As palavras vão vencendo as disputas no terreno e de ambos os lados tem sido proferidas palavras chamando à mesa das negociações os "irmãos desavindos".
Quer do lado tailandês quer do lado cambojano entende-se que o conflito, de séculos (para melhor o enteder veja em
Combustoes), deve ser resolvido através de encontros bilaterais.
O Secretário-Geral das Nações Unidas fez igualmente um apelo para que as partes encontrem uma solução negociada e ponham termo de imediato às hostilidades de alguma forma tentando desmobilizar tentativas, de ambas as partes, para levar a disputa ao Conselho de Segurança.
Se bem que as tropas estejam estacionadas, uma frente á outra, o clima é calmo e procedeu-se mesmo a um encontro entre oficiais de ambas as partes em território tailandês.
O MNE chamou o corpo diplomático e a principal
informação foi a respeitante ao facto de terem sido encontradas em território
tailandês, segundo o MNE, minas anti-pessoais recentes de fabrico russo numa clara
violação do
art. 8 da
Convenção de
Otava e querem levar o caso às
instâncias internacionais.
Este conflito
não é mais do que o reflexo das forças e das fraquezas internas de cada país e assume-se mais como um assunto de política doméstica trazido para o tabuleiro internacional do que um verdadeiro confronto onde se reclame parcelas territoriais.
Desde o século 13 que as disputas entre siamesas e
khmers sobre este templo dos séculos 10 e 11 existem e a história tem mostrado sempre que o sentido dos ataques vem sempre contra o país que enfrenta uma crise de autoridade. Esse facto é aproveitado pelo outro para tentar fazer valer os seus pontos de vista.
Do lado militar
não existem dúvidas de quem seria o
vencedor num caso de confronto devido à enorme diferença entre, quer o numero de homens quer o equipamento existente de ambos os lados. A
Tailândia mais do dobro da capacidade do
Cambodja em ambos os sectores.
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