O PAD decidiu, depois de dois dias de discussões, em constituir um partido político e preparar-se para as futuras eleições. O partido poderá ser chamado, Tien Haeng Dharma, a Vela que Ilumina o Caminho, numa tradução livre, um nome diferente como os seus promotores pretendem que seja a sua política. O nome final será escolhido pelos aderentes entre o já referido e Partido PAD ou Partido da Nova Política.
O partido será subsidiado pela contribuição de 100 bath por mês de cada um dos seus militantes e/ou simpatizantes, contrariamente ao que é normal. Os partidos vão buscar dinheiro aos grandes grupos económicos para o redistribuir pelos seus membros que conseguem ser eleitos Deputados. Noutros casos compra-se o lugar que se pretende como o Secretário de Estado da Agricultura, que ontem se demitiu, por pressões do seu partido, o Bhum Jai Thai Party de Nevin, que disse, com a maior simplicidade, ter pago 100 milhões de bath, € 2,2 milhões, para obter a posição.
O Tien Haeng Dharma, o nome que recolhe segundo relatos o amaior número de adeptos, irá continuar a falar da “Nova Política” que o PAD pretende que seja limpa e capaz de responder perante os eleitores. Esta questão dos eleitores é um dos pontos sensíveis da “Nova Política” pois o PAD sempre se mostrou avesso a aceitar o voto das camadas rurais, a maioria no país, alegando que a sua falta de preparação política e de informação levava a que estivessem fortemente abertos a “vender” o seu voto a quem oferecesse mais dinheiro.
Na realidade esse é um facto na política tailandesa onde a eleição de deputados nas constituições, há também eleições em lista partidária nacional, é feita, não tendo em conta o Partido mas a pessoa que mais garante segurança, ofertas ou outros benefícios para o eleitor. Contudo verificou-se nas últimas eleições, bastantes disputadas e onde muito dinheiro andou de mão em mão, que muitos eleitores se deixaram seduzir pelo dinheiro mas fizeram-no de uma forma mais inteligente, tendo aceitado ofertas de diversos partidos, e no final votavam em consciência. Há um estudo feito pela Universidade Católica (Assunção) que mostra esta realidade a emergir.
O PAD apesar de falar da falta de instrução e informação dos eleitores nunca propôs nenhum programa de educação cívica que permitisse contrariar essa desigualdade, na palavra deles, e unicamente advogou que os votos deveriam ser expressos somente nas listas partidárias e também através de um sistema corporativo em que os diversos sectores profissionais elegessem os seus representantes para um Parlamento misto de eleitos e representantes.
Suriyasai Kantasila o Secretário-geral do PAD e provável secretário do Partido anunciou que o facto do movimento se ter constituído em partido não lhes retira a capacidade para continuarem os seus protestos de rua sempre e quando o entenderem necessário para lutar pelos seus ideais.
Shondi imthongkul será o líder do Tien Haeng Dharma e os jornais de imediato recordam um discurso dele em 2006 quando disse que podiam dar-lhe uma bofetada se ele entrasse na vida política activa. Com a nova moda de atirar sapatos perguntava o jornal em questão quem seria o primeiro a atirar um sapato a Sondhi.
Uma coisa o novo partido tem de diferente, para melhor, em relação à maioria dos outros. Têm um claro objectivo e um programa e não é só um clube de interesses monetários e de distribuição de lugares. Que sejam bem-vindos à luta democrático-partidária que este país bem necessita de debate constructivo para aprofundar os ideais de cada grupo de forma organizada, nos devidos lugares que a Democracia reservou, que não na rua. .
Outro aspecto a realçar nesta aparição, a melhor palavra para associar à vela, é o facto de ser mais uma nota a demonstrar que todos se preparam para as muito possíveis eleições a realizar num prazo curto. O Puea Thai procura um novo líder e está agendada para o dia 31 a sua reunião magna. O Bhum Jai está em marcha acelarada para conseguir o objectivo de ser o partido charneira do sistema político no país (só falta mesmo a amnistia para Nevin ser o candidato a PM), sem o qual nenhum outro partido pode assumir o poder. Os outros partidos mais pequenos estão de igual modo em movimento. Os Democratas pelo seu lado vão assistindo ao fortalecimento de organizações políticas que lhe vão retirar posições, visto concorrerem no mesmo espaço eleitoral, mas com tanto trabalho a fazer para assegurar que o governo e o país subsistam não conseguem dar atenção aos problemas partidários e estão claramente numa curva descendente.
O partido será subsidiado pela contribuição de 100 bath por mês de cada um dos seus militantes e/ou simpatizantes, contrariamente ao que é normal. Os partidos vão buscar dinheiro aos grandes grupos económicos para o redistribuir pelos seus membros que conseguem ser eleitos Deputados. Noutros casos compra-se o lugar que se pretende como o Secretário de Estado da Agricultura, que ontem se demitiu, por pressões do seu partido, o Bhum Jai Thai Party de Nevin, que disse, com a maior simplicidade, ter pago 100 milhões de bath, € 2,2 milhões, para obter a posição.
O Tien Haeng Dharma, o nome que recolhe segundo relatos o amaior número de adeptos, irá continuar a falar da “Nova Política” que o PAD pretende que seja limpa e capaz de responder perante os eleitores. Esta questão dos eleitores é um dos pontos sensíveis da “Nova Política” pois o PAD sempre se mostrou avesso a aceitar o voto das camadas rurais, a maioria no país, alegando que a sua falta de preparação política e de informação levava a que estivessem fortemente abertos a “vender” o seu voto a quem oferecesse mais dinheiro.
Na realidade esse é um facto na política tailandesa onde a eleição de deputados nas constituições, há também eleições em lista partidária nacional, é feita, não tendo em conta o Partido mas a pessoa que mais garante segurança, ofertas ou outros benefícios para o eleitor. Contudo verificou-se nas últimas eleições, bastantes disputadas e onde muito dinheiro andou de mão em mão, que muitos eleitores se deixaram seduzir pelo dinheiro mas fizeram-no de uma forma mais inteligente, tendo aceitado ofertas de diversos partidos, e no final votavam em consciência. Há um estudo feito pela Universidade Católica (Assunção) que mostra esta realidade a emergir.
O PAD apesar de falar da falta de instrução e informação dos eleitores nunca propôs nenhum programa de educação cívica que permitisse contrariar essa desigualdade, na palavra deles, e unicamente advogou que os votos deveriam ser expressos somente nas listas partidárias e também através de um sistema corporativo em que os diversos sectores profissionais elegessem os seus representantes para um Parlamento misto de eleitos e representantes.
Suriyasai Kantasila o Secretário-geral do PAD e provável secretário do Partido anunciou que o facto do movimento se ter constituído em partido não lhes retira a capacidade para continuarem os seus protestos de rua sempre e quando o entenderem necessário para lutar pelos seus ideais.
Shondi imthongkul será o líder do Tien Haeng Dharma e os jornais de imediato recordam um discurso dele em 2006 quando disse que podiam dar-lhe uma bofetada se ele entrasse na vida política activa. Com a nova moda de atirar sapatos perguntava o jornal em questão quem seria o primeiro a atirar um sapato a Sondhi.
Uma coisa o novo partido tem de diferente, para melhor, em relação à maioria dos outros. Têm um claro objectivo e um programa e não é só um clube de interesses monetários e de distribuição de lugares. Que sejam bem-vindos à luta democrático-partidária que este país bem necessita de debate constructivo para aprofundar os ideais de cada grupo de forma organizada, nos devidos lugares que a Democracia reservou, que não na rua. .
Outro aspecto a realçar nesta aparição, a melhor palavra para associar à vela, é o facto de ser mais uma nota a demonstrar que todos se preparam para as muito possíveis eleições a realizar num prazo curto. O Puea Thai procura um novo líder e está agendada para o dia 31 a sua reunião magna. O Bhum Jai está em marcha acelarada para conseguir o objectivo de ser o partido charneira do sistema político no país (só falta mesmo a amnistia para Nevin ser o candidato a PM), sem o qual nenhum outro partido pode assumir o poder. Os outros partidos mais pequenos estão de igual modo em movimento. Os Democratas pelo seu lado vão assistindo ao fortalecimento de organizações políticas que lhe vão retirar posições, visto concorrerem no mesmo espaço eleitoral, mas com tanto trabalho a fazer para assegurar que o governo e o país subsistam não conseguem dar atenção aos problemas partidários e estão claramente numa curva descendente.
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