
Depois de já gastas todas as promessas (algumas verdadeiramente loucas) a campanha, que está a entoar na sua fase final ganha algum colorido com a planking mania que vem enchendo páginas de jornais, revistas e a social-media.
O primeiro nestas coisas foi, como sempre, Chuwit, o candidato fora do sistema, que diz somente querer ser uma voz na oposição contra a corrupção, seja quem for o governo. Colocou no seu Facebook uma fotografia planking numa praia.
Planking é como que um jogo, com alguns perigos visto já terem morrido algumas pessoas na sua execução descuidada, com origem na Inglaterra mas que tomou a sua actual denominação e iniciou a febre na Austrália a fazer fé no Wikipedia.
Com uma campanha eleitoral um pouco morta já que todas as sondagens são claras sobre quem irá vencer o planking aparece como um raio de cor (mais uma) para a política.
Talvez o mais interessante neste momento na campanha é ver-se os partidos de dimensão mediana, partidos tidos por ser os essenciais para a formação de um governo, a perderem terreno e a serem de alguma forma esmagados pela luta que se trava entre o Pheu Thai e os Democrats nos círculos onde ainda pensam ser capaz fazer mudar as intenções de voto.
O país está a mover-se no sentido de um sistema bi-partidário que no fundo corresponde neste momento da vida do processo democrático tailandês na escolha entre um lado ou o outro. Não estão em disputa esta ou aquela política partidária mas a escolha entre o modelo de estado que é defendido pelo Pheu Thai thaksinista ou pelo Democrats situacionista.

Do lado do Pheu Thai a sua candidata a PM, Yingluck fez ontem 44 anos e continua forte quer nas sondagens quer na forma como vai fazendo campanha criando a noção de ser alguém capaz, ao contrário do seu principal adversário, muito próximo do "povo da rua" facto que está a fazer que pela primeira vez Bangkok deva votar por uma larga maioria "vermelho".
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