançou e Thaksin disse mesmo que não o iria fazer visto pretender manter a sua liberdade.
Essa "liberdade" deu-lhe a possibilidade de falar no dia 1 de Novembro para uma multidão de cerca de 100.000 dos seus apoiantes e as suas palavras, se bem que poderão ser interpretadas como inócuas, podem de igual modo ser vistas como uma intervenção de forte conteúdo politico. Na realidade qualquer afirmação que faça. por mais insignificante tem sempre um grande impacto na situação politica no pais e isso criaria embaraços e desconforto ao Governo Britânico. Parece ser esta a razão, mais do que justificável, para a retirada do visto.
Thaksin pode apelar, solicitar um novo visto, mas penso que a sensatez o aconselhará a nada disso fazer visto poder ser de novo humilhado. Pode igualmente solicitar um visto para outro pais Europeu, que a ser concedido, poderá de algum modo criar embaraços ao sistema de controlo de fronteiras do espaço comunitário.
O Reino Unido foi sensato em esperar que Thaksin se ausentasse do pais, encontra-se actualmente na China, para retirar o visto e não ter de recorrer à figura da deportação que teria de utilizar caso ele estivesse em Inglaterra.
Numa entrevista à Reuters Thaksin disse-se disposto a continuar a lutar e que iria revelar os nomes daqueles que o estão a empurrar para um canto. Reafirmou também a sua determinação de continuar a falar aos seus apoiantes sempre e quando o quiser.
Neste momento encontra-se "em fuga", sem paradeiro determinado embora se especule que seja possuidor de um passaporte das Bahamas o que curiosamente lhe daria entrada no espaço do Reino Unido como "cidadão" de um pais da Commonwealth a não ser que possa ser considerada "persona non grata".
Ontem falava-se sobre uma quantidade de locais par onde iria, ao sair de Pequim. mas nada de concreto é conhecido. O PAD afirma que vai para o Dubai para constituir um governo no exílio. Tudo especulações sem grande substancia a não ser que Thaksin é na realidade neste momento um "fugitivo acossado" e capaz de ser um problema para qualquer pais que o acolha.
A Tailândia já anunciou o propósito de tudo fazer para obter a sua extradição e mesmo no caso de não haver acordo com o pais de acolhimento de tentar, num acto de reciprocidade, obter o repatriamento daquele que é neste momento o mais procurado cidadão deste pais.
Tristes dias para aquele que ganhou por três vezes consecutivas as eleições na Tailândia, o único PM que o conseguiu. Tristes dias para aquele que tudo teve para poder ser o grande PM deste pais e que por pouco ouvir os que o rodeavam decidiu assumir o total controlo do poder sem atentar de onde este lhe vinha. De um processo Democrático.
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