O Senador da Virginia Jim Webb recentemente fez uma visita surpresa à Birmânia poucos dias após a condenação da Aung San Suu Kyi a 3 anos de prisão efectiva comutados, pelo Chefe da Junta, em 18 meses de prisão domiciliária.
Há muitos anos que nenhum político americano fazia uma visita ao país que vive mergulhado no isolamento internacional devido ao forte regime conduzido pelos militares e encabeçado pelo General Than Shew.
Não é fãcil obter um visto para entrar na Birmânia, que o digam os enviados do SG das Nações Unidas e da União Europeia, Gambari e Fassino, que muito têm de esperar, e algumas vezes em vão, para conseguir essa porta aberta. Webb já enteriormente teve algumas iniciativas similares, aproximando-se de regimes "non gratos" para a Diplomacia americana como Cuba, e nesse caso sem resultados. Desta vez conseguiu, sem dúvida nenhuma com o apoio dos oficiais americanos sediados quer em Rangoon quer em Bangkok, ir à Birmânia ser recebido pelo sempre invisível Than Shew, falar com Suu Kyi e obter a libertação do americano Yettaw, o homem que nadando através do lago adjacente à casa da lutadora pela liberdade, levou que esta fosse julgada pelo "crime" de violação das regras da sua detenção domiciliária. Yettaw foi condenado no memso julgamento a sete anos de prisão com trabalhos forçados e agora está livre e de volta aos Estados Unidos.
Muito se tem escrito sobre se o incidente do lago foi provocado (preparado) pelas autoridades Birmanesas para terem uma possibilidade de prolongar a detenção de Suu Kyi, visto a sua pena anterior ter terminado a 27 de Maio, dando-lhes assim apossibilidade de a manterem afastada e calada durante o processo eleitoral que deverá tomar lugar no próximo ano e onde a Junta Militar quer a todo o custo evitar que ela possa intervir e volte a obter, como em 1990, uma vitória esmagadora, embora o regime das próximas eleições garanta á partida que 40% dos assentos no Parlamento serão ocupados por militares, por certo os que estão actualmente no poder.
Webb conseguiu aquilo que Ban Ki-moon não conseguiu pois aquando da sua recente visita a Napitaw, a capital-bunker, onde a Junta se refugia, não falou com o lider nem com Suu Kyi nada tendo mais do que conseguido transmitir algumas mensagens da comunidade internacional ao Primeiro Ministro General Thien Sein.
Jim Webb depois de fazer uma acção semelhante à de Bill Clinton na Coreia do Norte escreveu recentemente um artigo no New York Times chamando a atenção para a necessidade de o Mundo ter uma nova visão sobre a forma como olha para a Birmãnia.
As sanções em vigor impostas quer pelos Estados Unidos quer pela União Europeia têm produzido pouco efeito e na realidade dado a oportunidade para que a China, e a Índia em menor escala, exerçam uma influência desproporcionada sobre o país o que é desfavorável aos interesses da comunidade internacional e sobretudo ao povo birmane, um dos mais pobres do Mundo.
A Birmânia é um país rico em recursos naturais, gás, urânio, petróleo, jade, etc, mas o seu povo, formado por um conjunto de minorias étnicas, vive numa situação de total sobrevivência mesmo, num país que pode ser auto-suficiente do ponto de vista alimentar, com fome.
A comunicação social do mundo ocidental escreve muito sobre a luta pela Democracia e pelos Direitos Humanos da qual Suu Kyi é a face visível, mas da qual também existem mais de 2.000 prisioneiros políticos, para além de todos os que desaparecem sempre que há alguma movimentação contra a Junta, mas existe outras questões relevadas pelas diferenças étnicas e pelos constantes conflitos com o poder centar. A luta armada travada pelas várias minorias étnicas contra os ditadores de Napitaw leva a graves actos de opressão das populações no interior do país, abandonados á sua sorte e no meio de um conflito de décadas ao qual o mundo ocidental presta pouca atenção. Só só este mes de Agosto mais de 10.000 pessoas procuraram refúgio na China abandonando a Birmânia através das montanhas no norte e nordeste.
O alerta de Jim Webb é importante para que seja possível encontrar ontra forma de, pressionando a Junta no que respeita os direitos, liberdades e dignificação individuais, seja possível fazer com que a paz e melhoria das condições de vida cheguem a todos neste país tão necessitado.
Cabe a palavra à comunidade internacional, aí incluida e a na linha da frente a ASEAN.
Há muitos anos que nenhum político americano fazia uma visita ao país que vive mergulhado no isolamento internacional devido ao forte regime conduzido pelos militares e encabeçado pelo General Than Shew.
Não é fãcil obter um visto para entrar na Birmânia, que o digam os enviados do SG das Nações Unidas e da União Europeia, Gambari e Fassino, que muito têm de esperar, e algumas vezes em vão, para conseguir essa porta aberta. Webb já enteriormente teve algumas iniciativas similares, aproximando-se de regimes "non gratos" para a Diplomacia americana como Cuba, e nesse caso sem resultados. Desta vez conseguiu, sem dúvida nenhuma com o apoio dos oficiais americanos sediados quer em Rangoon quer em Bangkok, ir à Birmânia ser recebido pelo sempre invisível Than Shew, falar com Suu Kyi e obter a libertação do americano Yettaw, o homem que nadando através do lago adjacente à casa da lutadora pela liberdade, levou que esta fosse julgada pelo "crime" de violação das regras da sua detenção domiciliária. Yettaw foi condenado no memso julgamento a sete anos de prisão com trabalhos forçados e agora está livre e de volta aos Estados Unidos.
Muito se tem escrito sobre se o incidente do lago foi provocado (preparado) pelas autoridades Birmanesas para terem uma possibilidade de prolongar a detenção de Suu Kyi, visto a sua pena anterior ter terminado a 27 de Maio, dando-lhes assim apossibilidade de a manterem afastada e calada durante o processo eleitoral que deverá tomar lugar no próximo ano e onde a Junta Militar quer a todo o custo evitar que ela possa intervir e volte a obter, como em 1990, uma vitória esmagadora, embora o regime das próximas eleições garanta á partida que 40% dos assentos no Parlamento serão ocupados por militares, por certo os que estão actualmente no poder.
Webb conseguiu aquilo que Ban Ki-moon não conseguiu pois aquando da sua recente visita a Napitaw, a capital-bunker, onde a Junta se refugia, não falou com o lider nem com Suu Kyi nada tendo mais do que conseguido transmitir algumas mensagens da comunidade internacional ao Primeiro Ministro General Thien Sein.
Jim Webb depois de fazer uma acção semelhante à de Bill Clinton na Coreia do Norte escreveu recentemente um artigo no New York Times chamando a atenção para a necessidade de o Mundo ter uma nova visão sobre a forma como olha para a Birmãnia.
As sanções em vigor impostas quer pelos Estados Unidos quer pela União Europeia têm produzido pouco efeito e na realidade dado a oportunidade para que a China, e a Índia em menor escala, exerçam uma influência desproporcionada sobre o país o que é desfavorável aos interesses da comunidade internacional e sobretudo ao povo birmane, um dos mais pobres do Mundo.
A Birmânia é um país rico em recursos naturais, gás, urânio, petróleo, jade, etc, mas o seu povo, formado por um conjunto de minorias étnicas, vive numa situação de total sobrevivência mesmo, num país que pode ser auto-suficiente do ponto de vista alimentar, com fome.
A comunicação social do mundo ocidental escreve muito sobre a luta pela Democracia e pelos Direitos Humanos da qual Suu Kyi é a face visível, mas da qual também existem mais de 2.000 prisioneiros políticos, para além de todos os que desaparecem sempre que há alguma movimentação contra a Junta, mas existe outras questões relevadas pelas diferenças étnicas e pelos constantes conflitos com o poder centar. A luta armada travada pelas várias minorias étnicas contra os ditadores de Napitaw leva a graves actos de opressão das populações no interior do país, abandonados á sua sorte e no meio de um conflito de décadas ao qual o mundo ocidental presta pouca atenção. Só só este mes de Agosto mais de 10.000 pessoas procuraram refúgio na China abandonando a Birmânia através das montanhas no norte e nordeste.
O alerta de Jim Webb é importante para que seja possível encontrar ontra forma de, pressionando a Junta no que respeita os direitos, liberdades e dignificação individuais, seja possível fazer com que a paz e melhoria das condições de vida cheguem a todos neste país tão necessitado.
Cabe a palavra à comunidade internacional, aí incluida e a na linha da frente a ASEAN.
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