As sondagens são o que são mas quando mostram consistência e tendências começam a ser mais credíveis.
É sabido, ainda que não seja público, que ontem "deu à luz" uma importante sondagem e coincidência ou não o General Comandante-chefe do Exército decidiu dar, logo após, uma entrevista de cerca de 40 minutos, falando sobre as próximas eleições, na Televisão e que foi retransmitida por dois canais nacionais.
Os jornais de hoje fazem eco dessa entrevista e ressaltam vários comentários feitos pelo General.
Referiu então que os eleitores têm que votar "na gente de bem", que não devem "votar como antigamente pois senão o pais não avança", deverão igualmente " não votar em candidatos apoiados por grupos no exterior", etc, tudo comentários tidos por serem um alerta face à constante tendência de subida do partido de Thaksin e à mais que provável vitória da sua irmã no dia 3 de Julho.
Esta teve ontem um dia de apoteose numa zona do país que não lhe é favorável, o Sul, e o facto de os jornais lhe dedicarem primeiras páginas e largos espaços está a ajudar e a impulsionar a campanha. Por seu lado, e pela primeira vez, Abhisit veio ontem dizer que se o seu partido tiver menos votos do que em 2007 (165 num parlamento de 480 deputados que agora foi alargado para 500) se demitirá do cargo de líder do partido Democrata aliás como há cerca de três semanas sugeriu o seu actual aliado Nevin Chidchob.
Também o partido Chart Thai Pattana, um dos aliados dos Democratas na presente coligação no governo que tem vindo nos últimos tempos a criticar Abhisit e os Democratas, decidiu que os seus dois membros que fazem parte do gabinete (Vice PM Sanan e Ministro do Turismo Chumpol) não comparecessem no conselho de ministros que ontem se realizou mostrando assim o seu distanciamento e o sentido do seu alinhamento após eleições de 3 de Julho.
Há uma convicção de que o Pheu Thai "já ganhou" a batalha eleitoral e, embora alguns ainda tentem os últimos cartuchos contra aquilo que no fim de contas vem acontecendo no país há muito (Thaksin Shinawatra e/ou os seus representantes ganharam as últimas 4 eleições realizadas no país desde 2001) o facto é que todos os olhos estão colocados nas forças extra constitucionais e naquilo que poderão ser os seus movimentos pré ou pós 3 de Julho.
A este respeito recomendo vivamente a leitura do artigo vindo hoje a lume no jornal The Nation e que é por si um sinal dos tempos e sinal de que as pessoas em geral adquiriram ao longo dos últimos anos uma consciência politica e social nova e diferente.
Recordo ontem mesmo ter me encontrado com um político de uma partido actualmente parte da coligação governamental, homem de cultura, diplomata e com 63 anos, portanto não um jovem da geração "social network", que me dizia quanto o povo em geral mudou nos últimos anos afirmando que aquilo que aconteceu em 2008, referia-se á formação do presente governo, não será possível acontecer neste momento. Dizia mais que o povo em geral quer transparência, justiça e clareza de processos de forma a ver o país avançar.
A Tailândia está em mudança acelerada e sem possibilidade de retorno.
É sabido, ainda que não seja público, que ontem "deu à luz" uma importante sondagem e coincidência ou não o General Comandante-chefe do Exército decidiu dar, logo após, uma entrevista de cerca de 40 minutos, falando sobre as próximas eleições, na Televisão e que foi retransmitida por dois canais nacionais.
Os jornais de hoje fazem eco dessa entrevista e ressaltam vários comentários feitos pelo General.
Referiu então que os eleitores têm que votar "na gente de bem", que não devem "votar como antigamente pois senão o pais não avança", deverão igualmente " não votar em candidatos apoiados por grupos no exterior", etc, tudo comentários tidos por serem um alerta face à constante tendência de subida do partido de Thaksin e à mais que provável vitória da sua irmã no dia 3 de Julho.
Esta teve ontem um dia de apoteose numa zona do país que não lhe é favorável, o Sul, e o facto de os jornais lhe dedicarem primeiras páginas e largos espaços está a ajudar e a impulsionar a campanha. Por seu lado, e pela primeira vez, Abhisit veio ontem dizer que se o seu partido tiver menos votos do que em 2007 (165 num parlamento de 480 deputados que agora foi alargado para 500) se demitirá do cargo de líder do partido Democrata aliás como há cerca de três semanas sugeriu o seu actual aliado Nevin Chidchob.
Também o partido Chart Thai Pattana, um dos aliados dos Democratas na presente coligação no governo que tem vindo nos últimos tempos a criticar Abhisit e os Democratas, decidiu que os seus dois membros que fazem parte do gabinete (Vice PM Sanan e Ministro do Turismo Chumpol) não comparecessem no conselho de ministros que ontem se realizou mostrando assim o seu distanciamento e o sentido do seu alinhamento após eleições de 3 de Julho.
Há uma convicção de que o Pheu Thai "já ganhou" a batalha eleitoral e, embora alguns ainda tentem os últimos cartuchos contra aquilo que no fim de contas vem acontecendo no país há muito (Thaksin Shinawatra e/ou os seus representantes ganharam as últimas 4 eleições realizadas no país desde 2001) o facto é que todos os olhos estão colocados nas forças extra constitucionais e naquilo que poderão ser os seus movimentos pré ou pós 3 de Julho.
A este respeito recomendo vivamente a leitura do artigo vindo hoje a lume no jornal The Nation e que é por si um sinal dos tempos e sinal de que as pessoas em geral adquiriram ao longo dos últimos anos uma consciência politica e social nova e diferente.
Recordo ontem mesmo ter me encontrado com um político de uma partido actualmente parte da coligação governamental, homem de cultura, diplomata e com 63 anos, portanto não um jovem da geração "social network", que me dizia quanto o povo em geral mudou nos últimos anos afirmando que aquilo que aconteceu em 2008, referia-se á formação do presente governo, não será possível acontecer neste momento. Dizia mais que o povo em geral quer transparência, justiça e clareza de processos de forma a ver o país avançar.
A Tailândia está em mudança acelerada e sem possibilidade de retorno.
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