O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Indonésia mostrou a sua habilidade diplomática e, em coordenação com a presidência do Conselho de Segurança, conseguiu organizar uma reunião conjunta dos ministros dos estrangeiros tailandês e cambojano em Nova York sob os auspícios do Conselho de Segurança e com o apoio da presidência da ASEAN, como vem referido no comunicado. A reunião terá lugar no próximo dia 14, Dia de São Valentim padroeiro e promotor na longínqua Roma dos casamentos, o que pode ser bom prenúncio.
Abhisit vinha reclamando sempre que o conflito deveria ser resolvido através de consultas e discussões bilaterais mas o formato conseguido assegura que não seja totalmente posta de parte essa vontade de não internacionalizar o conflito com a sua internacionalização na prática.
O governo de Abhisit quer a todo o custo evitar que o assunto lhe escape das mãos e venha a haver nova decisão, como a do Tribunal Internacional de 1962, sabendo ele que quer os documentos, quer a prática quer o próprio direito internacional não lhe são favoráveis.
O Doutor Marty Natalengwa conseguiu mais uma vez mostrar a utilidade da ASEAN e a capacidade da liderança Indonésia para a região. Hoje num almoço com um jornalista tido por ser o maior especialista em assuntos referentes com a ASEAN ele falava-me disso mas alertava para o facto de que após a presidência da Indonésia nada de bom se avista para a associação com as três presidências que estão alinhadas: Camboja, Brunei e Birmânia. Também outro dia um dos mais proeminentes professores de Chulalongkorn dizia-me mais ao menos o mesmo quando referia o quanto gostaria de ter a Indonésia por 4 anos à frente da ASEAN. Marty é casado com uma senhora tailandesa e passa muito do seu tempo aqui pelo que conhece muito do país sem que isso lhe retire a legitimidade e a independência para actuar.
Entretanto do lado amarelo PAD vieram algumas novidades. A anunciada grande marcha para um "local importante" pode não vir a realizar-se já que o número de manifestantes é extremamente reduzido não ultrapassando segundo muitas fontes os 300, embora tenham montado um grande acampamento em Rajadamnoen bloqueando uma boa parte da avenida e das zonas circundantes. No Domingo à noite passei por lá e nem luz se via. Só se viam as grades que instalaram a rodear toda a zona ocupada.
Outra notícia que se espalhou hoje, e nada espanta, foi que Sondhi L., o mediático líder amarelo, se encontrou com Thaksin no Kuwait. Recorde-se que estes inimigos figadais (?) foram durante muitos anos parceiros de negócios e só quando Thaksin, aliás como fez com quase todos os que o rodeavam, passou a tratar todos como seus empregados e apoderou-se das rédeas de todos os negócios que com eles partilhava, se separaram e antagonizaram.
Abhisit vinha reclamando sempre que o conflito deveria ser resolvido através de consultas e discussões bilaterais mas o formato conseguido assegura que não seja totalmente posta de parte essa vontade de não internacionalizar o conflito com a sua internacionalização na prática.
O governo de Abhisit quer a todo o custo evitar que o assunto lhe escape das mãos e venha a haver nova decisão, como a do Tribunal Internacional de 1962, sabendo ele que quer os documentos, quer a prática quer o próprio direito internacional não lhe são favoráveis.
O Doutor Marty Natalengwa conseguiu mais uma vez mostrar a utilidade da ASEAN e a capacidade da liderança Indonésia para a região. Hoje num almoço com um jornalista tido por ser o maior especialista em assuntos referentes com a ASEAN ele falava-me disso mas alertava para o facto de que após a presidência da Indonésia nada de bom se avista para a associação com as três presidências que estão alinhadas: Camboja, Brunei e Birmânia. Também outro dia um dos mais proeminentes professores de Chulalongkorn dizia-me mais ao menos o mesmo quando referia o quanto gostaria de ter a Indonésia por 4 anos à frente da ASEAN. Marty é casado com uma senhora tailandesa e passa muito do seu tempo aqui pelo que conhece muito do país sem que isso lhe retire a legitimidade e a independência para actuar.
Entretanto do lado amarelo PAD vieram algumas novidades. A anunciada grande marcha para um "local importante" pode não vir a realizar-se já que o número de manifestantes é extremamente reduzido não ultrapassando segundo muitas fontes os 300, embora tenham montado um grande acampamento em Rajadamnoen bloqueando uma boa parte da avenida e das zonas circundantes. No Domingo à noite passei por lá e nem luz se via. Só se viam as grades que instalaram a rodear toda a zona ocupada.
Outra notícia que se espalhou hoje, e nada espanta, foi que Sondhi L., o mediático líder amarelo, se encontrou com Thaksin no Kuwait. Recorde-se que estes inimigos figadais (?) foram durante muitos anos parceiros de negócios e só quando Thaksin, aliás como fez com quase todos os que o rodeavam, passou a tratar todos como seus empregados e apoderou-se das rédeas de todos os negócios que com eles partilhava, se separaram e antagonizaram.
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