Sutichai Yoon é o Director do grupo editorial onde se inclui o jornal The Nation. Escreve de uma forma regular artigos de opinião assinados Thai Talk, que são por natureza controversos e objecto de muitos comentários.
Yoon é normalmente conotado com o ideário do PAD e por isso visto com desconfiança pelas hostes vermelhas o que já lhe granjeou alguns dissabores. Aliás o sentido editorial do grupo editorial que dirige cai, na maioria das vezes, para o lado amarelo, ou pelos menos assim é visto no contexto da catalogação de afiliações no seio da comunicação social.
Hoje escreve um artigo de opinião, a não perder, sobre o que são os Partidos Políticos na Tailândia que é uma análise dura e crua do sistema político partidário e da sua forma de funcionamento.
Acaba dizendo que será necessário um terramoto com muitas réplicas para ficar convencido de que existe luz no fundo do túnel. Pode igualmente acrescentar-se de que quase tudo o que vemos, analisamos ou discutimos como factos políticos de relevo são eventos de pequena importância comparado com a realidade daquilo que se passa nos bastidores. Há uma face visível para a comunicação social, intencionalmente mostrando uma realidade, e o reverso que é aquilo que Yoon descreve e nada tem a ver com o interesse dos cidadãos ou do país.
"Isto significa que espero muitas notícias más antes de sermos capazes de dar a volta", termina o jornalista.
Hoje também um estudo do Instituto Nacional de Estatística aponta o dedo a um problema que é o crescente endividamento dos funcionários público, actualmente 84,1% vivem acima das suas posses e estão endividados, cerca de 5% mais do que o que se verificava em 2006. A falta de dinheiro é sempre um mau conselheiro e por vezes as pessoas mostram-se demasiado criativas nas formas como tentam equilibrar as suas finanças.
Yoon é normalmente conotado com o ideário do PAD e por isso visto com desconfiança pelas hostes vermelhas o que já lhe granjeou alguns dissabores. Aliás o sentido editorial do grupo editorial que dirige cai, na maioria das vezes, para o lado amarelo, ou pelos menos assim é visto no contexto da catalogação de afiliações no seio da comunicação social.
Hoje escreve um artigo de opinião, a não perder, sobre o que são os Partidos Políticos na Tailândia que é uma análise dura e crua do sistema político partidário e da sua forma de funcionamento.
Acaba dizendo que será necessário um terramoto com muitas réplicas para ficar convencido de que existe luz no fundo do túnel. Pode igualmente acrescentar-se de que quase tudo o que vemos, analisamos ou discutimos como factos políticos de relevo são eventos de pequena importância comparado com a realidade daquilo que se passa nos bastidores. Há uma face visível para a comunicação social, intencionalmente mostrando uma realidade, e o reverso que é aquilo que Yoon descreve e nada tem a ver com o interesse dos cidadãos ou do país.
"Isto significa que espero muitas notícias más antes de sermos capazes de dar a volta", termina o jornalista.
Hoje também um estudo do Instituto Nacional de Estatística aponta o dedo a um problema que é o crescente endividamento dos funcionários público, actualmente 84,1% vivem acima das suas posses e estão endividados, cerca de 5% mais do que o que se verificava em 2006. A falta de dinheiro é sempre um mau conselheiro e por vezes as pessoas mostram-se demasiado criativas nas formas como tentam equilibrar as suas finanças.
1 comentário:
Conheço Sutichai Yoon há uns 20 anos e sempre o admirei na forma como se insere na política tailandesa.
Absolutamente honesto, corajoso e não alinha com os esquemas políticos e denuncia-os.
Um jornalista sem medo e, por vezes em situações bastantes melindrosas em se meter com o PODER político e os das abastança duvidosa.
Durante a luta pela autodeterminação de Timor-Leste, depois do jornalista Sonny Imbaraj publicar grandes editoriais no The Nation em defesa dos direitos do povo timorenses, Sutichai Yoon dá início, juntamente com o Sonny a outros editoriais, dos mais sublimes que possam existir.
Seu trabalho foi tão relevante que foi proposto, pelo embaixador Castello-Branco a ser condecorado (como seria o Sonny Imbaraj)pelo bom trabalho que tinha feito em prol de Timor e Portugal.
Sutichai Yoon não aceitou a condecoração. Chegou a Banguecoque a medalha e foi devolvida a Lisboa.
O jornalista produziu trabalho pelo que lhe seguia na alma e não para obter benesses ou nome.
Um grande jornalista tailandês.
José Martins
Enviar um comentário