Morreu no Domingo António Alçada Baptista, pensador, ensaísta, ficcionista, político mas acima de tudo um amante da vida.
Tive o raro prazer de muito com ele conviver fundamentalmente no final dos anos 80 e inicio dos 90, antes da minha partida para Inglaterra, nos longos serões de conversa em casa da comum amiga Maria Flávia de Monsaraz.
Era um livre pensador como era livre o seu ideário de vida. Alçada era fundamentalmente um filósofo que com a sua doce voz e permanente atenção e carinho para com os outros nos levava a viajar pelas ideias longas horas sem desfalecer.
Nunca o vi discutir, Alçada confrontava-nos, nunca ouvi a sua voz um tom acima do devido, Alçada debatia. Todos liam os seus olhos e a sua mente. Era fascinante como pessoa, concorde-se ou não com muito daquilo que nos deixou em palavras.
Um bem haja como soe dizer-se a um Beirão, cuja Covilhã estava sempre presente em si ou não fosse um Alçada.
Tive o raro prazer de muito com ele conviver fundamentalmente no final dos anos 80 e inicio dos 90, antes da minha partida para Inglaterra, nos longos serões de conversa em casa da comum amiga Maria Flávia de Monsaraz.
Era um livre pensador como era livre o seu ideário de vida. Alçada era fundamentalmente um filósofo que com a sua doce voz e permanente atenção e carinho para com os outros nos levava a viajar pelas ideias longas horas sem desfalecer.
Nunca o vi discutir, Alçada confrontava-nos, nunca ouvi a sua voz um tom acima do devido, Alçada debatia. Todos liam os seus olhos e a sua mente. Era fascinante como pessoa, concorde-se ou não com muito daquilo que nos deixou em palavras.
Um bem haja como soe dizer-se a um Beirão, cuja Covilhã estava sempre presente em si ou não fosse um Alçada.
1 comentário:
Livre pensador? Hummmmmmmmmm, esse termo aplica-se geralmente a pessoas que pouco se importam com o "livre pensamento" dos outros. Aliás, costumam livrar-se deles a tiro, em plena praça pública. Não imagino A.B. nesse grupo!
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