quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Esta tarde


As palavras vão vencendo as disputas no terreno e de ambos os lados tem sido proferidas palavras chamando à mesa das negociações os "irmãos desavindos".

Quer do lado tailandês quer do lado cambojano entende-se que o conflito, de séculos (para melhor o enteder veja em Combustoes), deve ser resolvido através de encontros bilaterais.

O Secretário-Geral das Nações Unidas fez igualmente um apelo para que as partes encontrem uma solução negociada e ponham termo de imediato às hostilidades de alguma forma tentando desmobilizar tentativas, de ambas as partes, para levar a disputa ao Conselho de Segurança.

Se bem que as tropas estejam estacionadas, uma frente á outra, o clima é calmo e procedeu-se mesmo a um encontro entre oficiais de ambas as partes em território tailandês.

O MNE chamou o corpo diplomático e a principal informação foi a respeitante ao facto de terem sido encontradas em território tailandês, segundo o MNE, minas anti-pessoais recentes de fabrico russo numa clara violação do art. 8 da Convenção de Otava e querem levar o caso às instâncias internacionais.

Este conflito não é mais do que o reflexo das forças e das fraquezas internas de cada país e assume-se mais como um assunto de política doméstica trazido para o tabuleiro internacional do que um verdadeiro confronto onde se reclame parcelas territoriais.

Desde o século 13 que as disputas entre siamesas e khmers sobre este templo dos séculos 10 e 11 existem e a história tem mostrado sempre que o sentido dos ataques vem sempre contra o país que enfrenta uma crise de autoridade. Esse facto é aproveitado pelo outro para tentar fazer valer os seus pontos de vista.

Do lado militar não existem dúvidas de quem seria o vencedor num caso de confronto devido à enorme diferença entre, quer o numero de homens quer o equipamento existente de ambos os lados. A Tailândia mais do dobro da capacidade do Cambodja em ambos os sectores.

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