Termina hoje o segundo dia para a apresentação das candidaturas para os lugares a preencher nas eleições legislativas.
Os cerca de 53 milhões de eleitores terá de votar duas vezes no próximo dia 3 de Julho ou a 26 de Junho dia para as votações antecipadas daqueles que não podem exercer o seu dever no dia agendado. Votam uma vez no candidato do seu círculo eleitoral (antes da revisão Constitucional de Fevereiro de 2011 havia vários candidatos em cada círculo) e uma outra no partido que preferem na lista nacional.
Acontece amiúde votar-se num partido a nível local e num partido diferente a nível nacional. A relação directa de um candidato com os eleitores do seu círculo eleitoral é por vezes mais forte do que a simpatia que esse mesmo eleitor possa ter por um determinado partido a assim acontece haver votos diferentes. Um dos casos que pude constatar directamente é o relacionado com candidatos do partido Bhum Jai Thai que nas eleições de 2007 foram eleitos pelo partido PPP (thaksinista). Muitos eleitores questionados sobre a tendência do seu voto diziam votar no candidato que anteriormente tinham eleito (embora actualmente sob diferente bandeira) mas ao mesmo tempo "queriam Thaksin" dizendo votar no partido que o apoia, o Pheu Thai.
Haverá, de acordo com a última revisão constitucional, 375 deputados eleitos em círculos uninominais e 125 deputados eleitos a nível nacional numa lista partidária única. O Pheu Thai é o único partido que concorrerá em todos os círculos eleitorais seguido pelos Democratas que irão falhar poucos círculos. De resto a maioria dos partidos concorrerá somente nos círculos onde esperam poder ter sucesso. A nível nacional haverá contudo muitos partidos a concorrer. No Parlamento recentemente dissolvido havia deputados de 9 partidos e no futuro não será muito diferente embora se apresentem dois ou três novos partidos com alguma possibilidade de elegerem um pequeno número de deputados.
A campanha avançou ontem no meio de acusações mútuas entre os dois principais partidos, o PT e os Democratas, fundamentalmente ao nível de segundos planos. Abhisit só se manifestou para mostrar o seu desagrado com a contestação que sofreu durante o dia de campanha por parte dos seus adversários solicitando à Comissão Eleitoral que tomasse medidas mas esta saiu em defesa dos opositores dizendo que a forma como protestaram era legítima e estava dentro do código de conduta eleitoral. O incidente fez com que o PM em exercício decidisse mudar por completo o seu corpo de segurança que desde hoje passará a estar confiado a um serviço especial em detrimento dos militares do Regimento de Infantaria 21 que prestavam aquele serviço até ontem.
Surpreendente foi uma sondagem, que vale o que valem as sondagens, publicada pelo The Nation (jornal bem próximo do poder) sobre as intenções de voto em Bangkok, onde tradicionalmente os Democratas vencem, e que mostrava, apesar de haver ainda uma maioria de 52% de indecisos, uma significativa vantagem da candidata do Pheu Thai. Os números são os seguintes: PT 25,8% vs Democratas 14,7% no que respeita a lista nacional. Quanto ás listas locais (Bangkok tem vários círculos) os números eram: 26,3% contra 15,2% favorável ao PT. Perguntados quem queriam ver como Primeiro-ministro os residentes de Bangkok entrevistados responderam: 26,9 % contra 17,4% a favor da jovem irmã de Thaksin. O comentário a esta sondagem, também repetido noutros jornais, era da dificuldade que os Democratas iriam ter para tentar manter a larga maioria de lugares detida na capital (30 contra 19 do PT).
Ainda faltam contudo cerca de 40 dias.
Os cerca de 53 milhões de eleitores terá de votar duas vezes no próximo dia 3 de Julho ou a 26 de Junho dia para as votações antecipadas daqueles que não podem exercer o seu dever no dia agendado. Votam uma vez no candidato do seu círculo eleitoral (antes da revisão Constitucional de Fevereiro de 2011 havia vários candidatos em cada círculo) e uma outra no partido que preferem na lista nacional.
Acontece amiúde votar-se num partido a nível local e num partido diferente a nível nacional. A relação directa de um candidato com os eleitores do seu círculo eleitoral é por vezes mais forte do que a simpatia que esse mesmo eleitor possa ter por um determinado partido a assim acontece haver votos diferentes. Um dos casos que pude constatar directamente é o relacionado com candidatos do partido Bhum Jai Thai que nas eleições de 2007 foram eleitos pelo partido PPP (thaksinista). Muitos eleitores questionados sobre a tendência do seu voto diziam votar no candidato que anteriormente tinham eleito (embora actualmente sob diferente bandeira) mas ao mesmo tempo "queriam Thaksin" dizendo votar no partido que o apoia, o Pheu Thai.
Haverá, de acordo com a última revisão constitucional, 375 deputados eleitos em círculos uninominais e 125 deputados eleitos a nível nacional numa lista partidária única. O Pheu Thai é o único partido que concorrerá em todos os círculos eleitorais seguido pelos Democratas que irão falhar poucos círculos. De resto a maioria dos partidos concorrerá somente nos círculos onde esperam poder ter sucesso. A nível nacional haverá contudo muitos partidos a concorrer. No Parlamento recentemente dissolvido havia deputados de 9 partidos e no futuro não será muito diferente embora se apresentem dois ou três novos partidos com alguma possibilidade de elegerem um pequeno número de deputados.
A campanha avançou ontem no meio de acusações mútuas entre os dois principais partidos, o PT e os Democratas, fundamentalmente ao nível de segundos planos. Abhisit só se manifestou para mostrar o seu desagrado com a contestação que sofreu durante o dia de campanha por parte dos seus adversários solicitando à Comissão Eleitoral que tomasse medidas mas esta saiu em defesa dos opositores dizendo que a forma como protestaram era legítima e estava dentro do código de conduta eleitoral. O incidente fez com que o PM em exercício decidisse mudar por completo o seu corpo de segurança que desde hoje passará a estar confiado a um serviço especial em detrimento dos militares do Regimento de Infantaria 21 que prestavam aquele serviço até ontem.
Surpreendente foi uma sondagem, que vale o que valem as sondagens, publicada pelo The Nation (jornal bem próximo do poder) sobre as intenções de voto em Bangkok, onde tradicionalmente os Democratas vencem, e que mostrava, apesar de haver ainda uma maioria de 52% de indecisos, uma significativa vantagem da candidata do Pheu Thai. Os números são os seguintes: PT 25,8% vs Democratas 14,7% no que respeita a lista nacional. Quanto ás listas locais (Bangkok tem vários círculos) os números eram: 26,3% contra 15,2% favorável ao PT. Perguntados quem queriam ver como Primeiro-ministro os residentes de Bangkok entrevistados responderam: 26,9 % contra 17,4% a favor da jovem irmã de Thaksin. O comentário a esta sondagem, também repetido noutros jornais, era da dificuldade que os Democratas iriam ter para tentar manter a larga maioria de lugares detida na capital (30 contra 19 do PT).
Ainda faltam contudo cerca de 40 dias.
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