A vida corre calma em Bangkok e as comemorações do 83 aniversário do Rei Rama IX decorreram sem incidentes e com a pompa habitual.
O reverendo monarca deixou uma vez mais o hospital onde se encontra desde Setembro de 2009, a segunda vez num muito curto espaço de tempo, para se dirigir ao Palácio adjacente ao Templo do Buda Esmeralda onde na sala do trono conhecida pelo nome de Amarin Winitchai, recebeu os dignitários e para eles, e para todo o povo através da Televisão, falou durante cerca de 7 minutos deixando uma mensagem simbólica sobre o dever dos tailandeses pensarem nos outros e praticarem o bem colectivo.
Numa altura em que as divisões existentes na sociedade continuam fortes e bem visíveis a mensagem foi bem escolhida já que nenhum grupo, nenhuma cor ou sentido político se pode dela apropriar pois ela é dirigida a todos os tailandeses de todos os cantos do país e sectores da sociedade.
Do ponto de visto da especulação política, que sempre é feita nestes momentos, a aparição do Rei um público foi comparada com a última que aconteceu ao mesmo local, aquando da celebração dos 60 anos do seu casamento. Os principais comentários aparecem relacionados com a forma como a televisão cobriu o acontecimento. Na anterior visita a Rainha era constantemente foco de "clos-ups" e as câmaras focaram os intervenientes principais. Chai Chidchob, o presidente do Parlamento, Abhisit, o PM e o general Anupong, à altura o Chefe do Estado-maior do exército, isto para alem dos outros membros da família real presentes.
Nesta última saída do Rei, em tudo semelhante com a anterior, a Rainha nunca foi focada, aliás foi sempre vista num muito discreto plano, embora se pudesse observar estar mais magra e eventualmente fatigada, (note-se que este é a primeira aparição pública da Rainha desde que saiu do hospital de Chulalongkorn, faz mais de dois meses). Quem mereceu honras de focagens mais de perto foi o Príncipe herdeiro, Chai, Abhisit mas desta vez nem uma imagem do novo, todo-poderoso CEMA, Prayuth Chan-ocha.
Nas ruas acotovelavam-se muitas pessoas ávidas de verem "o seu Rei" e de o saudarem com o habitual "longa vida Majestade". O dia terminou com uma grande manifestação promovida pelo Governo, onde estavam todos os dignitários e funcionários superiores, cerimónia que aconteceu ás 7:29 da noite, uma hora considerada auspiciosa para o Monarca. Nessa festa foram lançados 84.000 balões, um número impressionante e relativo ao início dos 84 anos do Rei altura em que completa o 7º ciclo da sua longa vida.
Até ao final da semana haverá um pouco por todo o país celebrações relativas à ocasião mas já nenhuma mais contará com a presença do Monarca que, por exemplo hoje, se faz representar na recepção ao corpo diplomático pelo herdeiro o Príncipe Vajiralongkorn.
Dois outros eventos agitam também a capital.
As próximas eleições intercalares no próximo Domingo onde a coligação no poder testa a força actual do partido da oposição e a esperada visita de Thaksin Shinawatra, na próxima semana e a convite do Senado americano, a Washington DC, para testemunhar num painel de Direitos Humanos acerca dos acontecimentos recentes na Tailândia. O Ministro Kasit já começou de novo a agitar a questão da extradição do fugitivo ex PM dizendo que o acusador público deveria actuar mas este já disse que isso não era um assunto deles, como se solicitar a extradição de uma pessoa não tenha de ser devido àquele estar acusado de um crime que tal o justifique e portanto necessite de um mandado internacional de captura para tal.
O facto é que a Tailândia nunca solicitou à Interpol a captura do condenado Thaksin, apesar de tal facto ter sido anunciado vezes sem contas pelo MNE Kasit, e será extremamente improvável que o consigam fazer a tempo desta vez, isto para não se referir o mérito ou não dum eventual pedido.
O reverendo monarca deixou uma vez mais o hospital onde se encontra desde Setembro de 2009, a segunda vez num muito curto espaço de tempo, para se dirigir ao Palácio adjacente ao Templo do Buda Esmeralda onde na sala do trono conhecida pelo nome de Amarin Winitchai, recebeu os dignitários e para eles, e para todo o povo através da Televisão, falou durante cerca de 7 minutos deixando uma mensagem simbólica sobre o dever dos tailandeses pensarem nos outros e praticarem o bem colectivo.
Numa altura em que as divisões existentes na sociedade continuam fortes e bem visíveis a mensagem foi bem escolhida já que nenhum grupo, nenhuma cor ou sentido político se pode dela apropriar pois ela é dirigida a todos os tailandeses de todos os cantos do país e sectores da sociedade.
Do ponto de visto da especulação política, que sempre é feita nestes momentos, a aparição do Rei um público foi comparada com a última que aconteceu ao mesmo local, aquando da celebração dos 60 anos do seu casamento. Os principais comentários aparecem relacionados com a forma como a televisão cobriu o acontecimento. Na anterior visita a Rainha era constantemente foco de "clos-ups" e as câmaras focaram os intervenientes principais. Chai Chidchob, o presidente do Parlamento, Abhisit, o PM e o general Anupong, à altura o Chefe do Estado-maior do exército, isto para alem dos outros membros da família real presentes.
Nesta última saída do Rei, em tudo semelhante com a anterior, a Rainha nunca foi focada, aliás foi sempre vista num muito discreto plano, embora se pudesse observar estar mais magra e eventualmente fatigada, (note-se que este é a primeira aparição pública da Rainha desde que saiu do hospital de Chulalongkorn, faz mais de dois meses). Quem mereceu honras de focagens mais de perto foi o Príncipe herdeiro, Chai, Abhisit mas desta vez nem uma imagem do novo, todo-poderoso CEMA, Prayuth Chan-ocha.
Nas ruas acotovelavam-se muitas pessoas ávidas de verem "o seu Rei" e de o saudarem com o habitual "longa vida Majestade". O dia terminou com uma grande manifestação promovida pelo Governo, onde estavam todos os dignitários e funcionários superiores, cerimónia que aconteceu ás 7:29 da noite, uma hora considerada auspiciosa para o Monarca. Nessa festa foram lançados 84.000 balões, um número impressionante e relativo ao início dos 84 anos do Rei altura em que completa o 7º ciclo da sua longa vida.
Até ao final da semana haverá um pouco por todo o país celebrações relativas à ocasião mas já nenhuma mais contará com a presença do Monarca que, por exemplo hoje, se faz representar na recepção ao corpo diplomático pelo herdeiro o Príncipe Vajiralongkorn.
Dois outros eventos agitam também a capital.
As próximas eleições intercalares no próximo Domingo onde a coligação no poder testa a força actual do partido da oposição e a esperada visita de Thaksin Shinawatra, na próxima semana e a convite do Senado americano, a Washington DC, para testemunhar num painel de Direitos Humanos acerca dos acontecimentos recentes na Tailândia. O Ministro Kasit já começou de novo a agitar a questão da extradição do fugitivo ex PM dizendo que o acusador público deveria actuar mas este já disse que isso não era um assunto deles, como se solicitar a extradição de uma pessoa não tenha de ser devido àquele estar acusado de um crime que tal o justifique e portanto necessite de um mandado internacional de captura para tal.
O facto é que a Tailândia nunca solicitou à Interpol a captura do condenado Thaksin, apesar de tal facto ter sido anunciado vezes sem contas pelo MNE Kasit, e será extremamente improvável que o consigam fazer a tempo desta vez, isto para não se referir o mérito ou não dum eventual pedido.
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