Ora agora mandas tu ora agora mando eu parece ser o vira que mais se dança no momento na Tailândia.
Refiro-me à saga do Comando da Polícia Nacional tailandesa.
Como por várias vezes já referi o Primeiro Ministro Abhisit deu a entender que o actual comandante nacional da Polícia, General Patcharawat Wonsuwan, estava a dificultar o processo das investigações relativas à tentativa de assassinato do chefe do PAD Sondhi L., e tem tentado desfazer-se dele sem a mínima habilidade para tal.
Primeiro Abhisit disse que Patcharawat ia de ferias para a China durante um mês, quando se sabe que ninguém tem um mês de ferias no país. Acabou por estar em Pequim durante três dias regressando posteriormente pois tinha “que tratar das questões relacionadas com o aniversário da rainha”, segundo o General. Passado esses dias festivos, onde nunca nada pode acontecer, Abhisit enviou Patcharawat para uma missão, que este disse não saber o conteúdo, para o Sul do país. Passados quatro dias eis que o General está de volta a Bangkok e já se pergunta qual é a próxima missão que lhe vai ser atribuída especulando-se que agora terá de ser ou na Europa os nos Estados Unidos pois será mais longe e ele não regressará tão repentinamente.
Para além da investigação sobre a tentativa de assassinato que referi, existe também um outro tema, talvez o mais importante, que é a elaboração e revisão da lista das modificações nos comandos da corporação. Refira-se que todos os anos aqueles que atingem os 60 passam á reforma compulsiva, no dia 1 de Outubro, e por isso há que se rever a organização e proceder ás nomeações necessárias. Esse processo em todos os ramos militares (a polícia é quase que considerado como um deles) é sempre acompanhado de grande controvérsia e clamores de forte corrupção numa verdadeira compra de lugares visto eles darem acesso ao poder e portanto ao dinheiro que lhe está associado e isto nada tem a ver com o salário, que é magro. Abhisit, também, desajeitadamente, disse há cerca de 10 dias que havia nomes que, no seu entender não tinham as qualificações para os cargos propostos, numa quase clara intromissão no assunto, facto que lhe está vedado pela Constituição podendo mesmo perder o cargo se se provar que interferiu no processo.
Abhisit, como já referi, tem estado a travar batalhas com fortes poderes, o PAD por um lado a instigá-lo sobre a investigação e os militares por outro lado que não só não querem ver essa investigação avançar (fala-se da implicação de altos cargos) como querem continuar a distribuir os seus lugares entre si sem que os políticos, esses intrometidos, se imiscuam no processo.
Aliado a isso, anda agora mais viva a sempre pressente ameaça de um golpe de estado devido ao cocktail de ingredientes existentes. Inclusive nos últimos três dias quer Abhisit quer Suthep vieram dizer que um golpe de estado não faz sentido e ontem mesmo Sonthi B, o líder do golpe de 2006 que entretanto decidiu entrar na política, afirmou o mesmo. Hoje havia um blog que perguntava se alguém tinha feito um estudo sobre a ligação das declarações de negação da preparação de um golpe de estado com o facto de haver um que aconteça.
Entretanto no meio desta dança da cadeira de comando, que Abhisit também prometeu vir a ser preenchida em breve com um novo General, existe o comandante interino que nada mais parece do que uma bola de pingue-pongue nas raquetas de Abhisit e Patcharawat. O “pobre” General Wichien nos últimos 10 dias já foi nomeado por duas vezes como comandante substituto e quando começa a trabalhar aparece Patcharawat para lhe tirar a cadeira. Quando será a terceira?
Abhisit, por inabilidade e também por isolamento, já que nem Suthep está com ele agora, vai abrindo arcas cheias de esqueletos e segredos que lhe poderão ser fatais.
Refiro-me à saga do Comando da Polícia Nacional tailandesa.
Como por várias vezes já referi o Primeiro Ministro Abhisit deu a entender que o actual comandante nacional da Polícia, General Patcharawat Wonsuwan, estava a dificultar o processo das investigações relativas à tentativa de assassinato do chefe do PAD Sondhi L., e tem tentado desfazer-se dele sem a mínima habilidade para tal.
Primeiro Abhisit disse que Patcharawat ia de ferias para a China durante um mês, quando se sabe que ninguém tem um mês de ferias no país. Acabou por estar em Pequim durante três dias regressando posteriormente pois tinha “que tratar das questões relacionadas com o aniversário da rainha”, segundo o General. Passado esses dias festivos, onde nunca nada pode acontecer, Abhisit enviou Patcharawat para uma missão, que este disse não saber o conteúdo, para o Sul do país. Passados quatro dias eis que o General está de volta a Bangkok e já se pergunta qual é a próxima missão que lhe vai ser atribuída especulando-se que agora terá de ser ou na Europa os nos Estados Unidos pois será mais longe e ele não regressará tão repentinamente.
Para além da investigação sobre a tentativa de assassinato que referi, existe também um outro tema, talvez o mais importante, que é a elaboração e revisão da lista das modificações nos comandos da corporação. Refira-se que todos os anos aqueles que atingem os 60 passam á reforma compulsiva, no dia 1 de Outubro, e por isso há que se rever a organização e proceder ás nomeações necessárias. Esse processo em todos os ramos militares (a polícia é quase que considerado como um deles) é sempre acompanhado de grande controvérsia e clamores de forte corrupção numa verdadeira compra de lugares visto eles darem acesso ao poder e portanto ao dinheiro que lhe está associado e isto nada tem a ver com o salário, que é magro. Abhisit, também, desajeitadamente, disse há cerca de 10 dias que havia nomes que, no seu entender não tinham as qualificações para os cargos propostos, numa quase clara intromissão no assunto, facto que lhe está vedado pela Constituição podendo mesmo perder o cargo se se provar que interferiu no processo.
Abhisit, como já referi, tem estado a travar batalhas com fortes poderes, o PAD por um lado a instigá-lo sobre a investigação e os militares por outro lado que não só não querem ver essa investigação avançar (fala-se da implicação de altos cargos) como querem continuar a distribuir os seus lugares entre si sem que os políticos, esses intrometidos, se imiscuam no processo.
Aliado a isso, anda agora mais viva a sempre pressente ameaça de um golpe de estado devido ao cocktail de ingredientes existentes. Inclusive nos últimos três dias quer Abhisit quer Suthep vieram dizer que um golpe de estado não faz sentido e ontem mesmo Sonthi B, o líder do golpe de 2006 que entretanto decidiu entrar na política, afirmou o mesmo. Hoje havia um blog que perguntava se alguém tinha feito um estudo sobre a ligação das declarações de negação da preparação de um golpe de estado com o facto de haver um que aconteça.
Entretanto no meio desta dança da cadeira de comando, que Abhisit também prometeu vir a ser preenchida em breve com um novo General, existe o comandante interino que nada mais parece do que uma bola de pingue-pongue nas raquetas de Abhisit e Patcharawat. O “pobre” General Wichien nos últimos 10 dias já foi nomeado por duas vezes como comandante substituto e quando começa a trabalhar aparece Patcharawat para lhe tirar a cadeira. Quando será a terceira?
Abhisit, por inabilidade e também por isolamento, já que nem Suthep está com ele agora, vai abrindo arcas cheias de esqueletos e segredos que lhe poderão ser fatais.
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