Como há dias referi o governo iniciou, mesmo em tempo para ter efeito nas eleições do passado Domingo, uma nova campanha de medidas populistas com anúncio de aumentos para funcionários públicos, funcionários autárquicos e aumento generalizado do salário mínimo, bem como o congelamento dos preços de alguns bens nomeadamente o gasóleo.
O salário mínimo acabou por ver o aumento substancialmente reduzido por pressão das confederações patronais, ficando-se por valores entre os 3 e os 7% mas o grande presente de Natal destas medidas acabou por cair no sapatinho do governo que com efeito imediato (reinicio da sessão parlamentar em Janeiro) verá os detentores de cargos políticos receberem aumentos entre 5 e 14,9% sendo que todos os Deputados receberão mais 14,7% e os Senadores 14,9%. Os mais baixos (5%) vão para os membros do governo.
Recorde-se que os funcionários públicos só verão a cor do "novo dinheiro" (aumento) em Abril de 2011.
A medida anunciada com grande realce em todas as primeiras páginas dos jornais caiu muito mal na generalidade do público mas é um claro sinal do conforto sentido pelo poder na actual situação após as decisões de arquivar os processos contra o partido Democrata "por erros processuais" (nunca se vai saber se violaram ou não a lei desta forma), a manutenção das vozes da oposição caladas e a "compra generalizada de votos" que ocorreu no passado Domingo.
O salário mínimo acabou por ver o aumento substancialmente reduzido por pressão das confederações patronais, ficando-se por valores entre os 3 e os 7% mas o grande presente de Natal destas medidas acabou por cair no sapatinho do governo que com efeito imediato (reinicio da sessão parlamentar em Janeiro) verá os detentores de cargos políticos receberem aumentos entre 5 e 14,9% sendo que todos os Deputados receberão mais 14,7% e os Senadores 14,9%. Os mais baixos (5%) vão para os membros do governo.
Recorde-se que os funcionários públicos só verão a cor do "novo dinheiro" (aumento) em Abril de 2011.
A medida anunciada com grande realce em todas as primeiras páginas dos jornais caiu muito mal na generalidade do público mas é um claro sinal do conforto sentido pelo poder na actual situação após as decisões de arquivar os processos contra o partido Democrata "por erros processuais" (nunca se vai saber se violaram ou não a lei desta forma), a manutenção das vozes da oposição caladas e a "compra generalizada de votos" que ocorreu no passado Domingo.
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