A Moção de Censura ao Governo foi rejeitada e fundamentalmente, como ontem dizia um jornal, foi inútil.
Foi inútil pois como referi nada mais aconteceu do que a oposição acusar o Governo e este negar as acusações. Não se pode observar nenhum debate político sobre os problemas que o país enfrenta.
Os únicos factos políticos importantes foram dois.
Não se observou a apregoada divisão no seio da oposição como o demonstra o número de votos. O Pheu Thai detém 189 Deputados num parlamente de 480 membros e, mesmo sem que todos estivessem presentes, a menor votação que conseguiu foi a de 186 votos exactamente contra o PM Abhisit.
Havia 5 Ministros que eram especialmente visados neste debate. O PM Abhisit, o Vice Suthep, o Ministro das Finanças Korn, o do Interior, e líder oficial do Bhumjai Thai, Chaowarat e o dos Negócios Estrangeiros Kasit.
Todos passaram na votação sendo que Kasit e Chaowarat obtiveram menos de 240 votos (metade do hemiciclo), 239 e 235 respectivamente. Abhisit foi o mais votado com 246. O resto foram abstenções e votos brancos.
A oposição manteve-se assim basicamente unida na votação ao contrário do que vários jornais diziam insinuando haver um número importante de Deputados tentados a "saltar" de bancada votando contra o seu partido.
O outro facto importante foi uma brecha que se abriu na coligação governamental e que se reflectiu no facto de Chaowarat ter sido o Ministro menos votado. O Puea Pan Din (32 Deputados), partido que disputa com o Bhumjai Thai (33 Deputados), grande parte do mesmo eleitorado aproveitou o momento para atacar o Ministro do Interior de tal modo que o número dois no Ministério dos Transportes, também do Bhumjai Thai, já afirmou que o PM tem de decidir com qual dos dois partidos quer ficar na coligação, já que "os dois não podem mais trabalhar em conjunto".
Chaowarat é um dos grandes magnates da construção civil, grande aliado de Thaksin durante os seus governos, e só foi escolhido como Ministro porque o seu filho Anutin, que como Nevin era um dos homens fortes do fugitivo ex PM, está banido da política até 2012. O Ministro era até tomar posse o presidente da Sino-Thai, pertença da sua família, e essa empresa é actualmente um dos fornecedores principais das obras públicas da administração Abhisit, e as acusações contra ele no debate eram sobre irregularidades nos contratos entre o governo e aquela empresa.
Aparte estas pequenas feridas que acabarão por ser saradas com um tratamento especial chamado favores, o debate nada adiantou sobre aquilo que seria importante adiantar.
Oportunidade perdida.
Foi inútil pois como referi nada mais aconteceu do que a oposição acusar o Governo e este negar as acusações. Não se pode observar nenhum debate político sobre os problemas que o país enfrenta.
Os únicos factos políticos importantes foram dois.
Não se observou a apregoada divisão no seio da oposição como o demonstra o número de votos. O Pheu Thai detém 189 Deputados num parlamente de 480 membros e, mesmo sem que todos estivessem presentes, a menor votação que conseguiu foi a de 186 votos exactamente contra o PM Abhisit.
Havia 5 Ministros que eram especialmente visados neste debate. O PM Abhisit, o Vice Suthep, o Ministro das Finanças Korn, o do Interior, e líder oficial do Bhumjai Thai, Chaowarat e o dos Negócios Estrangeiros Kasit.
Todos passaram na votação sendo que Kasit e Chaowarat obtiveram menos de 240 votos (metade do hemiciclo), 239 e 235 respectivamente. Abhisit foi o mais votado com 246. O resto foram abstenções e votos brancos.
A oposição manteve-se assim basicamente unida na votação ao contrário do que vários jornais diziam insinuando haver um número importante de Deputados tentados a "saltar" de bancada votando contra o seu partido.
O outro facto importante foi uma brecha que se abriu na coligação governamental e que se reflectiu no facto de Chaowarat ter sido o Ministro menos votado. O Puea Pan Din (32 Deputados), partido que disputa com o Bhumjai Thai (33 Deputados), grande parte do mesmo eleitorado aproveitou o momento para atacar o Ministro do Interior de tal modo que o número dois no Ministério dos Transportes, também do Bhumjai Thai, já afirmou que o PM tem de decidir com qual dos dois partidos quer ficar na coligação, já que "os dois não podem mais trabalhar em conjunto".
Chaowarat é um dos grandes magnates da construção civil, grande aliado de Thaksin durante os seus governos, e só foi escolhido como Ministro porque o seu filho Anutin, que como Nevin era um dos homens fortes do fugitivo ex PM, está banido da política até 2012. O Ministro era até tomar posse o presidente da Sino-Thai, pertença da sua família, e essa empresa é actualmente um dos fornecedores principais das obras públicas da administração Abhisit, e as acusações contra ele no debate eram sobre irregularidades nos contratos entre o governo e aquela empresa.
Aparte estas pequenas feridas que acabarão por ser saradas com um tratamento especial chamado favores, o debate nada adiantou sobre aquilo que seria importante adiantar.
Oportunidade perdida.
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