Regressado de férias olho para as duas semanas passadas e sobre a evolução política no país.
A nova primeira-ministra apresentou no Parlamento o seu programa, sem novidades, e começou a governação atacando aquilo que sabe ir mais direito ao "coração" das pessoas, ou seja a sua bolsa.
As primeiras medidas concentram-se mas questões económicas e no preparar do melhorar as condições de vida das pessoas. O abaixamento dos preços dos combustíveis fez-se sentir fortemente e vai contrabalançar as subidas nos salários mínimos de tal modo que a inflação porventura baixará. Aproveitando o momento em que o petróleo viu o seu preço reduzido nos mercados internacionais Yingluck a sua equipa económica dirigida por Kittirat na Ranong, apressou-se a reduzir fortemente os preços dos combustíveis e apesar de a oposição se ter manifestado contra esta medida “populista” o facto é que ela fez sorrir muitas caras e variadas foram os grandes grupos que já vieram anunciar estarem prontos a aumentar os salários mínimos para os 300 baht/dia como o Pheu Thai prometeu durante a campanha eleitoral. O peso dos custos de energia quer nas contas das empresas quer no pacote dos preços no consumidor é significativo e a medida tomada abriu muitos sorrisos mesmo por certo naqueles que acreditam ser uma medida populista.
Entretanto Thaksin continua a ser o mestre na forma de manejar os meios de comunicação social e estes continuam “hipnotizado” por aquele.
Já tinha referido que logo após a vitória do “seu partido” Thaksin tinha-se movimentado no sentido de conseguir visitar o Japão usando um dos Vice-Presidentes do Parlamento para interceder junto do PM japonês no sentido de que lhe fosse concedido um visto para tal. O Japão não concede vistos a pessoas aos quais foram aplicadas penas de cadeia acima de 1 ano e Thaksin foi condenado em 2008, no caso do conflito de interesses relativo à compra de uns terrenos em Ratchada (Bangkok) pela então sua mulher, que viu a semana passada a sua condenação por abuso de poder ser anulada pelo Supremo Tribunal, a dois anos de cadeia que nunca cumpriu visto ter fugido do país.
Depois de consultado o governo tailandês, que obviamente não se opôs, o governo japonês decidiu conceder o visto e Thaksin rumou ao império do sol nascente com toda a pompa e circunstância da ocasião. Escoltado pela polícia japonesa e com toda a comunicação social que tão bem sabe manobrar atrás visitou os locais afectados pelo Tsunami de Março passado, onde colocou flores em memória das vítimas, falou no Clube dos Correspondentes Estrangeiros e conseguiu aquilo que queria. Ser falado, visto e ter obtido esta vitória de ter sido autorizado a entrar no país que é o principal parceiro económico da Tailândia e um aliado sempre presente.
Thaksin fez assim as manchetes dos jornais tailandeses durante dias e os próprios Democratas caíram na tentação de deixar de fazer oposição às políticas do Governo para se concentrarem na condenação e no pedido de "impeachment" do novo Ministro dos Negócios Estrangeiros Surapong Towichukchaikul por este "ter colaborado na emissão do visto a Thaksin".
Thaksin continua a ser o fantasma da política no país. O facto de tão bem saber controlar o sentido e jogar com a comunicação social faz com que todos os seus movimentos sejam notícia e a sua presença permanente num país de onde se exilou voluntariamente há três anos.
A comunicação social, que não consegue deixar de se mostrar "totalmente hipnotizada" pelo fugitivo ex-PM em muito contribui para que assim aconteça.
Embora tenham o mesmo sangue, Thaksin e Yingluck, parecem diferentes tendo sido atribuída a cada um uma nova tarefa. A jovem PM toma conta dos assuntos domésticos e das questões que vão de encontro aos corações e bolsas dos tailandeses no curto prazo enquanto o seu irmão mais velho se concentra, com o forte apoio da comunicação social mesmo que dele falem mal, das grandes questões políticas e no fundo do futuro do país a médio prazo.
A nova primeira-ministra apresentou no Parlamento o seu programa, sem novidades, e começou a governação atacando aquilo que sabe ir mais direito ao "coração" das pessoas, ou seja a sua bolsa.
As primeiras medidas concentram-se mas questões económicas e no preparar do melhorar as condições de vida das pessoas. O abaixamento dos preços dos combustíveis fez-se sentir fortemente e vai contrabalançar as subidas nos salários mínimos de tal modo que a inflação porventura baixará. Aproveitando o momento em que o petróleo viu o seu preço reduzido nos mercados internacionais Yingluck a sua equipa económica dirigida por Kittirat na Ranong, apressou-se a reduzir fortemente os preços dos combustíveis e apesar de a oposição se ter manifestado contra esta medida “populista” o facto é que ela fez sorrir muitas caras e variadas foram os grandes grupos que já vieram anunciar estarem prontos a aumentar os salários mínimos para os 300 baht/dia como o Pheu Thai prometeu durante a campanha eleitoral. O peso dos custos de energia quer nas contas das empresas quer no pacote dos preços no consumidor é significativo e a medida tomada abriu muitos sorrisos mesmo por certo naqueles que acreditam ser uma medida populista.
Entretanto Thaksin continua a ser o mestre na forma de manejar os meios de comunicação social e estes continuam “hipnotizado” por aquele.
Já tinha referido que logo após a vitória do “seu partido” Thaksin tinha-se movimentado no sentido de conseguir visitar o Japão usando um dos Vice-Presidentes do Parlamento para interceder junto do PM japonês no sentido de que lhe fosse concedido um visto para tal. O Japão não concede vistos a pessoas aos quais foram aplicadas penas de cadeia acima de 1 ano e Thaksin foi condenado em 2008, no caso do conflito de interesses relativo à compra de uns terrenos em Ratchada (Bangkok) pela então sua mulher, que viu a semana passada a sua condenação por abuso de poder ser anulada pelo Supremo Tribunal, a dois anos de cadeia que nunca cumpriu visto ter fugido do país.
Depois de consultado o governo tailandês, que obviamente não se opôs, o governo japonês decidiu conceder o visto e Thaksin rumou ao império do sol nascente com toda a pompa e circunstância da ocasião. Escoltado pela polícia japonesa e com toda a comunicação social que tão bem sabe manobrar atrás visitou os locais afectados pelo Tsunami de Março passado, onde colocou flores em memória das vítimas, falou no Clube dos Correspondentes Estrangeiros e conseguiu aquilo que queria. Ser falado, visto e ter obtido esta vitória de ter sido autorizado a entrar no país que é o principal parceiro económico da Tailândia e um aliado sempre presente.
Thaksin fez assim as manchetes dos jornais tailandeses durante dias e os próprios Democratas caíram na tentação de deixar de fazer oposição às políticas do Governo para se concentrarem na condenação e no pedido de "impeachment" do novo Ministro dos Negócios Estrangeiros Surapong Towichukchaikul por este "ter colaborado na emissão do visto a Thaksin".
Thaksin continua a ser o fantasma da política no país. O facto de tão bem saber controlar o sentido e jogar com a comunicação social faz com que todos os seus movimentos sejam notícia e a sua presença permanente num país de onde se exilou voluntariamente há três anos.
A comunicação social, que não consegue deixar de se mostrar "totalmente hipnotizada" pelo fugitivo ex-PM em muito contribui para que assim aconteça.
Embora tenham o mesmo sangue, Thaksin e Yingluck, parecem diferentes tendo sido atribuída a cada um uma nova tarefa. A jovem PM toma conta dos assuntos domésticos e das questões que vão de encontro aos corações e bolsas dos tailandeses no curto prazo enquanto o seu irmão mais velho se concentra, com o forte apoio da comunicação social mesmo que dele falem mal, das grandes questões políticas e no fundo do futuro do país a médio prazo.
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