Como ontem escrevi, a nova Assembleia foi aberta pelo Príncipe herdeiro, em representação de SM o Rei, numa cerimónia no palácio Ananda Samakhorn. Cerimónia breve mas a iniciar um novo ciclo como titula hoje o jornal The Nation.
Facto que já não acontecia há muitos anos a totalidade dos Deputados, 500 neste caso, está confirmada com a aprovação, ontem mesmo no final do dia, dos últimos 4 deputados, os 3 provenientes da eleições intercalares e recontagem dos votos em Yala e Jatuporn Prompan o líder vermelho que acabou por ver a situação resolvida a seu favor com um voto de 4-1 dos Comissários da CNE.
Ontem mesmo assisti a um novo capítulo da história tailandesa. A recepção do Dia Nacional da Suíça esteve muito concorrido e nela era visível a presença de membros do governo Abhisit, altos funcionários da hierarquia do estado (presidente da Comissão Nacional de Reconciliação, Secretário da CNE, presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos, etc), a par de membros da UDD, alguns em amena conversa entre eles. Havia um ambiente bastante cordial entre adversários políticos o que se saúda fortemente. Tive uma longa conversa com o presidente da CNR, Kanit na Nakhorn, que me disse estar contente com a forma como o seu trabalho foi encorajado pela presumível nova PM e espera que a sua comissão possa contribuir para um clima de reconciliação tão desejado no país. As mesmas palavras foram-me ditas pelo Secretário-geral do Ministério da Justiça que não sabia ainda se continuaria no lugar visto este ser "de confiança política" mas se sentia optimista quanto ao futuro.
Na recepção houve contudo um momento de grande emoção proporcionado pela Embaixadora do país. É prática ouvir-se os hinos da Tailândia e do país anfitrião aos quais se segue um brinde aos respectivos chefes de Estado. Ontem o hino nacional da Tailândia foi interpretado pela própria Embaixadora ao violino acompanhada por um violinista tailandês. Contrariamente ao que é normal no final do hino e antes do tradicional brinde ouviu-se uma forte salva de palmas de todos presentes em reconhecimento pela brilhante apresentação a que tinham assistido.
Acabou há minutos a eleição do novo Presidente do Parlamento e também aqui houve um facto inédito. O Presidente cessante anunciou haver um só candidato para o posto apresentando-o e simplesmente perguntou aos deputados se havia algum que se opusesse. Como a assembleia não se manifestou o novo Presidente Somsak Kiartsuranon, um veterano da política que já serviu como Vice-presidente do parlamento e por três vezes como Ministro, viu o seu nome aprovado por unanimidade e a sessão terminou em poucos minutos.
Facto que já não acontecia há muitos anos a totalidade dos Deputados, 500 neste caso, está confirmada com a aprovação, ontem mesmo no final do dia, dos últimos 4 deputados, os 3 provenientes da eleições intercalares e recontagem dos votos em Yala e Jatuporn Prompan o líder vermelho que acabou por ver a situação resolvida a seu favor com um voto de 4-1 dos Comissários da CNE.
Ontem mesmo assisti a um novo capítulo da história tailandesa. A recepção do Dia Nacional da Suíça esteve muito concorrido e nela era visível a presença de membros do governo Abhisit, altos funcionários da hierarquia do estado (presidente da Comissão Nacional de Reconciliação, Secretário da CNE, presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos, etc), a par de membros da UDD, alguns em amena conversa entre eles. Havia um ambiente bastante cordial entre adversários políticos o que se saúda fortemente. Tive uma longa conversa com o presidente da CNR, Kanit na Nakhorn, que me disse estar contente com a forma como o seu trabalho foi encorajado pela presumível nova PM e espera que a sua comissão possa contribuir para um clima de reconciliação tão desejado no país. As mesmas palavras foram-me ditas pelo Secretário-geral do Ministério da Justiça que não sabia ainda se continuaria no lugar visto este ser "de confiança política" mas se sentia optimista quanto ao futuro.
Na recepção houve contudo um momento de grande emoção proporcionado pela Embaixadora do país. É prática ouvir-se os hinos da Tailândia e do país anfitrião aos quais se segue um brinde aos respectivos chefes de Estado. Ontem o hino nacional da Tailândia foi interpretado pela própria Embaixadora ao violino acompanhada por um violinista tailandês. Contrariamente ao que é normal no final do hino e antes do tradicional brinde ouviu-se uma forte salva de palmas de todos presentes em reconhecimento pela brilhante apresentação a que tinham assistido.
Acabou há minutos a eleição do novo Presidente do Parlamento e também aqui houve um facto inédito. O Presidente cessante anunciou haver um só candidato para o posto apresentando-o e simplesmente perguntou aos deputados se havia algum que se opusesse. Como a assembleia não se manifestou o novo Presidente Somsak Kiartsuranon, um veterano da política que já serviu como Vice-presidente do parlamento e por três vezes como Ministro, viu o seu nome aprovado por unanimidade e a sessão terminou em poucos minutos.
O próximo passo, e depois de o Rei ter dado posse a Somsak, será convocada, já por este, nova reunião do Parlamento para se votar o futuro Primeiro-ministro. O Pheu Thai deverá indicar como candidato Yingluk Shinawatra e a oposição, os Democratas, Abhisit Vejjajiva. Espera-se que tal venha a acontecer ainda esta semana de modo que no início da próxima semana o novo governo possa ser apresentado.
Todos estes sinais de bom ambiente são fundamentais para um país que tem vivido a animosidade entre facções políticas nos últimos anos de forma extrema e violenta.
Espera-se e deseja-se que assim continue para bem do país e do seu povo.
Todos estes sinais de bom ambiente são fundamentais para um país que tem vivido a animosidade entre facções políticas nos últimos anos de forma extrema e violenta.
Espera-se e deseja-se que assim continue para bem do país e do seu povo.
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