segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cheias em Bangkok

A água avança rápido sobre Bangkok e o governo prepara um plano de evacuação das populações das zonas ribeirinhas, quer junto do rio quer dos muitos canais da Veneza do Oriente como antigamente era chamada a cidade.

Até agora foram contabilizadas 41 vítimas fatais e os prejuízos para o país e para as pessoas em bens e em perdas de rendimento futuro, fundamentalmente na agricultura, são muito significativos.

O povo tailandês tem contudo uma relação muito especial com a água, fonte de riqueza e de purificação, que está bem ilustrada na fotografia acima.

A Tailândia é mesmo a terra dos sorrisos.

6 comentários:

Kubrik64 disse...

Recebi da parte de um expatriado na Tailândia umas fotos tiradas ontem em Nakhom Ratchasima, um cenário desolador, segundo li são as piores cheias dos ultimos 40 anos na região de Korat(adoro esta região e por isso toca-me de uma maneira especial,) c'est la vie, a natureza tem dessas coisas, mas tendo em conta outros factores de agravamento das cheias como por exemplo, a escoação de águas, o saneamento, e segundo tenho lido nos ultimos tempos as coisas têm evoluido nestes aspectos mas que ainda há muito por fazer, o que é que o Nuno pensa?

Isidro Parreira

Freezing disse...

Tenho voo para Bangkok marcado para dia 28 de Outubro de 2010... Não tinha tido noção da gravidade destas cheias até encontrar este blog! Sabe informar-me de se é seguro voar para bangkok nestas datas? Ou onde posso ter noticias actualizadas sobre as cheias? Obrigado

Unknown disse...

Siga atraves dos jornails Bangkok Post ou Mationmultimedia mas pode is. Eu próprio vou voar para BKK, visto ter vindo a Lisboa no dia 27 e sem preocupações.

Unknown disse...

Caro Kubrik. o país necessita de um grande investimento em Water Ressorces Management mas investimento nisso e não para os bolsos dos políticos como sempre acontece

Jose Martins disse...

Não posso saber qual será a magnitude da velocidade que a água do Chão Prya avança, de Ayuthaya, sobre Banguecoque, dado que ali se juntam, a este, dois rios, o Pasak das terras do Isarn e o Lopburi mais ao norte/leste.
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Porém a velocidade é lenta e esta depende das marés, baixa ou alta.
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Familiarizado há muitos anos com as cheias de Banguecoque, não tomo a nuvem por Juno que venham as inunções causar tragédia de maior, na capital, ou que as populações tenham de ser evacuadas, porque não vão haver enxurradas dado a posição geográfica do terreno.
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As populações ribeirinhas das duas margens de Banguecoque estão ajustadas às cheias, desde há muitos anos, que esporadicamente são afectadas.
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Amanhã, ao nascer do dia eu vou, por minha conta e risco ver aquilo que passa com as inundações nas margens do Chão Prya e darei conta de tal qual como as vi.
José Martins

José Martins disse...

Volto,
Prometi ontem que iria ver as cheias na zona ribeirinha de Banguecoque.
Não fui, mas foi minha mulher vistoriar umas obras num apartamento que temos à entrada do China Town e a três minutos a pé da Igreja da Senhora do Rosário, junto à margem do Chao Prya.
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Situação: na parte da manhã a praça do River City estava inundada.
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Na parte de tarde sem água.
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No China Tonw o rio não invadiu as ruas e protegidas a entrada da água com sacos de areia.