Tudo aponta para que na próxima Sexta-feira o Primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva anuncie a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições que deverão ter lugar no próximo dia 26 de Junho.
De um ponto de vista formal a prerrogativa de dissolução do Parlamento compete ao Rei que o poderá fazer a pedido do PM. Desse modo Sua Majestade assinará um decreto real onde é anunciado em simultâneo a dissolução da câmara e a data das novas eleições que terão de se realizar num período não inferior a 45 dias nem superior a 60 dias a contar da data da dita dissolução.
O presidente do parlamento também já anunciou que a última sessão seria na Quarta-feira dia 4 e ontem mesmo o PM, que todos os Domingos fala num programa televisivo anunciou que o seu programa era o último.
Estão assim reunidos todos os condimentos para se prepararem as próximas eleições.
Mesmo sem esses anúncios era sabido e sentido que o acto "estava no ar".
Os diversos partidos políticos puseram em marcha a sua máquina eleitoral, escolheram os seus candidatos, reuniram para angariar fundos e anunciaram políticas.
Por outro lado há outros sinais bem visíveis sobre a aproximação d acto eleitoral.
As políticas de "mãos rotas" do governo estão em marcha há alguns meses. Ontem mesmo o PM, na sua alocução televisiva prometeu um novo aumento dos salários mínimos em mais 25%. Dizia-me hoje um colega que as pessoas não leram as "letras miudinhas" do anúncio pois esse salário só será para muito poucos e de forma lenta para não afugentar os votos do sector empresarial. Recorde-se que este mês de Abril viu os funcionários públicos receberem uns chorudos aumentos que no caso dos administradores locais (tipo presidente de junta de freguesia) chegou aos 100%. De igual modo foi feita uma revisão alargada do salário mínimo e mantidos artificialmente, através de subsídios á produção, o preço de um grande conjunto de bens essenciais.
Anuncia-se que no conselho de Ministros de amanhã, o último desta legislatura, serão aprovados vários pacotes de despesas adicionais: 65 milhões de euros para as Finanças para suportar o programa de manutenção de preços artificiais; 165 milhões para a Defesa comprarem uns tanques de fabrico Ucraniano; 744 milhões para os Transportes para a melhoria de sistemas de transporte. O último ministério é liderado pelo partido Bhum Jai Thai que tem por função principal nas próximas eleições fazer diminuir o poder do Pheu Thai (taksinista-vermelho) no Nordeste do país.
Outro sinal de que vêm aí eleições é o muscular da posição de alguns sectores de forma a controlar eficazmente as vozes discordantes. O uso da lei que pune comentários tidos por negativos sobre a monarquia teve um forte crescendo no último mês e de igual modo foram silenciadas, na semana passada, bastantes estações de rádio tidas por simpatizantes do movimento vermelho levando mesmo a chefia do Comando de Segurança Interna a dizer que muitas haveria mais umas 800 rádios para serem encerradas devido "ás suas actividades ilegais".
De um ponto de vista formal a prerrogativa de dissolução do Parlamento compete ao Rei que o poderá fazer a pedido do PM. Desse modo Sua Majestade assinará um decreto real onde é anunciado em simultâneo a dissolução da câmara e a data das novas eleições que terão de se realizar num período não inferior a 45 dias nem superior a 60 dias a contar da data da dita dissolução.
O presidente do parlamento também já anunciou que a última sessão seria na Quarta-feira dia 4 e ontem mesmo o PM, que todos os Domingos fala num programa televisivo anunciou que o seu programa era o último.
Estão assim reunidos todos os condimentos para se prepararem as próximas eleições.
Mesmo sem esses anúncios era sabido e sentido que o acto "estava no ar".
Os diversos partidos políticos puseram em marcha a sua máquina eleitoral, escolheram os seus candidatos, reuniram para angariar fundos e anunciaram políticas.
Por outro lado há outros sinais bem visíveis sobre a aproximação d acto eleitoral.
As políticas de "mãos rotas" do governo estão em marcha há alguns meses. Ontem mesmo o PM, na sua alocução televisiva prometeu um novo aumento dos salários mínimos em mais 25%. Dizia-me hoje um colega que as pessoas não leram as "letras miudinhas" do anúncio pois esse salário só será para muito poucos e de forma lenta para não afugentar os votos do sector empresarial. Recorde-se que este mês de Abril viu os funcionários públicos receberem uns chorudos aumentos que no caso dos administradores locais (tipo presidente de junta de freguesia) chegou aos 100%. De igual modo foi feita uma revisão alargada do salário mínimo e mantidos artificialmente, através de subsídios á produção, o preço de um grande conjunto de bens essenciais.
Anuncia-se que no conselho de Ministros de amanhã, o último desta legislatura, serão aprovados vários pacotes de despesas adicionais: 65 milhões de euros para as Finanças para suportar o programa de manutenção de preços artificiais; 165 milhões para a Defesa comprarem uns tanques de fabrico Ucraniano; 744 milhões para os Transportes para a melhoria de sistemas de transporte. O último ministério é liderado pelo partido Bhum Jai Thai que tem por função principal nas próximas eleições fazer diminuir o poder do Pheu Thai (taksinista-vermelho) no Nordeste do país.
Outro sinal de que vêm aí eleições é o muscular da posição de alguns sectores de forma a controlar eficazmente as vozes discordantes. O uso da lei que pune comentários tidos por negativos sobre a monarquia teve um forte crescendo no último mês e de igual modo foram silenciadas, na semana passada, bastantes estações de rádio tidas por simpatizantes do movimento vermelho levando mesmo a chefia do Comando de Segurança Interna a dizer que muitas haveria mais umas 800 rádios para serem encerradas devido "ás suas actividades ilegais".
Sem comentários:
Enviar um comentário