Hoje o jornal Manager, propriedade do líder do PAD, Sondhi L. trazia um artigo sobre as disputas actuais entre a Tailãndia e o Camboja, Como é natural o artigo atacava Thaksin Shinawatra e Hun Sen, apelidando o primeiro de traidor à pátria.
Nada de mais. É essa a linha do PAD e portanto é natural esses ataques. O Manager não é um jornal independente é um jornal que defende uma linha política, o que do meu ponto de vista é salutar especialmente se se comparar com outros que se dizem independentes e depois estão totalmente viciados nas suas opiniões.
Aprecio, portanto, mais o Manager do que, por exemplo, The Nation, embora na maíoria das vezes não esteja de acordo com as opiniões lá emitidas por as achar demasiadamente extremistas. Nunca fui adepto de fundamentalismos sejam eles de que quadrante forem.
Hoje porém o Manager ultrpassou o risco do admíssivel.
Esse artigo tinha, na sua versão on-line, variados comentários de leitores e uma das obrigações do jornal, quando autoriza a publicação dos comentários é ver se eles estão ou não dentro da sua linha editorial.
Acontece que um dos comentaristas afirmava, qual membro da Al-Qaeda, o seguinte: "Estou pronto para matar toda a família Shinawatra", ao que infelizmente outros adicionaram alguns comentários de apoio nomeadamente dizendo "os verdadeiros tailandeses estão prontos a tudo".
Pior do que esses comentários foi que no espaço de uma hora 327 pessoas apoiaram aquela afirmação.
Um péssimo trabalho jornalístico, um péssimo trabalho a favor do país, um péssimo trabalho a favor da paz que se necessita.
É legítimo condenar Thaksin, merece-o, mas apelar a e apoiar uma "Jihad" nunca é a solução.
É bom que o PAD e os seus líderes não se esqueçam, como muito bem dizia hoje um dos mais respeitados Professores da Universidade de Chulalongkor, que existem muitas culpas daqui deste lado da fronteira nesta guerra absurda.
O MNE Kasit foi o primeiro a repetidamente atacar o PM Hun Sen com todas as palavras inclusíve chmando-o criminoso; o PAD recentemente entrou pelo "Templo da Disputa" atacando as populações locais que os querim ver fora dali, causando feridos entre os seus compatriotas; por último o governo de Abhisit, apoiado pelo PAD, autorizou que o líder da oposição Cambojana, Sam Rainsy, fizesse um comício em sólo tailandês atacando Hun Sen.
Como diz o provérbio:
Se de um lado venta, do outro chove.
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