quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

De Nan a Phrae

Nova etapa desta vez começando a descida que conduziria de volta a Bangkok.

Ainda de manhã em Nan dar comida aos monges pelas 6 da manhã, pequeno almoço, empacotar e sair para ainda ver duas ou três coisas que tínhamos decidido deixar para o dia seguinte.

Dois templos, Wat Phra That Chea Heang que tem a particularidade de ter um chedi feito no ano do cavalo, segundo o calendário chinês e onde existe um projecto sobre a maternidade apadrinhado pela Princesa Srirasmi a actual mulher do Príncipe Coroado Vajiralongkorn, o heir aparente, de acordo com o que se lê na Cosntituição. Nesse chedi encontram-se relíquias de Budha.

A família Real está sempre presente por todo o lado vendo-se inúmeras fotografias do Rei, da Rainha e igualmente muitas da Princesa Coroada Sirindhorn. Estas três fotografias estão patentes por todo o país e repetidamente. O mesmo não se passa com o Príncipe e durante estes 2.500 km só vi esta existente em Nan. A relação entre o povo e a sua irmão é bastante mais próxima do que com ele.

O segundo templo num pequeno monte à saída de Nan e em frente a uma residência da Princesa Sirindhorn. Esse templo sem grande importância tem contudo uma estátua lindíssima de Buda (ou Buddharupa) em posição (existem 73 posições em que Buda é apresentado) de afastar os medos e ao mesmo tempo assegurando a paz, que domina toda a região.
O Wat Phra That Chae Heang para além da particularidade das imagens de cavalos tem no chedi relíquias de Buda o que o valoriza. Outro templo muito interessante em Nan é Wat Phumin que sendo embora pequeno tem a particularidade de no bot ou ubosoth, nave do "templo" principal, ter quatro imagens de Buda olhando para cada uma das quatro entradas.
Depois destas visitas aí vamos até Phrae outra província um pouco mais a sul. Como Phayao e Nan, Phrae é uma pequena província também com cerca de 500.000 habitantes sendo contudo a capital um pouco maior do que Nan.

Uma paragem a meio do percurso, para um almoço na estrada num local famoso pela oferta de um prato especial de carne de porco, típica da cozinha Lanna. Confesso que sou muito mais apreciador da cozinha do Nordeste da Tailândia, a cozinha Issan, pelos seus sabores e picantes.

Chegados a Phrae, como quase sempre tem acontecido á hora de saída das escolas (comentava-mos até que chegávamos sempre a tempo de ir buscar os nossos filhos á escola), um passeio a pé pela cidade vendo os seus templos e locais de maior interesse.

Confesso que Phrae não me deixou grande impressão talvez porque tenha gostado bastante de Nan, mais pequena, mais afável e com pessoas que nos cumprimentavam. Phrae está no limiar de querer ser algo mais do que uma pequena cidade de província e começa a urbanizar-se perdendo o charme do campo.
Depois de muito caminhar o mais interessante é sem dúvida o Palácio do Governador e uma escola que fica exactamente oposta pela sua arquitectura colonial ao que na última se junta a cor de que está pintada. Um verde alface fresco e apetitivo.

Depois disso caminho de volta o hotel com paragem obrigatória no night market para comer algo antes do jantar tendo eu deliciado-me com kao niaw mamuang, ou seja um doce feito de arroz glutaminoso com papaia e leite de coco. Yummy.

A noite em Phare pretende ser mais animada e mesmo em frente ao hotel havia dois ou três bares onde os tailandeses se reuniam para beberem cerveja ou whisky e conversar. Uma modernice se compara-mos com Nan.

E assim terminou mais um dia de viagem pelo norte.

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