A noticia do dia continua a ser a disputa no Parlamento sobre a situação de Khao Prha Viharn e a conduta do Governo de Samak na questão.
Já assisti a muitos episódios em política mas nunca assisti a um debate onde o "desgraçado" levasse tanta tareia e tivesse tão pouca habilidade para se esquivar dos golpes.
O PM, que pelo seu aspecto parece um touro capaz de levar tudo pela frente e que por outro lado tem uma linguagem agressiva e por vezes violenta, parece um cordeirinho incapaz de se defender daquilo que vem sendo atacado. Por outro lado aparece cada vez mais como um homem só e isolado.
De mentiroso a deficiente mental tudo já lhe chamaram no debate de hoje para além de o acusarem de ser inepto para Governar, de estar a destruir a Monarquia, o que é grave aqui, de não ser capaz de liderar o Governo nem o Partido da maioria, enfim um conjunto de piropos dignos de um Parlamento que se preze da liberdade da palavra (e da bojardice também).
A questão do templo é aquela que mais salta para a ribalta pois, como ontem escrevi, ateia o fogo do nacionalismo, e é fácil manobrar a imprensa e as emoções neste contexto.
Continua a ser dito que a decisão de 1962 do
Tribunal Internacional de Justiça , que atribuiu o Templo ao Cambodja, nunca foi aceite pela Tailândia, mas ninguém parece interessado em dar alguma relevância de que a decisão não é passível de recurso e só no caso de haver algum facto superveniente de relevância tal que possa por si só alterar o sentido da decisão, e isto até passados 10 anos da decisão, é que o Tribunal poderá reapreciar o caso.
Nenhum jornal dá algum relevo a isso mas todos dão relevo ao facto de quer os Democratas quer os lideres do PAD chamarem mentiroso ao PM.
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