Cerca de 40% dos eleitores acorreram ontem ás urnas em Bangkok para elegerem os Conselheiros Municipais para a grande metrópole (Município) e os distritos mais pequenos que por comparação com o sistema português chamaremos de freguesias. Os Conselheiros são como que os membros das Assembleias respactivas.
Como era de esperar o Partido Democrata saiu vencedor. Os democratas são por tradição os mais votados na grande metrópole se bem que por vezes este tipo de eleições é mais ligado ao conhecimento pessoal dos candidatos do que aos partidos políticos pelos quais concorrem. Apesar da menor importância destas eleições elas mostraram alguns aspectos que merecem realce.
A vitória dos Democratas foi sólida, com uma larga vantagem sobre o Pheu Thai, e o Partido da Nova Politica, a força política dos amarelos do PAD, que concorria pela primeira vez a umas eleições não elegeu nenhum dos seus candidatos o que vem mostrar o enfraquecimento do movimento e o erro que foi a criação de um Partido facto aliás contestado por muitos especialmente o seu líder Sondhi L. facto que o levou mesmo a abandonar o PNP.
Para os Democratas será um alívio ver aligeirar a pressão que a turbo amarela constantemente faz sobre o poder.
O Pheu Thai mostrou de igual modo que não atravessa um bom momento e a falta de uma liderança clara, o seu líder está no exílio (Thaksin), nunca lhes permitirá grandes feitos. Se a colagem a Thaksin é positiva para o partido no interior do país tal já não é tão aceite nas zonas urbanas. O Pheu Thai vive esse dilema de não poder viver sem Thaksin mas necessitar de um líder no terreno á altura de passar mensagens que sejam entendidas pelo eleitorado. Isso tem vindo pouco a pouco a retirar-lhe margem de manobra e será sempre um pesado fardo nos seus objectivos.
Em Klongsan, um dos distritos da capital pudemos observar um exemplo daquilo que não deve ser a forma de fazer política.
Um dos candidatos que não foi eleito, o que aconteceu a muito boa gente, já tinha sido anteriormente eleito, primeiro pelo Thai Rak Thai, ex Partido de Thaksin, depois pelos Democratas e agora concorria pelo PNP. O homem é um verdadeiro campeão da polivalência política mas desta vez o tiro saiu-lhe pela culatra e que também mostra o desenvolvimento da consciência e entendimento do acto por parte dos eleitores.
Outro resultado talvez não esperado foi o facto de o Pheu Thai ter ganho na freguesia de Dusit a mais antiga da cidade e local sempre em foco, e palco amargo para os residentes das coloridas manifestações em Bangkok. E dessas aquela que estará por certo na memória mais recente dos habitantes foi a vermelha. Mesmo assim premiaram o partido "irmão" da UDD.
Ainda com a freguesia de Dind Daeng por apurar, os Democratas ganham 45 Conselheiros municipais em Bangkok e 210 nas freguesias contra 14 e 39 do Pheu Thai respectivamente. Os restantes lugares, 1 e 7, foram ganhos por independentes.
O único aspecto negativo destas eleições foi o facto de, mais uma vez. se terem realizado eleições numa província onde está em vigor o Estado de Emergência e há relatos de eleitores que se sentiram intimidados pela presença de fortes contingentes de soldados armados junto das assembleias de voto.
Como era de esperar o Partido Democrata saiu vencedor. Os democratas são por tradição os mais votados na grande metrópole se bem que por vezes este tipo de eleições é mais ligado ao conhecimento pessoal dos candidatos do que aos partidos políticos pelos quais concorrem. Apesar da menor importância destas eleições elas mostraram alguns aspectos que merecem realce.
A vitória dos Democratas foi sólida, com uma larga vantagem sobre o Pheu Thai, e o Partido da Nova Politica, a força política dos amarelos do PAD, que concorria pela primeira vez a umas eleições não elegeu nenhum dos seus candidatos o que vem mostrar o enfraquecimento do movimento e o erro que foi a criação de um Partido facto aliás contestado por muitos especialmente o seu líder Sondhi L. facto que o levou mesmo a abandonar o PNP.
Para os Democratas será um alívio ver aligeirar a pressão que a turbo amarela constantemente faz sobre o poder.
O Pheu Thai mostrou de igual modo que não atravessa um bom momento e a falta de uma liderança clara, o seu líder está no exílio (Thaksin), nunca lhes permitirá grandes feitos. Se a colagem a Thaksin é positiva para o partido no interior do país tal já não é tão aceite nas zonas urbanas. O Pheu Thai vive esse dilema de não poder viver sem Thaksin mas necessitar de um líder no terreno á altura de passar mensagens que sejam entendidas pelo eleitorado. Isso tem vindo pouco a pouco a retirar-lhe margem de manobra e será sempre um pesado fardo nos seus objectivos.
Em Klongsan, um dos distritos da capital pudemos observar um exemplo daquilo que não deve ser a forma de fazer política.
Um dos candidatos que não foi eleito, o que aconteceu a muito boa gente, já tinha sido anteriormente eleito, primeiro pelo Thai Rak Thai, ex Partido de Thaksin, depois pelos Democratas e agora concorria pelo PNP. O homem é um verdadeiro campeão da polivalência política mas desta vez o tiro saiu-lhe pela culatra e que também mostra o desenvolvimento da consciência e entendimento do acto por parte dos eleitores.
Outro resultado talvez não esperado foi o facto de o Pheu Thai ter ganho na freguesia de Dusit a mais antiga da cidade e local sempre em foco, e palco amargo para os residentes das coloridas manifestações em Bangkok. E dessas aquela que estará por certo na memória mais recente dos habitantes foi a vermelha. Mesmo assim premiaram o partido "irmão" da UDD.
Ainda com a freguesia de Dind Daeng por apurar, os Democratas ganham 45 Conselheiros municipais em Bangkok e 210 nas freguesias contra 14 e 39 do Pheu Thai respectivamente. Os restantes lugares, 1 e 7, foram ganhos por independentes.
O único aspecto negativo destas eleições foi o facto de, mais uma vez. se terem realizado eleições numa província onde está em vigor o Estado de Emergência e há relatos de eleitores que se sentiram intimidados pela presença de fortes contingentes de soldados armados junto das assembleias de voto.
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