O governo de Abhisit Vejajjiva na sua reunião de ontem mostrou ao país que não só está preocupado e empenhado nas eleições intercalares do próximo Domingo como está a pensar já nas eleições que irá convocar no próximo ano se tudo correr de feição neste dia 12.
Assim, o Concelho decidiu o seguinte:
- Uma linha de crédito individual até 5 milhões de baht para taxistas e moto-taxistas (eternos aliados dos vermelhos) para "melhorar as suas condições de vida" segundo se lê na decisão;
- Manutenção do preço do diesel (artificial) abaixo da barreira psicológica dos 30 baht/litro;
- Inclusão dos 24 milhões de trabalhadores com contractos de trabalho temporário no sistema de segurança social contribuindo os trabalhadores com 100 baht/mês e o governo com o restante;
- Aumento do salário mínimo em 11 baht dia, já a partir deste dia 9. A Federação da Indústria já afirmou que esta medida terá como consequência o aumento dos custos de produção em 5%;
- O Ministério do Comércio foi entrtetanto encarregado de assegurar que o preço dos bens essenciais de alimentação não sofre aumentos;
Numa decisão separada, o Ministro do Interior, afirmando não necessitar de alterar o seu orçamento visto ter verbas acessíveis de outras rubricas orçamentais e portanto ter autonomia para tal, decidiu aumentar os executivos das autarquias em 100% (não é engano é 100 – cem -).
Saúdam-se todas estas medidas que ajudam o povo mas fica sempre, para além da certeza do verdadeiro objectivo, em nada escondido, uma pergunta!
Porque é que quando estava na oposição o partido Democrata criticou fortemente medidas exactamente iguais (o apoio aos taxistas foi mesmo menor - 1 milhão) tomadas pelo partido do poder na altura, o partido de Thaksin?
Quando será que, em todo o mundo, já que isto não se passa só na Tailândia, os partidos políticos e os seus líderes, irão ser chamados a assumir a responsabilidade pelas suas palavras e afirmações. Qual será o sistema político que permitirá àqueles que votam terem no poder gente de uma só palavra e interessada em servir os interesses daqueles que no fim pagam os seus salários com o seu trabalho e os seus impostos?
Repito isto acontece quer aqui quer em Portugal quer em qualquer outro país do Mundo tenha ele o regime político que tiver.
Entretanto o Programme for International Students Assessment (PISA) 2009 da OCDE acabou de vir a lume e traz muito más notícias para o país. Num universo estudado de 65 países a Tailândia queda-se por um muito modesto 50 º lugar com todas as notas significativamente abaixo da média registada (422 vs 492 em leitura, 422 vs 496 em ciências e 419 vs 496 em matemática básica).
Há muito para reflectir, muito para trabalhar e muito para mudar.
Assim, o Concelho decidiu o seguinte:
- Uma linha de crédito individual até 5 milhões de baht para taxistas e moto-taxistas (eternos aliados dos vermelhos) para "melhorar as suas condições de vida" segundo se lê na decisão;
- Manutenção do preço do diesel (artificial) abaixo da barreira psicológica dos 30 baht/litro;
- Inclusão dos 24 milhões de trabalhadores com contractos de trabalho temporário no sistema de segurança social contribuindo os trabalhadores com 100 baht/mês e o governo com o restante;
- Aumento do salário mínimo em 11 baht dia, já a partir deste dia 9. A Federação da Indústria já afirmou que esta medida terá como consequência o aumento dos custos de produção em 5%;
- O Ministério do Comércio foi entrtetanto encarregado de assegurar que o preço dos bens essenciais de alimentação não sofre aumentos;
Numa decisão separada, o Ministro do Interior, afirmando não necessitar de alterar o seu orçamento visto ter verbas acessíveis de outras rubricas orçamentais e portanto ter autonomia para tal, decidiu aumentar os executivos das autarquias em 100% (não é engano é 100 – cem -).
Saúdam-se todas estas medidas que ajudam o povo mas fica sempre, para além da certeza do verdadeiro objectivo, em nada escondido, uma pergunta!
Porque é que quando estava na oposição o partido Democrata criticou fortemente medidas exactamente iguais (o apoio aos taxistas foi mesmo menor - 1 milhão) tomadas pelo partido do poder na altura, o partido de Thaksin?
Quando será que, em todo o mundo, já que isto não se passa só na Tailândia, os partidos políticos e os seus líderes, irão ser chamados a assumir a responsabilidade pelas suas palavras e afirmações. Qual será o sistema político que permitirá àqueles que votam terem no poder gente de uma só palavra e interessada em servir os interesses daqueles que no fim pagam os seus salários com o seu trabalho e os seus impostos?
Repito isto acontece quer aqui quer em Portugal quer em qualquer outro país do Mundo tenha ele o regime político que tiver.
Entretanto o Programme for International Students Assessment (PISA) 2009 da OCDE acabou de vir a lume e traz muito más notícias para o país. Num universo estudado de 65 países a Tailândia queda-se por um muito modesto 50 º lugar com todas as notas significativamente abaixo da média registada (422 vs 492 em leitura, 422 vs 496 em ciências e 419 vs 496 em matemática básica).
Há muito para reflectir, muito para trabalhar e muito para mudar.
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