segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Educação e Formação

O país está horrorizado com a descoberta na morgue de um templo de milhares de fetos humanos provenientes de clínicas de aborto clandestinas.

No país a prática da interrupção voluntária da gravidez só é permitida em casos de violação, incesto ou de haver perigo para a vida da mãe.

Todos os outros casos são ilegais mas com o crescendo número de menores que acabam engravidando o recurso ao aborto ilegal é comum especialmente nessa população jovem e estudantil.

Esta questão é sempre uma questão extremamente dificuldade de ser resolvida ou mesmo discutida devido aos tabus culturais, sociais e religiosos vigentes.

Se por um lado é condenável pelo outro ao ser consumada o melhor é que seja feita com todas as garantias médicas e psicológicas para todos os envolvidos.

No fundo a questão tem é de ser resolvida através da prevenção e de acções formativas e educativas.

A educação das pessoas é sem dúvida a melhor medicina para praticamente 100% dos males das sociedades actuais.

Informação correcta e independente, acesso generalizado e sem medos a essa informação aconselhamento eficaz dos professores e da família e acima de tudo bons exemplos capazes de mostrarem às gentes jovens o caminho certo são os grandes ingredientes para que a sociedade obtenha um colectivo pleno de capacidades e fortalezas para enfrentar os desafios diários.

Como em todos os cantos do Mundo aparecem agora imensas propostas para rever a lei sobre a interrupção da gravidez mas ainda não li nenhuma proposta para introduzir na escola mais informação e formação específica sobre as condutas perigosas que poderão abrir as portas para actos indesejados como estes..

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