Planking é a nova moda pelo país e chegou agora á política como forma de atrair os eleitores.
Depois de já gastas todas as promessas (algumas verdadeiramente loucas) a campanha, que está a entoar na sua fase final ganha algum colorido com a planking mania que vem enchendo páginas de jornais, revistas e a social-media.
O primeiro nestas coisas foi, como sempre, Chuwit, o candidato fora do sistema, que diz somente querer ser uma voz na oposição contra a corrupção, seja quem for o governo. Colocou no seu Facebook uma fotografia planking numa praia.
Planking é como que um jogo, com alguns perigos visto já terem morrido algumas pessoas na sua execução descuidada, com origem na Inglaterra mas que tomou a sua actual denominação e iniciou a febre na Austrália a fazer fé no Wikipedia.
Com uma campanha eleitoral um pouco morta já que todas as sondagens são claras sobre quem irá vencer o planking aparece como um raio de cor (mais uma) para a política.
Talvez o mais interessante neste momento na campanha é ver-se os partidos de dimensão mediana, partidos tidos por ser os essenciais para a formação de um governo, a perderem terreno e a serem de alguma forma esmagados pela luta que se trava entre o Pheu Thai e os Democrats nos círculos onde ainda pensam ser capaz fazer mudar as intenções de voto.
O país está a mover-se no sentido de um sistema bi-partidário que no fundo corresponde neste momento da vida do processo democrático tailandês na escolha entre um lado ou o outro. Não estão em disputa esta ou aquela política partidária mas a escolha entre o modelo de estado que é defendido pelo Pheu Thai thaksinista ou pelo Democrats situacionista.
É esta a grande batalha e Abhisit, reconhecendo ontem numa entrevista o atraso atribuído ao seu partido, vai jogar muito forte amanhã realinhando um comício no exacto local onde em Maio de 2010 se desenrolaram os mais sangrentos incidentes em Bangkok. Muita gente tem vindo a lume criticando esta decisão do partido como um acto que pode constituir uma provocação e desencadear violência e de entre os que levantam a sua voz estão algumas das mais proeminentes figuras da política tailandesa e parceiros de Abhisit na actual coligação governamental. Será uma cartada muito forte com graves riscos de poder ser um tiro nos pés mas também poderá vir a desencadear actos pela outra parte que façam levantar o moral das tropas de Abhisit. A seguir muito atentamente e com precaução.
Do lado do Pheu Thai a sua candidata a PM, Yingluck fez ontem 44 anos e continua forte quer nas sondagens quer na forma como vai fazendo campanha criando a noção de ser alguém capaz, ao contrário do seu principal adversário, muito próximo do "povo da rua" facto que está a fazer que pela primeira vez Bangkok deva votar por uma larga maioria "vermelho".
Depois de já gastas todas as promessas (algumas verdadeiramente loucas) a campanha, que está a entoar na sua fase final ganha algum colorido com a planking mania que vem enchendo páginas de jornais, revistas e a social-media.
O primeiro nestas coisas foi, como sempre, Chuwit, o candidato fora do sistema, que diz somente querer ser uma voz na oposição contra a corrupção, seja quem for o governo. Colocou no seu Facebook uma fotografia planking numa praia.
Planking é como que um jogo, com alguns perigos visto já terem morrido algumas pessoas na sua execução descuidada, com origem na Inglaterra mas que tomou a sua actual denominação e iniciou a febre na Austrália a fazer fé no Wikipedia.
Com uma campanha eleitoral um pouco morta já que todas as sondagens são claras sobre quem irá vencer o planking aparece como um raio de cor (mais uma) para a política.
Talvez o mais interessante neste momento na campanha é ver-se os partidos de dimensão mediana, partidos tidos por ser os essenciais para a formação de um governo, a perderem terreno e a serem de alguma forma esmagados pela luta que se trava entre o Pheu Thai e os Democrats nos círculos onde ainda pensam ser capaz fazer mudar as intenções de voto.
O país está a mover-se no sentido de um sistema bi-partidário que no fundo corresponde neste momento da vida do processo democrático tailandês na escolha entre um lado ou o outro. Não estão em disputa esta ou aquela política partidária mas a escolha entre o modelo de estado que é defendido pelo Pheu Thai thaksinista ou pelo Democrats situacionista.
É esta a grande batalha e Abhisit, reconhecendo ontem numa entrevista o atraso atribuído ao seu partido, vai jogar muito forte amanhã realinhando um comício no exacto local onde em Maio de 2010 se desenrolaram os mais sangrentos incidentes em Bangkok. Muita gente tem vindo a lume criticando esta decisão do partido como um acto que pode constituir uma provocação e desencadear violência e de entre os que levantam a sua voz estão algumas das mais proeminentes figuras da política tailandesa e parceiros de Abhisit na actual coligação governamental. Será uma cartada muito forte com graves riscos de poder ser um tiro nos pés mas também poderá vir a desencadear actos pela outra parte que façam levantar o moral das tropas de Abhisit. A seguir muito atentamente e com precaução.
Do lado do Pheu Thai a sua candidata a PM, Yingluck fez ontem 44 anos e continua forte quer nas sondagens quer na forma como vai fazendo campanha criando a noção de ser alguém capaz, ao contrário do seu principal adversário, muito próximo do "povo da rua" facto que está a fazer que pela primeira vez Bangkok deva votar por uma larga maioria "vermelho".
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