
Para ainda aumentar mais a confusão o governo Inglês acaba de proibir a exportação de detectores de explosivos que utilisam a mesma tecnologia, devido à sua total ineficácia, enquanto um executivo da empresa que os fabricam foi preso e acusado de fraude.
Ontem o exército convocou os jornalistas para fazerem eles próprios os exeecícios de detecção de bombas, mas estes reclamam que a metodologia utilizada não é a que está conforma com os regulamentos para testes deste tipo de equipamentos e portanto de nada vale essa acção de propaganda.
Um dos melhores testes foi o facto de a 6 e 19 de Outubro passado terem deflagrado duas bombas, em Narathiwat e Yala, causando vítimas mortais, em lugares que tinham sido préviamente considerados “limpos” pelos GT200.
O momento que se vive no seio da corporação é bastante complexo tendo havido ontem em dois pontos do país manifestações dentro dos quarteis de apoio ao General Anupong, um gesto raro e que só normalmente acontece quando existe uma fraqueza que se quer esconder através de loas e elogios.

Entretanto o General Katthyia, tornado agora por sua iniciativa, por ineficiência do exército e pela comunicação social no heroi –vilão do momento, apareceu risonho e bem disposto numa festa comemorativa dos 50 anos de um Instutuo das Forças Armadas sendo fotografado em amena cavaqueira com outras altas patentes e camaradas de armas. O General Anupong também esteve no evento mas a sua segurança evitou que os dois se cruzassem. Ontem mesmo Saeh Deang afirmou que os juízes que irão julgar o caso dos bens de Thaksin que estão congelados e sujeitos a serem confiscados no caso de uma decisão que lhe não seja favorável, serão por certo alvo de tentaivas de assasinato por parte daqueles que querem ver o processo arrastar-se na justiça.
O General Khattyia continua a falar sem que ninguém o faça calar. Ontem o Ministro da Defesa veio dizer que ele era um “mau exemplo”. Suave a qualificação para quem todos os dias abre a boca da forma mais desregrada que se possa pensar.
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