Mesmo em Portugal não posso deixar de sentir a ansiedade com que se vive neste momento em muitas áreas na Tailândia devido às cheias que assolam grande parte da zona central do país.
A maioria das províncias nessa zona estão "debaixo e água" e estão contabilizados até agora 37 vítimas mortais das piores inundações de há muitos anos.
Várias barragens não resistiram e tiveram de ser abertas ou viram as suas barreiras serem galgadas pelo volume da águas.
Em meados da próxima semana espera-se que essas águas cheguem à capital o que conjugado com a alta maré dos dias 26 e 27 irá por certo fazer com que o Chao Phraya salte do seu leito e tome conta das margens.
O Governador de Bangkok tem andado incansável a tentar proteger a cidade e oxalá os esforços das forças de prevenção consigam minorar as cheias visto que uma coisa é certa. O volume de água é tanto e os solos estão tão empapados que não há duvidas que elas virão por aí abaixo em direcção ao Golfo da Tailândia que por si também está cheio.
Como dizia hoje um jornal "todos os olhos estão postos no rio".
2 comentários:
Sim,sim a zona ribeirinha de Banguecoque, como em anos de outras cheias vai ficar inundada e tornar difícil a vida, quotidiana, dos banguecoquianos.
Só espero que o embaixador Faria e Maya tome as devidas providências para mandar fortificar com sacos de areia o muro da margem do rio e as entrada, possível, dos três portões do jardim da embaixada e os dois da rua. Há tempo para evitar uma catastrofe...
É que o encarregado que anda por lá há 11 anos tanto se lhe dá como se lhe deu haver invasão das águas do rio.
Quando mais prejuizos houverem mais ganhos haverá!
~José Martins
Estou triste, gosto muito da região de Korat, segundo li são as piores inundações dos ultimos 40 anos em Nakhon Ratchasima, a água subiu até 1,50m, por acaso acabo de ver umas fotos tiradas ontem na região de Korat e impressionante, c'est la vie, mas como o Nuno disse num artigo precedente, a Tailândia necessita de um forte investimento na gestão dos recursos hídricos, mas também há muito a fazer em matéria de saneamento e escoação de águas.
Isidro Parreira
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