Yingluck Shinawatra a jovem licenciada pela Universidade de Chiang Mai (sua província natal) e com mestrado pela Kentucky State University nos Estados Unidos, ambos em Administração Pública, é oficialmente a nova Primeira Ministra da Tailândia a 28ª na história deste país e a primeira vez que uma mulher assume tal posição. É igualmente a mais jovem líder de um país no Mundo com os seus 44 recentemente completados em Junho de 2011.
Como refere hoje no Bangkok Post o Director do Grupo, Pichai Chuensuksawadi. a nova PM chega ao poder num momento em que todo o país olha para ela com um sentimento de esperança na sua capacidade de trazer reconciliação e progresso ao país.
A tarefa é grande e as desconfianças grandes mas Yingluck vai por certo dispor de um período de graça e vai depender muito da forma como conseguir contornar os muitos obstáculos que vai encontrar no caminho que quer ela quer o país poderão ter sucesso.
Até agora pode dizer-se que nada fez de errado e conseguiu um facto importante que é o de todos estarem expectantes sobre a sua actuação. De nenhum sector têm sido proferidas palavras contra a nova PM e mesmo aqueles que de alguma forma querem denegrir a sua imagem estão a receber uma muito limitada costura mediática ajudado a este clima de acalmia.
O PM cessante, Abhisit Vejjajiva, tem sido um dos elementos importantes neste momento de transição e agora como reeleito líder da oposição continua a ter uma postura de estado que muito ajuda.
O gabinete está pronto e foi constituído de forma muito suave (louve-se o facto de Yingluck ter conseguido nunca falar de um só nome) mas só será conhecido no momento em que for enviado para aprovação de SM o Rei o que provavelmente acontecerá ainda esta noite ou amanhã de manhã. Tudo aponta para que no próximo dia 12 a totalidade do governo, já empossado, possa ir prestar votos de bom aniversário à Rainha Sirikit como é do protocolo.
Na próxima semana a PM ainda terá de apresentar no Parlamento o seu programa mas sendo uma formalidade o que conta é que começará a trabalhar nas verdadeiras questões que irão estar sobre a mesa no palácio de Thai Khu Fa literalmente a casa da glória e glória será aquilo que porventura todos os inquilinos desejam embora seja difícil de a conseguir.
Os problemas da reconciliação nacional, as promessas económicas feitas durante a campanha os pedidos de verdade e justiça por parte dos camisas vermelhas, as nomeações quer nos militares quer na polícia para as listas de Setembro, a questão das relações com o Camboja, as desconfianças da classe dominante e a eterna questão Thaksin.
O irmão mais velho da PM e a eterna questão relacionada com a sua vontade de regressar ao país mas não servir a pena de prisão a que foi condenado será um dos grandes desafios que Yingluck terá de manobrar com grande habilidade.
Thaksin é por todos sabido uma pessoa que por norma só respeita o espelho onde se olha e só ouve a voz do seu eco e isso faz dele uma pessoa com a qual é difícil de lidar e imprevisível.
Yingluck sendo irmã de Thaksin conhece-o bem mas tem a desvantagem de ser mais nova e na Tailândia a "idade é um posto" e por norma os mais jovens são educados a obedecer aos mais velhos sem capacidade de questionarem ou replicarem.
Foi-me dito que Yingluck tem a capacidade de dizer "Não" a Thaksin e sinceramente espero que isso seja verdade.
Thaksin Shinawatra, pelo menos por uns bons tempos, não é parte da solução para este país. É uma pessoa que divide mais do que une e dividido já o país está o que necessita é de pessoas e ideias capazes de unir os diferentes pedaços que resultaram das fracturas recentes na sociedade.
É isso que se deseja de Yingluck e da oposição com Abhisit à cabeça, A capacidade de encontrar os caminhos que possam levar à reunificação da sociedade tailandesa que, apesar das grandes clivagens sociais e económicas, encontre os pontos comuns e cure as feridas do passado.
Como refere hoje no Bangkok Post o Director do Grupo, Pichai Chuensuksawadi. a nova PM chega ao poder num momento em que todo o país olha para ela com um sentimento de esperança na sua capacidade de trazer reconciliação e progresso ao país.
A tarefa é grande e as desconfianças grandes mas Yingluck vai por certo dispor de um período de graça e vai depender muito da forma como conseguir contornar os muitos obstáculos que vai encontrar no caminho que quer ela quer o país poderão ter sucesso.
Até agora pode dizer-se que nada fez de errado e conseguiu um facto importante que é o de todos estarem expectantes sobre a sua actuação. De nenhum sector têm sido proferidas palavras contra a nova PM e mesmo aqueles que de alguma forma querem denegrir a sua imagem estão a receber uma muito limitada costura mediática ajudado a este clima de acalmia.
O PM cessante, Abhisit Vejjajiva, tem sido um dos elementos importantes neste momento de transição e agora como reeleito líder da oposição continua a ter uma postura de estado que muito ajuda.
O gabinete está pronto e foi constituído de forma muito suave (louve-se o facto de Yingluck ter conseguido nunca falar de um só nome) mas só será conhecido no momento em que for enviado para aprovação de SM o Rei o que provavelmente acontecerá ainda esta noite ou amanhã de manhã. Tudo aponta para que no próximo dia 12 a totalidade do governo, já empossado, possa ir prestar votos de bom aniversário à Rainha Sirikit como é do protocolo.
Na próxima semana a PM ainda terá de apresentar no Parlamento o seu programa mas sendo uma formalidade o que conta é que começará a trabalhar nas verdadeiras questões que irão estar sobre a mesa no palácio de Thai Khu Fa literalmente a casa da glória e glória será aquilo que porventura todos os inquilinos desejam embora seja difícil de a conseguir.
Os problemas da reconciliação nacional, as promessas económicas feitas durante a campanha os pedidos de verdade e justiça por parte dos camisas vermelhas, as nomeações quer nos militares quer na polícia para as listas de Setembro, a questão das relações com o Camboja, as desconfianças da classe dominante e a eterna questão Thaksin.
O irmão mais velho da PM e a eterna questão relacionada com a sua vontade de regressar ao país mas não servir a pena de prisão a que foi condenado será um dos grandes desafios que Yingluck terá de manobrar com grande habilidade.
Thaksin é por todos sabido uma pessoa que por norma só respeita o espelho onde se olha e só ouve a voz do seu eco e isso faz dele uma pessoa com a qual é difícil de lidar e imprevisível.
Yingluck sendo irmã de Thaksin conhece-o bem mas tem a desvantagem de ser mais nova e na Tailândia a "idade é um posto" e por norma os mais jovens são educados a obedecer aos mais velhos sem capacidade de questionarem ou replicarem.
Foi-me dito que Yingluck tem a capacidade de dizer "Não" a Thaksin e sinceramente espero que isso seja verdade.
Thaksin Shinawatra, pelo menos por uns bons tempos, não é parte da solução para este país. É uma pessoa que divide mais do que une e dividido já o país está o que necessita é de pessoas e ideias capazes de unir os diferentes pedaços que resultaram das fracturas recentes na sociedade.
É isso que se deseja de Yingluck e da oposição com Abhisit à cabeça, A capacidade de encontrar os caminhos que possam levar à reunificação da sociedade tailandesa que, apesar das grandes clivagens sociais e económicas, encontre os pontos comuns e cure as feridas do passado.
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